domingo, 25 de abril de 2010

UNEB: PORTAS ABERTAS PARA LIBÉRIA

09/04/2010

UNEB: PORTAS ABERTAS PARA LIBÉRIA
UNEB recebe presidenta da Libéria, que esteve em visita à Bahia - Ellen Johnson-Sirleaf, primeira e única mulher chefe de estado na África, faz palestra sobre Brasil, Libéria e Diáspora Africana - Dia 8/abril, no Museu de Ciência e Tecnologia (MC&T), em Salvador - Leia REPORTAGEM

Na visita da presidenta da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, à Universidade do Estado da Bahia (UNEB), nessa quinta-feira, dia 8 de abril, a estadista anunciou duas boas notícias para o povo baiano: a possibilidade de parceria com o país africano nas áreas de agricultura e energia (biodiesel), mineração e petróleo; e o passe livre a afrodescendentes brasileiros para aquisição de dupla cidadania na Libéria.

Johnson-Sirleaf, primeira e única mulher chefe de estado de um país africano, esteve no Museu de Ciência e Tecnologia (MC&T) da UNEB, em Salvador, para ministrar a palestra intitulada Brasil, Libéria, a Diáspora Africana e o Reconhecimento da Diáspora como Extensão do Continente pela União Africana.

Em sua fala, a presidenta destacou a necessidade de ampliar o conceito de povo africano e da união afrodescendente para o fortalecimento do legado cultural da África. A atividade, promovida em parceria da UNEB com a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi), integrou agenda da estadista no Brasil.

“Estamos convocando todos os descendentes africanos a contribuir e ajudar na reconstrução da Libéria e da família África. Agradeço os esforços daqueles que aqui desenvolvem políticas de proteção e capacitação dos afrodescendentes, saudando-os como bons cidadãos brasileiros”, afirmou a presidente da República da Libéria.

O reitor Lourisvaldo Valentim agradeceu a visita de Johnson-Sirleaf e destacou que a “honraria da presença da presidenta certamente irá trazer promissora parceria na área da educação com o país africano”. O reitor lembrou ainda que a liderança da universidade no oferecimento de cotas para negros e nas diversas ações de inclusão sociorraciais devem também beneficiar o povo liberiano.

“A visita pessoal da chefe de estado à UNEB torna mais fácil as conversações para que possamos oferecer cursos de capacitação e qualificação e realizar intercâmbio de professores e estudantes com as universidades desse país africano”, observou o reitor.

De acordo com a vice-reitora Amélia Maraux, a estadista traz à UNEB uma nova oportunidade para “as discussões sobre a equidade dos espaços de poder no Brasil e sobre o fortalecimento da luta feminista na Bahia”.

Além do reitor Valentim e da vice-reitora Amélia, anfitriãos do encontro, e da presidenta da Libéria, a mesa de abertura da palestra foi composta pela secretária da Sepromi, Luiza Bairros, pela presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Wilma Reis, e pela etnolinguista e professora do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens (PPGEL) da UNEB, Yeda Pessoa.

Também prestigiaram o evento os pró-reitores de Extensão (Proex), Adriana Marmori, e de Assistência Estudantil (Praes) da UNEB, Paulo Gonçalves, o diretor do MC&T, Jorge Teixeira, uma comitiva com ministros do governo liberiano, além de lideranças negras e religiosas e representantes de movimentos sociais e da comunidade acadêmica.

Nova família África
Defensora das nações africanas e da proteção e valorização da diversidade das expressões culturais e linguísticas do mundo negro, a estadista liberiana encontrou na UNEB um ambiente apropriado para expor sobre o potencial do povo afrodescendente brasileiro.

Jonhson-Sirleaf destacou o Brasil como um dos futuros líderes no cenário econômico e político internacional, legado que, conforme a estadista, foi conquistado “com o trabalho de milhões de africanos que foram escravos aqui neste país”.

A presidenta disse que sua missão agora é unir as forças internas (nações africanas) e externas (afrodescendentes em todo o mundo), "abrindo a porta do país para todos os irmãos espalhados pelo mundo".

