terça-feira, 28 de junho de 2011

Panicats em pânico Gostosonas do programa da Rede TV! assumem rivalidade por trás das câmeras e trocam acusações que envolvem até religião

Panicats em pânico

Gostosonas do programa da Rede TV! assumem rivalidade por trás das câmeras e trocam acusações que envolvem até religião

Rio - Ao vivo, os humoristas do ‘Pânico’ dizem que formam uma família. Mas parece que isso não é bem verdade, pelo menos quando o assunto é entre as panicats. Desde que entrou no programa, em 2008, Juju Salimeni e Nicole Bahls não se bicam. Isso porque a loura é adepta da umbanda há seis anos e já teria até feito trabalhos contra a morena. “Dentro da minha religião, a católica, não consigo aceitar o sacrifício de animais para atrasar a vida de pessoas. A religião é para o bem e, às vezes, ela a usa para o mal”, ataca Nicole.
Na umbanda há seis anos, Juju chegou a convidar a colega para participar dos cultos. Mas Nicole preferiu se afastar, o que iniciou uma série de baixarias nos bastidores do programa. “Muitas pessoas ainda têm preconceito com a religião. Em casa, rezo, acendo minhas velas, peço para Iemanjá, faço meus banhos”, explica Juju, que conta ser filha de Iemanjá e Ogum.
Foto: Wayne Camargo / Divulgação
Nicole(E), Dani, Juju e Babi ganham R$ 10 mil por mês cada uma para trabalhar no ‘Pânico’ | Foto: Wayne Camargo / Divulgação
Mas parece que Juju andou passando dos limites e vem usando suas ‘técnicas’ para derrubar as concorrentes. Um funcionário do programa que não quis se identificar conta que já viu a loura aprontando mil histórias para atrapalhar a vida de várias panicats. Juju, inclusive, teria feito macumba para que Nicole ficasse doente e faltasse ao programa de domingo — motivo de demissão na casa — e até para que sua bunda caísse. 

Ainda segundo o funcionário, o caso mais grave envolvendo Juju foi no dia em que a loura, depois de fazer seus trabalhos, aproveitou as cinzas que restaram e jogou-as na mala da inimiga, provocando o maior barraco. Juju se defende, mas não esconde a ‘falta de afinidade’ com Nicole. “Eu trabalho muito e não tenho problema com ninguém. Se aconteceu dentro da Rede TV!, lá tem câmeras. Não seria louca de fazer nada disso. Não ouvi essa história”.

Desde esse episódio, Nicole conseguiu, junto à produção, um camarim exclusivo para ela, o que gerou uma onda de ciúmes entre as outras gatas que, apesar de não falarem abertamente, não se sentem confortáveis com essa situação e, por coincidência ou não, se tornaram mais amigas de Juju. “Minhas melhores amigas são a Dani (Bolina) e a Babi (Rossi). Acho que a gente têm mais afinidade e não gosto de ficar sozinha. Se ela prefere um camarim só para ela, o problema não é meu”, defende-se a panicat.

A amizade com Dani está marcada na pele. Ela e Juju fizeram um ‘pacto de amizade’ e carregam, tatuados no corpo, um diamante que simboliza essa união fraternal.

GRANA PRETA

Apesar das desavenças constantes, quando o assunto é dinheiro, as gostosas parecem estar sempre unidas. Todas recebem um salário de R$ 10 mil por mês da Rede TV!, mas faturam mesmo é com eventos. Para tirar fotos, dar autógrafos e permanecer em uma festa pelo período de 2 horas, ou mesmo para produzirem fotos mais sensuais para algum catálogo publicitário, embolsam entre R$ 7 e R$ 12 mil. 

Quando as viagens são mais longas, o cachê cresce. Em todos os casos, o contrato tem uma cláusula garantindo que, em caso de gravação — agendadas sempre em cima da hora —, elas precisam cancelar o compromisso e priorizar o programa.Para complementar a renda, elas ainda lucram com as propagandas veiculadas no ‘Pânico’, com participação em merchandising e ações de marketing das empresas.

Briguinhas e desavenças, negócios à parte. Em um contrato firmado recentemente com a Dafra Motors, Juju e Nicole aparecerão juntinhas. As duas terão que aprender a pilotar uma motocicleta e, por dois meses de trabalho, vão receber um cachê de R$ 50 mil.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Myrian Rios causa polêmica ao relacionar gays com pedofilia no Rio


27/06/2011 16h55 - Atualizado em 27/06/2011 18h02


Assessoria da deputada estadual disse que houve um 'mal-entendido'.
Ela é contrária à PEC 23/2007, que deve ser votada em agosto.

