quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ensino religioso em escolas públicas pode gerar discriminação, avalia professor

23.08.09 às 12h37 > Atualizado em 23.08.09 às 12h38

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Ensino religioso em escolas públicas pode gerar discriminação, avalia professor

São Paulo - O ensino religioso que aborda uma doutrina específica pode gerar discriminação dentro das salas de aula, segundo o sociólogo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), José Vaidergorn. “O ensino religioso identificado com uma religião não é democrático, pode ser considerado discriminatório”, disse em entrevista à Agência Brasil.



Segundo Vaidegorn, o ensino voltado para uma determinada religião pode constranger os alunos que não compartilham dessas ideias. O professor ressalta ainda a possibilidade de que, dependendo da maneira que forem ministradas, as aulas de religião podem incentivar a intolerância entre os estudantes.



As aulas de religião estão previstas na Constituição de 1988. No entanto, um acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano, em tramitação no Congresso Nacional, estabelece o ensino católico e de outras doutrinas.



A inserção do elemento religioso no processo educacional pode, segundo Varidergorn, gerar conflitos. “Em vez da educação fazer o seu papel formador, o seu papel de suprir, dentro das suas condições, as necessidades de formação da população ela passa a ser também um campo de disputa política e doutrinária.”



O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, contesta a justificativa apresentada na lei de que o ensino religioso é necessário para a formação do cidadão. “Não podemos considerar que a questão ética, a questão moral, o valores sejam privilégios das religiões”, ressaltou. A presença do elemento religioso não faz sentido na educação pública e voltada para todos os cidadãos brasileiros, segundo ele. “ A escola é pública, e a questão da fé é uma coisa íntima de cada um de nós”.



Ele indicou a impossibilidade de todos os tipos de crença estarem representados no sistema de ensino religioso. Segundo ele, religiões minoritárias, como os cultos de origem afro, não teriam estrutura para estarem presentes em todos os pontos do país.



Além disso, as pessoas que não têm religião estariam completamente excluídas desse tipo de ensino, como destacou o presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), Daniel Sottomaior. “Mesmo que você conseguisse dar um ensino religioso equilibradamente entre todos os credos você ia deixar em desvantagem os arreligiosos e os ateus.”



Sottomaior vê com preocupação a possibilidade de a fé se confundir com os conhecimentos transmitidos pelo sistema educacional.“Como o aluno pode distinguir entre a confiabilidade dos conteúdos das aulas de geografia e matemática e o conteúdo das aulas de religião?”



Para o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, a religião é parte importante no processo educacional. “Uma educação integral envolve também o aspecto da dimensão religiosa ao lado das outras dimensões da vida humana”, afirmou.



As informações são da Agência Brasil


http://odia.terra.com.br/portal/educacao/html/2009/8/ensino_religioso_em_escolas_publicas_pode_gerar_discriminacao_avalia_professor_31046.html#

Fidel defende Obama: extrema-direita americana o odeia por ser negro

25/08/09 - 09h10 - Atualizado em 25/08/09 - 09h56

Fidel defende Obama: extrema-direita americana o odeia por ser negro

Segundo Fidel, presidente está tentando resolver os problemas dos EUA.
Cubano chegou a elogiar Obama, mas depois escreveu colunas com criticas.

Da France Presse

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Foto: AFP
AFP
Jornal cubano publica imagens de Fidel Castro em encontro recente com estudantes venezuelanos (Foto: AFP)

O líder cubano Fidel Castro afirmou que o presidente Barack Obama está tentando resolver os problemas dos Estados Unidos, mas a "direita racista visa a desgastá-lo e tirá-lo do jogo", em um novo artigo publicado nesta terça-feira (25).


Segundo Fidel, "a poderosa extrema-direita odeia Obama por ser negro", por isso boicota tudo o que ele faz, mesmo que o presidente americano não pretenda mudar o sistema capitalista.

