sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje é um dia de tristeza para família Oxumaré...

sábado, 28 de novembro de 2009


É com pesar que o Ilê Axé Oxumarê informa o falecimento da minha amiga Egbomi Ana Laura, também Ialorixá do terreiro Ilé Axé Araká Togun. O enterro será amanhã, , 29, às 10h no no Bosque da Paz, Estrada Velha do Aeroporto.

Eu, Babá PC e a família Oxumaré temos a certeza que essa mãe e amiga descansa tranquilamente nos braços de Olorum; no mais além da eterna saudade, minha amiga fica também a certeza do dever cumprido.

Iku ô, iku ô! Lai sun bere!
Descansa o sono profundo.

Babalorixá Pece de Oxumarê

Mulheres negras se encontram na OAB para discutir políticas públicas


25/11/2009 - 19h07

Redação 24 Horas News



O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso promove nesta sexta-feira, dia 27, o evento “Obirim Dudu – Mulheres em Diálogo”, em parceria com a Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Programa Rede Cidadã – SEJUSP e Instituto Jaguarité.o objetivo de discutir questões relacionadas à qualidade de vida, políticas públicas, desigualdades sociais, discriminação, gênero, homofobia, saúde, cultura, emprego e geração de renda, entre outros assuntos.

O evento acontece na Escola Superior de Advocacia (ESA), sede da OAB. O ciclo de palestras terá início às 8 horas da manhã, prossegue durante todo o dia. A entrada é gratuita e as inscrições serão feitas no local.

O Instituto das Mulheres Negras pretende reunir mulheres a fim de criar um intercâmbio onde as participantes são agentes transformadoras da sua realidade. “Obirim Dudu” é uma expressão em iorubá (dialeto africano) que significa “mulher negra”. Entretanto, o evento não se restringe ao público afrodescendente. É aberto a todos que queiram conhecer e aprender um pouco mais sobre a cultura afrobrasileira e suas peculiaridades.

O Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (IMUNE MT) é uma organização social (OS) sem fins lucrativos, tem como missão: orientar o processo de crescimento das mulheres negras para sua inserção no cenário econômico, político e social, construindo estratégias para enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação de gênero, desigualdades raciais e sociais.



http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=312569

Termo de Ajustamento de Conduta exige ações corretivas contra discriminação racial e assédio moral .




Em audiência realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campinas, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê ações corretivas em casos de assédio moral e discriminação racial.

No acordo, a Fundação se compromete a manter uma política de combate às referidas práticas através de palestras, cartazes e meios para realizar denúncias no local de trabalho, tais como caixas de sugestões, com a adoção de mecanismos que garantam o sigilo dos denunciantes. Além de serem voltadas para servidores municipais, as palestras também serão abertas à população.

O TAC foi ensejado por denúncia formulada por um servidor da Fundação que sofria atos discriminatórios praticados por seu encarregado, pelo fato de ser negro, o que levou o procurador Claude Henri Appy a propôr os termos do acordo, aceito pela representada.

A Fundação deverá comprovar a cada seis meses a execução dos procedimentos adotados e em caso de descumprimento do TAC deverá pagar multa de R$ 10 mil por item infringido, que será revertido ao Instituto Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (INPETI).


Fonte: Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região São Paulo, 27/11/2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Leitor denuncia invasão a centro espírita em Nova Iguaçu

Leitor denuncia invasão a centro espírita em Nova Iguaçu

25/11/2009
Enviado pelo leitor Álvaro Vicente Leitor denuncia invasão a centro espírita em Nova Iguaçu Leitor denuncia invasão a centro espírita em Nova Iguaçu

RIO - Um centro de Umbanda foi invadido na madrugada da última terça-feira, na Rua Capitão Chaves, em Nova Iguaçu. Pessoas pularam o muro da casa e quebraram diversas imagens que estavam no terreiro. Também foram encontradas marcas de uma possível tentativa de arrombamento da porta que dá acesso à parte interna da instituição, que existe há dois anos e tem cerca de 50 frequentadores. O caso foi registrado na 52ª DP, em Nova Iguaçu.