Luiza Bairros endossou as palavras da estadista, ressaltando a necessidade de reforçar os laços com o Brasil para “promover e fortalecer a existência do povo africano através do desenvolvimento da nação liberiana”.

Ao final do encontro, Ellen Johnson-Sirleaf recebeu uma lembrança da UNEB, entregue pelo estudante do curso de Letras Vernáculas da instituição, o angolano Imissa Gómez, que integra um programa de intercâmbio da universidade.

Embora Johnson-Sirleaf já tenha visitado a Bahia há cerca de 30 anos, essa é sua primeira visita como presidente da República ao país e ao estado, onde teve encontros com autoridades do governo estadual e do município e com empresários. Seu mandato teve início em 2006 e se estenderá até 2011.

Na foto, Amélia Maraux, Luiza Bairros, Ellen Johnson-Sirleaf e Lourisvaldo Valentim, durante abertura da palestra realizada no MC&T.



[Texto e foto: Ascom/UNEB] vs/ma

http://www.uneb.br/exibe_noticia.jsp?pubid=4645

Os desafios da próxima Cúpula da Terra

Os desafios da próxima Cúpula da Terra
Dom, 25/Abr/2010 00:00 Sustentabilidade
A Cúpula da Terra de 2012, a ser realizada no Brasil, deverá enfrentar vários desafios ambientais e sociais, segundo o economista e sociólogo Ignacy Sachs, professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (França). Para ele, a recente reunião de Copenhague mostrou que "devemos buscar novas formas de articulação das políticas nacionais e, nesse contexto, convém examinar o papel de planos nacionais de longo prazo construídos a partir dos conceitos de pegada ecológica e de trabalho decente".

Esses desafios serão discutidos por Sachs na conferência "Rumo à Cúpula da Terra 2012", no dia 29 de abril, às 14h, na Sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. O debatedor será Wagner Costa Ribeiro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (Procam) e do IEA. Pedro Jacobi, da Faculdade de Educação e do Procam, coordenará o evento.

Na opinião de Sachs, a Agenda 21 elaborada na Rio-92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) se chocou com a contrarreforma neoliberal, que estava em seu auge depois da queda do Muro de Berlim. Ele considera que a recente crise econômica "mostrou a improcedência do mito dos mercados que se autorregulam". Em razão disso, os países emergentes "estarão numa posição mais favorável para propor uma transição ordenada para a economia de baixo carbono baseada na cooperação entre países desenvolvimentistas".

LOCAL: Sala da Congregação da FEA-USP,
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo.

WEB: transmissão ao vivo em www.iptv.usp.br.
INFORMAÇÕES: com Inês Iwashita ( ineshita@usp.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ), tel. (11) 3091-1685.


Programação

ABRIL

• Dia 29, 14h
RUMO À CÚPULA DA TERRA 2012
Conferencista: Ignacy Sachs (Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, França)
Debatedor: Wagner Costa Ribeiro (IEA, FFLCH e Procam)
Coordenador: Pedro Jacobi (FE e Procam)
Local: Sala da Congregação da FEA-USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo
Web: transmissão ao vivo em www.iptv.usp.br
Informações: com Inês Iwashita ( ineshita@usp.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ), tel. (11) 3091-1685

MAIO

• Dia 3, 19h
EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA E DIREITO ANIMAL
Debatedores: Sidarta Ribeiro (UFRN e IINN-ELS) e César Ades (diretor do IEA)
Mediador: Rubens Naves ("[em]Revista")
Local: Teatro Eva Herz, Livraria Cultura do Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2.073, São Paulo
Informações e inscrições: lms@rnaves.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefone (11) 3179-0108

• Dia 4, 14h
A IMPORTÂNCIA DA PREOCUPAÇÃO ECOLÓGICA PARA UMA TRANSMUTAÇÃO NA FORMA DE ESTAR NO MUNDO
Conferencista: Sandrine Lage
Coordenador: Renato Janine Ribeiro (FFLCH e IEA)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Informações: com Inês Iwashita ( ineshita@usp.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ), tel. (11) 3091-1685

• Dia 11, 11h
REDES SOCIAIS E POBREZA EM SALVADOR E SÃO PAULO
Expositor: Eduardo Marques (FFLCH-USP)
Local: Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA (mapa)
Informações: com Inês Iwashita ( ineshita@usp.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ), tel. (11) 3091-1685

