sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Casal que batizou filho de Adolf Hitler perde a guarda dos três filhos

27/10/2011 18h04 - Atualizado em 27/10/2011 18h04

Heath e Deborah Campbell haviam vencido causa em corte de New Jersey.
Caso veio à tona em 2009, quando loja recusou fazer bolo de aniversário.
Do G1, em São Paulo




Foto de Adolf Hitler Campbell com os pais foi tirada
em dezembro de 2008 (Foto: AP)
O casal Americano Heath e Deborah Campbell perdeu a guarda dos três filhos após batizar um deles de Adolf Hitler e outro de Aryan Nation ("Nação Ariana", em inglês).

Em entrevista ao canal americano NBC, os pais disseram ter perdido a guarda dos filhos apesar de terem ganhado a batalha na justiça numa corte de New Jersey.
“Na verdade, o juiz e o DYFS (Divisão da Juventude e Família de New Jersey) nos disseram que não havia evidência de abuso e que esses eram os nomes deles. Eles foram levados por causa dos seus nomes”, disse Heath à emissora.
Um tribunal de apelações de Nova Jersey (leste) já havia retirado, no ano passado, a custódia dos três filhos do casal.
Na ocasião, a razão evocada pela Justiça não foi diretamente vinculada aos nomes, mas ao contexto do lar "perigoso para as crianças, visto que os dois adultos são desempregados, com problemas psicológicos".
O pai vê censura na ação. “Isso aqui é a América, eles dizem que você é livre, você tem o direito de dar o nome que quiser a seus filhos, não importa qual”, disse.

O caso começou em 2009, quando uma loja se recusou a decorar o bolo de aniversário com o nome “Adolf Hitler Campbell”.

“Não significa que ele vai crescer e se tornar um assassino ou nada disso. Eu só queria encomendar um bolo e isso virou um circo sobre racismo”, disse a mãe.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/casal-que-batizou-filho-de-adolf-hitler-perde-guarda-dos-tres-filhos.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Expulso no fim, Juan diz que foi chamado de "macaco" pelo árbitro


Lateral disse que foi reclamar por causa dos acréscimos do jogo, mas ouviu a ofensa racista do colombiano

Gazeta 27/10/2011 00:32



Não foi só a derrota por 2 a 0 para o Libertad em Assunção e a eliminação na Copa Sul-Americana que irritaram Juan na noite desta quarta-feira. O lateral esquerdo foi expulso no último minuto do jogo e deixou o gramado do estádio Nicolás Leoz acusando o árbitro colombiano Wilmar Roldán de racismo.

"Fui cobrá-lo por ter dado só três minutos [de acréscimo] e ele virou falando 'sai daqui macaco'. Falei para me chamar de macaco de novo e ele, covardemente como fez o jogo todo, me expulsou. É brincadeira o que fazem", reclamou o camisa 6 em entrevista à TV Globo.

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O jogador se envolveu em confusão geral segundos antes de Roldán determinar o final da partida que tirou o São Paulo da competição logo nas oitavas de final. Os jogadores do clube brasileiro fizeram um cerco no árbitro no momento em que ele apitou pela última vez.

A pressão dos atletas vindos do Morumbi fez com que os policiais fossem proteger o trio de arbitragem. Logo o estreante técnico Emerson Leão interveio para tirar seus atletas da confusão e leva-los logo aos vestiários do estádio paraguaio.

Entre na Torcida Virtual do São Paulo e comente sobre as acusações de Juan



Para relatar a ofensa, Juan foi o único a dar entrevista no gramado. Todos os outros atletas seguiram calados e emburrados pela confusão e a derrota diante do Libertad até as dependências internas do estádio Nicolás Leoz.

Eliminado da Sul-Americana, que dá ao seu campeão uma vaga na Libertadores, o São Paulo, sexto colocado do Brasileiro, terá que lutar pela classificação ao seu torneio predileto na liga nacional. Já neste domingo, enfrenta o líder Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro.

http://esporte.ig.com.br/futebol/expulso-no-fim-juan-diz-que-foi-chamado-de-macaco-pelo-arbitro/n1597327447310.html