sexta-feira, 12 de junho de 2009

AUDIÊNCIA PÚBLICA PRÓ-CONFERÊNCIA ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO

22 de junho (segunda-feira), na Assembléia Legislativa, 14h
De acordo com o Decreto Presidencial publicado no dia 16 de abril de 2009, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação será realizada nos dias 01, 02 e 03 de dezembro de 2009, com o tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.Em todo o país, 23 Comissões Estaduais instituídas buscam envolver a sociedade em todas as etapas, municipais e estaduais do processo de construção da Conferência. São espaços de mobilização e organização dos movimentos populares e organizações sociais. Mais de 400 entidades já se engajaram.Aqui no Rio de Janeiro, a mobilização da Comissão Rio Pró-Conferência, formada por mais de 30 entidades, convoca Audiência Pública Pró-Conferência Estadual de Comunicação, com o apoio da Comissão de Cultura da Alerj.A audiência será realizada no próximo dia 22 de junho, às 14h, no Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj.PROGRAMAÇÃO14h às 17h – Audiência Pública Pró-Conferência Estadual de Comunicação.A mesa será composta por representantes da Alerj, Governo do Estado, Ministério Público, Câmara dos Deputados e Comissão Rio-Pró Conferência.Após os pronunciamentos da mesa, autoridades e representantes de entidades presentes poderão fazer o uso da palavra.18h – Ato-show pró-Conferência de Comunicação com música, poesia, projeções e performances diversas, em Niterói, Praça de São Domingos, em frente à Estação da Cantareira (a cinco minutos da Barca).Músicos do MOVIMENTO POP GOIABA e ARARIBÓIA ROCK, Zé Katimba e Inácio Rios, Claudio Salles e os @liens, Giras Gerais, Johane Russel, Lado B do Baú, Pedra Sonora e Via Jah.Performances do Arte Jovem Brasileira. Galeria do Poste (Ricardo Pimenta). Poesia Rafael Pimenta Francisco, Beatriz Provasi, João Luiz e grupo Corujão da Poesia.Projeções e vídeo-cabine com TV Comunitária de Niterói. Varal de notícias com Brasil de Fato, Fazendo Media, Jornal "O Cidadão" da Maré, Surgente, Vírus Planetário, Fanzine "O Berro". E quem mais quiser comunicar é só chegar!
Mais informações em: rioproconferencia.blogspot.com

quinta-feira, 11 de junho de 2009

SANTO ANTONIO

Quinta-feira, Junho 07, 2007
HISTÓRIA
Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua (nasceu na capital portuguesa; passou seus últimos dias na cidade italiana), chamava-se Fernando, antes de ingressar na Ordem dos Franciscanos, em Coimbra.Por conta da doutrina adquirida e propagada como frade menor, é o santo defensor dos pobres. Também era evocado para achar coisas perdidas, tal como São Longuinho. No dia que lhe é consagrado, 13 de Junho, distribui-se o pãozinho que deve ser guardado numa lata de mantimentos, como 'amuleto' de garantia que não falte comida durante o ano. Os lírios brancos que acompanham sua imagem indicam a pureza e os sentimentos nobres.A escolha de Santo Antônio como padroeiro dos namorados deve-se a uma narrativa sobre o santo português; este durante o tempo em que esteve em França, dirigiu-se a um povoado onde casar era considerado um pecado. No local, o santo pregou sobre a importância da formação das famílias, vindo daí tradição que o tornou popular como santo casamenteiro.Aqui no Brasil, institui-se 12 de Junho como dia (comercial) dos enamorados em 1949, quando o técnico de publicidade João Dória - trabalhando para a Agência Standard Propaganda - encetou uma campanha para melhorar as vendas da extinta loja Clipper no decorrer de Junho - um mês bastante fraco para o comércio - lançando o slogan "Não é só de beijos que se prova o amor". O êxito foi imediato, tendo a Standard ganho o título de agência do ano. A idéia estava lançada, com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo e o júbilo de todos os comerciantes.
UMBANDA – SINCRETISMO: OGUM x EXU
Na tradição católica, de acordo com historiadores, Santo Antônio foi assentado como praça da Infantaria portuguesa por ter intercedido no ‘milagre’ da vitória sobre as forças espanholas e francesas, chegando à patente de Tenente-Coronel.No Brasil, ‘auxiliou’ nas lutas contra o Quilombo dos Palmares (pela Capitania de Pernambuco) e a esquadra de corsários franceses de Duclerc (na Capitania do Rio de Janeiro), ficando no posto de Tenente-Coronel até a Proclamação da República, quando teve seu soldo abolido pelo Marechal Hermes da Fonseca.Sendo identificado como padroeiro de incursões militares e batalhas, o santo frade acabou sincretizado com o orixá Ogum na Bahia, por exemplo.À época da escravidão, os negros eram forçados a abjurar suas crenças por imposição da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo também obrigados a adotarem para si nomes de santos, como Antônio, Benedito, José, João, Pedro etc. Na Umbanda, Santo Antônio é visto como um padrinho destes espíritos de escravos africanos, os pretos velhos, nomeando entidades desta falange.Pode-se conjecturar uma ligação (mas não o sincretismo) de Santo Antônio com Exu porque o matrimônio sela um compromisso de continuidade dos homens (pela família). Exu é o movimento, a dinâmica da vida, promovendo a interação entre Criador e criaturas (comunicação) e a perpetuação dos seres (reprodução). O símbolo deste Orixá é o falo - órgão sexual masculino -, representando a fertilidade. Suas características controversas – provocador, brincalhão, astuto, sensual – o associaram à figura bíblica de Satanás. Por ferir a moral cristã, a Umbanda não o aculturou como divindade; cultua apenas espíritos homônimos de características análogas – os exus e pombogiras, devoltando-lhes homenagens em dia 13/6. Para os yorubá, etnia da qual herdamos a cultura dos Orixás, não existe conceito de pecado, nem divindade que seja a antítese de Deus (para eles, Olodumare).
(FONTE: considerações da administração do blog)