OUTUBRO

• Dias 25 a 27
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE WATERLAT — TENSÃO ENTRE JUSTIÇA AMBIENTAL E JUSTIÇA SOCIAL NA AMÉRICA LATINA: O CASO DA GESTÃO DA ÁGUA
Local: Memorial da América Latina, São Paulo, SP
Informações: www.waterlat.org, waterlat@ncl.ac.uk Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Evento sujeito a inscrição e taxa de participação



IGNACY SACHS é professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (França) e diretor honorário do Centro de Pesquisas sobre o Brasil Contemporâneo da mesma instituição. Alguns dos seus livros são “Rumo à Ecossocioeconomia — Teoria e Prática do Desenvolvimento (2007), "Extrativismo na Amazônia Brasileira: Perspectivas sobre o Desenvolvimento Regional" (1994) e "Estratégias de Transição para o Século 21: Desenvolvimento e Meio Ambiente" (1993).

http://www.portaldomeioambiente.org.br/sustentabilidade/3883-os-desafios-da-proxima-cupula-da-terra.html

sábado, 24 de abril de 2010

Informe do Dia: Igreja ataca plano

Informe do Dia: Igreja ataca plano
POR FERNANDO MOLICA

Rio - Documento da Pastoral de Católicos na Política com duras críticas ao Programa Nacional de Direitos Humanos divide políticos ligados à Igreja. A nota diz que o PNDH é autoritário e enquadra os direitos humanos “num projeto ideológico, intolerante, que fez retroceder o país aos tempos de ditadura”. A Pastoral é ligada à Arquidiocese do Rio e às dioceses do Estado.

Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis e líder da Pastoral, enviou a nota para vários políticos. Eles têm até hoje para se manifestar sobre o texto; o silêncio será considerado uma forma de aprovação.

Radical-socialista

A nota, prevista para ser lida amanhã na Arquidiocese, diz que o PNDH é “uma cartilha de estilo radical-socialista que está sendo implantada na Venezuela, no Equador e na Bolívia e que tem em Cuba o seu ponto de referência”.

Pontos criticados

O documento condena propostas como legalização do aborto, união civil entre homossexuais e proibição de símbolos religiosos em prédios públicos. Afirma que o PNDH quer controlar a imprensa.

Foco em Brasília

Assessor especial de Sérgio Cabral e membro da Pastoral, Luiz Carlos Pugialli elogiou a nota em e-mail para Dom Fillipo. Sugeriu apenas que o documento deixe claro que o programa é do governo federal e não do governo estadual.

Defesa de Cabral

No e-mail, Pugialli ainda defende Cabral: o Instituto Juventude pela Vida, formado por católicos leigos, critica o governador por ele ter admitido o direito de interrupção de gravidez indesejada.

Petistas irritados com a nota

A nota desagradou alguns políticos ligados à Pastoral, principalmente os do PT, que tentam negociar mudanças com Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio. Apesar de criticar o PNDH, o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) enviou para Dom Filippo sugestões de alterações no texto.


Leia a íntegra do documento contra o Programa Nacional de Direitos Humanos proposto pela Pastoral de Católicos na Política da Arquidiocese do Rio e do Leste 1

NOTA

A Pastoral de Católicos na Política da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e do Leste 1 se manifesta por meio desta Nota sobre a proposta de implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos 3 proposta pelo Governo.

1. O Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) suscita graves preocupações não apenas pela questão do aborto, do casamento de homossexuais, das adoções de crianças por casais do mesmo sexo, pela proibição de símbolos religiosos nos lugares públicos, pela transformação do ensino religioso em história das religiões, pelo controle da imprensa, a lei da anistia, etc, mas, sobretudo, por uma visão reduzida da pessoa humana. A questão em jogo é principalmente antropológica: que tipo de pessoa e de sociedade é proposto para o nosso país.

2. No programa se apresenta uma antropologia reduzida que sufoca o horizonte da vida humana limitando-o ao puro campo social. Dimensões essenciais são negadas ou ignoradas: como a dignidade transcendente da pessoa humana e a sua liberdade; o valor da vida, da família e o significado pleno da educação e da convivência. A pessoa e os grupos sociais são vistos como uma engrenagem do Estado e totalmente dependentes de sua ideologia.

