sábado, 26 de setembro de 2009

Danny Glover, en museo de La Ruta del Esclavo en Matanzas

La Habana, 22 de Septiembre de 2009

Danny Glover, en museo de La Ruta del Esclavo en Matanzas

Danny Glover, reconocido actor norteamericano, dijo sentirse emocionado y asaltado por innumerables recuerdos históricos , luego de recorrer las salas del museo de La Ruta del Esclavo, en esta ciudad.

El destacado activista por los derechos de los afroamericanos en los Estados Unidos, comentó a la prensa, a propósito del Día mundial por la Paz, la frase histórica de la luchadora mexicana Dolores Huerta, cuando expresaba todos somos africanos.

No sé si seré bueno para enviar al mundo un mensaje, pero sí recuerdo a esa mujer extraordinaria, que junto a César Chávez fundó el Sindicato Nacional de los Trabajadores del Campo Unido, cuando afirmaba que todos somos africanos, desde los más blancos hasta los más negros , dijo Glover.

Después de la visita por las salas que revelan la trata negrera en la Isla y siglos de esclavitud, el artista narró que hace unos meses estuvo en Ghana, en la costa desde donde se embarcaban, de manera inhumana, los esclavos hacia Cuba.

Aunque yo vengo de los Estados Unidos, la memoria histórica de la esclavitud vista desde esta experiencia me admite un sentido de pertenencia de este lugar, por tanto lo primero que me emociona estar aquí, y conocer de rebeliones y resistencia , agregó.

También elogió la actuación del conjunto folklórico Afrocuba, bajo la dirección del maestro Francisco Zamora (Minini) que, con danzas, toques y movimientos, trajeron a los muros del vetusto Castillo de San Severino los cantos de añoranzas y nostalgia de los negros traídos de África.

Glover se encuentra en Cuba junto a su coterráneo y colega Harry Belafonte y a James Early, prestigioso investigador del Instituto Cultural del museo nacional de Estados Unidos, Smithsonian e inauguraron el viernes último en La Habana la Casa del Cine del Caribe. (Cubadebate)



http://www.granma.cu/espanol/2009/septiembre/mar22/danny.html


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Frei diz que UNEGRO era contra Estatuto

notícias

Frei diz que UNEGRO era contra Estatuto
Por: Redação - Fonte: Afropress - 19/9/2009

S. Paulo - O ex-coordenador do Fórum S. Paulo da Igualdade Racial e ex-diretor executivo da Educafro, Frei Antonio Leandro da Silva (foto), disse que, à época das mobilizações iniciadas pelo Fórum, em S. Paulo, em 2006 e 2007, a UNEGRO (União de Negros pela Igualdade) era contrária a aprovação do Estatuto, considerando que o mesmo estava esvaziado de seu conteúdo e também por causa da ausência do fundo de Promoção da Igualdade Racial.

A UNEGRO é a entidade que reúne ativistas e militantes filiados ou próximos ao PC do B, e na recente II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, reuniu a maioria dos delegados organizados presentes - cerca de 20%.

Polêmica

Frei Leandro fez a revelação ao rebater afirmações do coordenador da UNEGRO, o historiador Edson França, de que há oportunismo nas críticas feitas ao projeto do Estatuto aprovado e que será apreciado pelo Senado, fruto de um acordo entre os parlamentares da Comissão Especial composta na Câmara dos Deputados.

“Penso que o debate gira em torno de duas questões: primeira, a crítica procede porque não se trata apenas de um acordo com o DEM senão pelo esvaziamento do conteúdo do Estatuto, em troca de que? E aí entra a segunda questão, porque, politicamente, muitos estudos já analisaram os procedimentos de como se processa o debate parlamentar; por exemplo, Max Weber (1864-1920), na Sociologia Compreensiva, no ensaio sobre a “Ciência como vocação”, analisa o significado de “política” como “participação no poder ou a luta para influir na distribuição de poder, seja entre Estados ou entre grupos dentro de um Estado”. Portanto, aqui se avança no debate crítico-consciente, ao invés de ignorá-lo“, afirmou.

Frei Leandro lembrou que “segundo Weber, alguns políticos profissionais chegam ao poder por vocação – no sentido de uma obrigação; porém, outros alcançam o poder por conveniência, isto é, para sobreviver dos salários pagos pelo Estado“, acrescentou.

Diante da posição contrária manifestada pela UNEGRO na época da mobilização em defesa do Estatuto da postura a favor tornada pública agora, o Frei pergunta. “O que isso significa?”
Afropress ligou para o historiador Edson França, porém, não conseguiu localizá-lo para falar sobre as declarações do Frei.


http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=2013