"Nasceu, se educou, fez política e teve êxito dentro do sistema capitalista imperial de Estados Unidos. Não desejava nem podia mudar o sistema. O curioso é que, apesar de tudo isso, a extrema-direita o odeia por ser afro-americano e combate o que ele faz para melhorar a imagem deteriorada desse país", afirma o ex-presidente cubano.


"Não tenho a menor dúvida de que a direita racista fará de tudo para desgastá-lo, obstaculizando seu programa para tirá-lo do jogo de um modo ou de outro, ao menor custo político possível. Tomara que eu esteja equivocado!", acrescentou.


O líder comunista chegou a elogiar Obama no início de seu mandato, mas depois dedicou várias colunas para criticá-lo.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1279243-5602,00-FIDEL+DEFENDE+OBAMA+EXTREMADIREITA+AMERICANA+O+ODEIA+POR+SER+NEGRO.html

Marco Nanini vira negro para promover festiva

Enviado por Patrícia Kogut
25.8.2009
|
14h34m

Marco Nanini vira negro para promover festival

Marco Nanini, o Lineu de "A grande família", passou pelo photoshop e virou negro. Ele cedeu sua imagem para que fosse modificada para o cartaz do festival "Back2black", que acontecerá na Estação de trem Leopoldina, no Rio, a partir da próxima sexta-feira (28 de agosto). O slogan do festival que discute a África em conferencias e shows é "Um dia dia todos nós fomos negros".



http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/posts/2009/08/25/marco-nanini-vira-negro-para-promover-festival-216915.asp


CDHAJ - Comissão de Direitos Humanos e Assistência Jurídica

quarta-feira, 26 de agosto de 2009
CDHAJ - Comissão de Direitos Humanos e Assistência Jurídica

Criado recentemente pela OAB/RJ, o núcleo para tratar de assuntos relacionados à discriminação racial e aos direitos dos negros funcionará em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos da Seccional.

Para entrar em contato com os membros do grupo ou obter mais informações, basta enviar um e-mail para igualdaderacial@oabrj.org.br .



http://cdh.oabrj.org.br/index.jsp?conteudo=29



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Supremacista e 2 adolescentes são acusados de atacar negro nos EUA


21/08 - 11:53 - EFE

Washington, 21 ago (EFE).- Um homem de 28 anos que diz ser um supremacista branco e dois adolescentes foram acusados de atacar um negro de 76 anos e deixá-lo em estado grave no estado de Maryland, informou hoje o jornal "The Baltimore Sun". Calvin Lockner, que tem ficha na Polícia por crimes sexuais e o nome de Adolf Hitler tatuado no corpo, foi detido na terça-feira.Aos investigadores do caso, ele disse que, junto com dois adolescentes, atacou James Privott por este ser negro.Os jovens envolvidos na agressão, acusados de tentativa de homicídio e outros delitos, foram identificados como Zachary Watson, de 17 anos, e Emmanuel Miller, de 16.Segundo os documentos da Promotoria, os dois menores declararam que Lockner começou o ataque, agrediu Privott e depois roubou o veículo da vítima.A vítima do ataque, um servidor aposentado, permanece internado com dois dentes quebrados e fraturas nos ossos da órbita ocular.Em seu depoimento, Miller contou que ele e os dois companheiros se aproximaram de Privott e da mulher deste para pedir água e cigarros ao casal, que pescava no Parque Fort Armistead.Lockner, enfurecido por Privott ter dito que não tinha nem água nem cigarros, insultou-o com um comentário racista.A agressão a Privott aconteceu depois que a mulher dele foi embora. Enquanto insultava o negro com novos xingamentos, Lockner agrediu-o pelo menos 10 vezes.Watson disse que o supremacista branco usou uma barra de ferro.Já Miller declarou que Lockner tinha um taco de beisebol nas mãos.De acordo com as autoridades, o principal agressor roubou a carteira de Privott, na qual havia US$ 19, e as chaves de sua caminhonete, usada na fuga do trio e depois localizada pela Polícia.EFE jab/sc