3. Os aspectos positivos, que também existem, e que constituíram grandes batalhas da CNBB e de outras importantes organizações da sociedade civil, são englobados dentro de um sistema ideológico que não respeita a concepção de vida humana da grande maioria do povo brasileiro. Por isso, são de grande valia os pronunciamentos de tantos setores da sociedade, que mostraram profunda preocupação com as consequências da aplicação desse Programa.

4. Nesta 3ª edição do PNDH, estamos diante de uma cartilha de estilo radical-socialista, que esta sendo implantada na Venezuela, no Equador e na Bolívia, e que tem em Cuba o seu ponto de referência.

5. Trata-se de um projeto reduzido de humanidade destinado a mudar profundamente a nossa sociedade.

6. Vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto não podem ser definidos pelo poder do Estado ou de uma minoria. O Estado reconhece e estrutura estes valores que dizem respeito à dignidade última da pessoa humana, que é relação com o infinito e que nunca pode ser usada como meio, mas é um fim em si mesma. A fonte dos direitos humanos é a pessoa e não o Estado e os poderes públicos.

7. O programa do Governo é um claro ato de autoritarismo que enquadra os direitos humanos num projeto ideológico, intolerante, que fez retroceder o país aos tempos de ditadura.

8. Diante desse instrumento de radicalização, somos todos interpelados face às ameaças que dele derivam à eficácia de valores vitais, como os da vida, da família, da pessoa, do trabalho, da liberdade e da Justiça.

9. Os membros da Pastoral de Católicos na Política da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e do Leste 1, posicionam-se fortemente contra tal programa e desejam ver bem discutidas estas propostas de modo a transformá-las, de ameaça que são, em um esforço útil a todo o Povo Brasileiro.

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/informe_do_dia_igreja_ataca_plano_76800.html

'O voto é como espada de São Jorge contra maus políticos'

'O voto é como espada de São Jorge contra maus políticos'
Padre de Quintino alerta devotos para agir com rigor na hora de escolher seus candidatos. Mais de 300 mil fiéis lotaram as principais paróquias dedicadas ao santo no Rio
POR FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - Milhares de devotos de São Jorge renderam homenagens ontem ao Santo Guerreiro em várias comunidades, sobretudo no Centro e em Quintino, na Zona Norte. Só nessas duas paróquias, mais de 300 mil pessoas assistiram a missas e participaram de procissões. Em Quintino, na primeira celebração, o pároco Marcelino Modelski alertou os fiéis a usar as urnas para extirpar os maus políticos. O sacerdote afirmou que “o voto é como a espada de São Jorge”.


D. Orani celebrou a missa das 10h em Quintino: pela primeira vez um arcebispo prestigiou a Festa de São Jorge | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia“Devemos usar o voto como a espada de São Jorge para fazer uma faxina, eliminando maus políticos”, recomendou Modelski, que há 2 anos denunciou a interferência de milicianos na Festa de São Jorge. Após a missa das 10h, celebrada pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta, o padre criticou o poder público, que não dá segurança a moradores dominados por paramilitares: “Não é só com a milícia (que as comunidades sofrem), mas também com a malícia do poder público, que não garante proteção e uma vida digna para todos”.

Pelo menos 150 homens do 9º BPM (Rocha Miranda), da Guarda Municipal e agentes da Secretaria de Ordem Pública reforçaram a segurança em Quintino. Dom Orani endossou as críticas de Modelski: “O voto realmente é a arma que o povo tem para escolher bem seus candidatos. Ele pode servir como espada para impedir, por exemplo, o avanço da fome, da miséria, dos deslizamentos de terra”, afirmou o arcebispo, que acompanhou as homenagens ao Santo Guerreiro em cinco paróquias. Dom Orani participou de missas, se misturou aos fiéis, acompanhou uma motociata e assistiu a uma peça de teatro na Paróquia da Ressurreição, em Ipanema. Foi a primeira vez que um arcebispo do Rio prestigiou a Festa de São Jorge.