http://extra.globo.com/reporter/materia.asp?Id=9526

Direitos humanos: Pacto de San José completa 40 anos

[24/11/2009 - 14:31] Direitos humanos: Pacto de San José completa 40 anos

A Convenção Americana de Direitos Humanos completa 40 anos. O tratado, também chamado de Pacto de San José da Costa Rica, foi assinado em 22 de novembro de 1969, na cidade de San José, na Costa Rica, e ratificado pelo Brasil em setembro de 1992. A convenção internacional procura consolidar entre os países americanos um regime de liberdade pessoal e de justiça social, fundado no respeito aos direitos humanos essenciais, independentemente do país onde a pessoa resida ou tenha nascido.

O Pacto baseia-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que compreende o ideal do ser humano livre, isento do temor e da miséria e sob condições que lhe permitam gozar dos seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos seus direitos civis e políticos.

O documento é composto por 81 artigos, incluindo as disposições transitórias, que estabelecem os direitos fundamentais da pessoa humana, como o direito à vida, à liberdade, à dignidade, à integridade pessoal e moral, à educação, entre outros. A convenção proíbe a escravidão e a servidão humana, trata das garantias judiciais, da liberdade de consciência e religião, de pensamento e expressão, bem como da liberdade de associação e da proteção a família.

A partir da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004 (Reforma do Judiciário), os tratados relativos aos direitos humanos passaram a vigorar de imediato e a ser equiparados às normas constitucionais, devendo ser aprovados em dois turnos, por pelo menos três quintos dos votos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O primeiro deles a ser recebido como norma constitucional a partir da EC 45/2004 foi a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, voltada para a inclusão social dessas pessoas e a adaptabilidade dos espaços.

Corte Interamericana de Direitos Humanos

Criada pelo Pacto de São José, a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem a finalidade de julgar casos de violação dos direitos humanos ocorridos em países que integram a Organização dos Estados Americanos (OEA), que reconheçam sua competência.

A Corte é composta por sete juízes eleitos pela Assembleia-Geral da OEA, entre pessoas de alta autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos. Os candidatos integram uma lista de nomes propostos pelos governos dos Estados-membros.

No caso do Brasil, o país passou a reconhecer a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos em 1998. Entre os membros da Corte Interamericana figura o professor brasileiro Antônio Augusto Cançado Trindade, que já a presidiu. Não pode fazer parte da Corte mais de um nacional de um mesmo país.

A Corte é um órgão judicial autônomo, com sede na Costa Rica, cujo propósito é aplicar e interpretar a Convenção Americana de Direitos Humanos e outros tratados de Direitos Humanos. Basicamente analisa os casos de suspeita de que os Estados-membros tenham violado um direito ou liberdade protegido pela Convenção.

Ano passado, o Brasil foi condenado pela Corte a reparar os familiares de Damião Xavier, morto por maus tratos em uma clínica psiquiátrica do Ceará conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Outro caso de grande repercussão que chegou à Corte foi o que deu origem a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que criou mecanismos para coibir e prevenir a violência.

A biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, inconformada com a impunidade do marido que por duas vezes tentou matá-la - a primeira com um tiro pelas costas que a deixou paraplégica e a segunda tentando eletrocutá-la dentro da banheira -, denunciou o Brasil junto à comissão ligada à Organização dos Estados Americanos.

O ex-marido de Maria da Penha, colombiano, só foi julgado 19 anos após os fatos e depois da denúncia ter sido formalizada junto a OEA. Ficou apenas dois anos preso em regime fechado. O caso ganhou repercussão internacional e, em âmbito nacional, levou o Congresso Nacional a aprovar a Lei 11.340/2006, sancionada pelo presidente da República em agosto daquele ano. A lei prevê penas mais duras contra os agressores contra a mulher, quando ocorridas em âmbito doméstico ou familiar.

O artigo 44 do Pacto de San José permite que qualquer pessoa, grupo de pessoas ou entidades não governamentais legalmente reconhecidas em um ou mais Estados-membros da Organização apresentem à comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violação da Convenção por um Estado-parte.

FONTE: STF