Tássia ThumDo G1 RJ
Myrian Rios causou polêmica com discurso na Alerj, no último dia 22 (Foto: Divulgação / Alerj)Myrian Rios causou polêmica em discurso na Alerj
no último dia 22 (Foto: Divulgação / Alerj)
A deputada estadual Myrian Rios (PDT - RJ) causou polêmica entre homossexuais e simpatizantes ao declarar-se contra a PEC 23/2007, que muda a constituição do estado do Rio incluindo a orientação sexual como direito fundamental.
Ao discursar na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na última terça-feira (22), ela disse que não contrataria empregados gays para trabalhar em sua casa, já que eles poderiam praticar pedofilia contra seus filhos e utilizar a prerrogativa da PEC para se manter no emprego, mesmo após cometer o crime.
Eu tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa, se for da minha vontade. Digamos que eu tenho duas meninas em casa, seja mãe de duas meninas, e resolva contratar uma babá. E sssa babá mostra que a orientação sexual dela é de ser lésbica. Se a minha orientação sexual não for essa, for contrária, e eu querer demití-la, eu não posso. Eu vou estar enquadrada nessa PEC, como preconceituosa e discriminativa. "
Myrian Rios, deputada estadual (PDT-RJ)
“Eu tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa, se for da minha vontade. Digamos que eu tenho duas meninas em casa, seja mãe de duas meninas, e resolva contratar uma babá. E sssa babá mostra que a orientação sexual dela é de ser lésbica. Se a minha orientação sexual não for essa, for contrária, e eu querer demiti-la, eu não posso. Eu vou estar enquadrada nessa PEC, como preconceituosa e discriminativa. Ué são os mesmos direitos", afirmou.
Myrian Rios continuou o seu discurso, dizendo que "o  direito que a babá tem de se manifestar da orientação sexual dela como lésbica, eu tenho como mãe, de não querê-la na minha casa, para ser babá das minhas filhas. Me dá licença? São os mesmo direitos. Com essa PEC, eu vou ter que manter a babá na minha casa, cuidando das minhas meninas, e sabe Deus, se ela inclusive não vai cometer a pedofilia com elas. E eu não vou poder fazer nada. Eu não vou poder demití-la”.
Este é o primeiro mandato de Myrian Rios como deputada estadual. Em sua ficha no site da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), ela diz que tem duas formações - atriz e missionária católica.
Aqui em casa, eu gostaria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie, como está em Gênesis. No momento em que eu descobrir que o motorista é homossexual e poderia, de uma maneira ou de outra, tentar bolinar o meu filho, eu não sei. De repente, poderia partir para uma pedofilia com os meninos. Eu não vou poder demití-lo. A PEC não permite porque eu vou estar causando um prejuízo a esse rapaz homossexual."
Myrian Rios, deputada estadual (PDT-RJ)
Motorista homossexual
Myrian Rios diz ainda que caso contratasse um motorista para seus filhos, e o mesmo fosse gay, ele poderia também cometer pedofilia contra seus filhos.
“Aqui em casa, eu gostaria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie, como está em Gênesis. No momento em que eu descobrir que o motorista é homossexual e poderia, de uma maneira ou de outra, tentar bolinar o meu filho, eu não sei. De repente, poderia partir para uma pedofilia com os meninos. Eu não vou poder demití-lo. A PEC não permite porque eu vou estar causando um prejuízo a esse rapaz homossexual”.
Parentes gays
Ao final de seu discurso, a deputada disse que tem parentes gays, mas mesmo assim é contra a PEC 23/2007.
“Agora é um testemunho. Eu na minha casa, eu tenho primos e familiares lésbicas e homens homossexuais. O que eu posso fazer? São pessoas íntimas da minha família, que eu respeito, que eu amo, oro, rezo, clamo e vou fazer o que? É a opção sexual deles. Agora não os desrespeito, não sou preconceituosa, não deixo de conversar com eles, não deixo de amá-los como seres humanos e filhos de Deus. Mas não vou permitir que por uma desculpa de querer proteger ou para que se acabe com a violência e a homofobia, a gente abra uma porta para a pedofilia.”
"Mal-entendido", diz assessoria
A assessoria de imprensa da deputada informou, nesta segunda-feira (27), que houve um “mal-entendido” em relação ao discurso. Ainda segundo os assessores de Myrian Rios, ela não é contra o homossexualismo e defende o direito de liberdade sexual.
A segunda votação da PEC 23/2007, de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT-RJ), não aconteceu por falta de quórum. Segundo a assessoria de imprensa da Alerj, o presidente da casa, o deputado Paulo Melo (PMDB-RJ) vai definir uma nova data para votação, o que deve acontecer apenas em agosto, após o recesso dos parlamentares que se inicia em 1º de julho.