No Centro, mais 160 mil fiéis foram à Igreja de Irmandade de São Gonçalo Garcia e São Jorge, na Praça da República. Um dos fiéis na missa das 5h era o cantor e compositor Jorge Ben Jor: “Eu venho aqui desde os 5 anos de idade. São Jorge é meu guia e protetor”.

>>> FOTOGALERIA: Fiéis celebram o dia do santo guerreiro

Demonstrações de fé e gratidão sem limites

Seja para agradecer graças alcançadas ou pedir bênçãos, socorro para curas ou soluções de problemas, devotos de São Jorge deram demonstrações de fé por toda a cidade. A modelo Kettilyn Andrade, 30, e o marido, o policial civil Marcelo Rocha, 38, foram a Quintino agradecer por suas vidas.

“Cortei o pulso direito num acidente e cheguei ao hospital com 5% de chance de vida. São Jorge me salvou”, acredita Kettilyn. Já Marcelo sobreviveu a uma tentativa de assalto no bairro da Lapa, em que foi alvejado com cinco tiros, um no pulmão e outro a poucos centímetros do coração. “Não fosse São Jorge, não estaria aqui hoje (ontem)”, afirma.

Chorando muito, Valquíria Gonçalves Simões, 67, foi pedir ao Santo Guerreiro que a livre de um provável câncer no intestino. “O resultado de exames sairá em maio. Só São Jorge pode me salvar!”, desabafou.

Já o bancário Marcelo Maia, 33, levou uma imagem de São Jorge de 10 quilos para Dom Orani João Tempesta benzer. “Tudo de bom que tem acontecido na minha vida e na da minha família, devo ao meu Santo Guerreiro”, assegurou.

Maratona do arcebispo do Rio começou às 3h30

Bem-humorado, o arcebispo Dom Orani João Tempesta surpreendeu os fiéis ao percorrer cinco comunidades, no Centro, Quintino, Arpoador, Copacabana e Santa Cruz. Sorridente, distribuiu abraços, tirou fotos com fiéis e dispensou o carro em vários momentos.

“Quando assumi a Arquidiocese (em fevereiro de 2009), disse que faria exatamente isso. Quero conhecer as pessoas, saber onde elas estão, dialogar”, afirmou Tempesta, que saiu de casa às 3h30 para celebrar a missa das 5h na paróquia do Centro e só retornou à noite.
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/4/o_voto_e_como_espada_de_sao_jorge_contra_maus_politicos_76963.html

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rainha do Carnaval denuncia que sofreu racismo ao sair de clube

20/04/10, 11:01
Rainha do Carnaval denuncia que sofreu racismo ao sair de clube
Juliana Santos foi ofendida durante um aniversário de família, no último sábado e denunciou na Delegacia das Minorias.

A rainha do Carnaval 2010 de Teresina, Juliana Márcia dos Santos, registrou queixa na Delegacia das Minorias após sofrer discriminação racial ao sair de uma festa no Clube do Servidor, no bairro Matadouro.

Juliana conta que, no último sábado, às 17h30, saindo da festa, Juliana foi chamada de “Negra Sabacu” por um rapaz. Numa segunda oportunidade, ele teria lhe chamado de “rapariga”.




A rainha, que também é professora de dança da Prefeitura de Teresina, contou que era festa de aniversário de um amigo de sua família no Clube do Servidor Municipal. A primeira ofensa ocorreu no momento em que ela saiu do clube para ir na farmácia ao lado. A segunda ofensa se deu no momento que ela voltava para o clube.





“O que me chateou não foi ele me chamar de negra. Meus amigos me chamam de negra de forma carinhosa. O que me deixou arrasada foi a falta de respeito, o preconceito”, declarou a professora.

Segundo Juliana, o agressor seria filho de uma amiga de sua mãe e, segundo ela, não tinha contato com ele.




A audiência acontece na próxima quinta-feira(22), às 10 horas.



Flash de Leilane Nunes
Redação Caroline Oliveira
redacao@cidadeverde.com

http://www.cidadeverde.com/rainha-do-carnaval-denuncia-que-sofreu-racismo-ao-sair-de-clube-56913