Programação da festa de Santo Antônio no Rio e Baixada

A linda imagem feita pela nossa fotógrafa Wania Corredo no Largo da Carioca, que hoje ilustra a coluna Extra, Extra!, da jornalista Berenice Seara, mostra que a fé no santo casamenteiro, também padroeiro dos pobres, fez o Centro ganhar ares de cidade do interior.


Veja a programação dos festejos em homenagem ao santo casamenteiro pela cidade no próximo sábado, dia 13 de junho. Viva Santo Antônio!!


Convento de Santo Antônio - Largo da Carioca, Centro Missas: 5h30m, 6h, 7h, 8h e 18h A bênção de Santo Antônio será dada durante todo o dia, individualmente, à porta da capela do Santíssimo. Depois da oração, é possível beijar a Relíquia do padroeiro. Igreja Santo Antônio dos Pobres - Rua dos Inválidos 42, Centro. Missas: 6h, 7h, 8h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h, 18h, 19h30m Paróquia Santo Antônio em Água Santa - Rua Paraná 1049 Missas: 7h, 9h, 11h. Após a celebração das 17h haverá procissão. Quermesse com barraquinhas durante o dia todo. Paróquia Santo Antônio na Pavuna - Praça Nossa Senhora das Dores s/nº. Missas: 6h, 7h30m, 9h, 10h30m, 12h, 14h, 16h. Às 17h haverá procissão e, em seguida missa, às 19h. À noite, show com bandas católicas, cristoteca barraquinhas e quadrilha. Catedral de Santo Antônio em Nova Iguaçu - Avenida Marechal Floriano Peixoto 2262. Missas: de hora em hora, a partir das 6h. Festa com barraquinhas. Catedral de Santo Antônio em Duque de Caxias - Avenida Presidente Kennedy 1861. Missas: 6h (alvorada de fogos), 7h, 9h30m, 15h, 17h (procissão seguida de Missa solene). Quermesse com barraquinhas durante todo o dia.


http://extra.globo.com/blogs/feonline/

EXTRA lança Fé Online

Enviado por Fé Online -
11.6.2009
14h06m
A partir de hoje, os leitores do EXTRA Online ganharam espaço para discutir, divulgar e conhecer um pouco mais sobre as diferentes crenças religiosas que existem no País. É um espaço democrático, onde religiosos das mais variadas denominações poderão se encontrar e mostrar a força de sua fé. Bem-vindos ao Fé Online e boa leitura!!

Identidades em luta

São Paulo, quinta-feira, 11 de junho de 2009
Editoriais

AGRAVARAM-SE os conflitos entre lideranças indígenas e forças policiais na Amazônia peruana. Variam as estimativas quanto ao número de índios mortos no dia 6 de junho. Foram nove, segundo o governo, ou pelo menos 30, na contabilidade das lideranças locais.No mesmo dia, 25 policiais foram mortos pelos índios -fato que o governo Alan García divulgou em anúncios, carregados de pesado arsenal retórico, nas emissoras de TV.O conflito se dá em torno de vários decretos presidenciais, datados de 2008, que visavam facilitar a exploração econômica de 60% da Amazônia peruana. As lideranças indígenas, que ontem obtiveram do Congresso a suspensão da vigência do projeto, exigem que leis desse teor sejam submetidas à prévia autorização das comunidades tradicionais que habitam a floresta.Teoricamente, não se trata de conflito insolúvel. A promoção de atividades que envolvam a população local e a criação de um sistema de compensações -a exemplo do que ocorre com os royalties que beneficiam as regiões produtoras de petróleo- seriam mecanismos capazes de conciliar as necessidades de desenvolvimento do país e a atenção aos interesses indígenas.O que mais preocupa no contexto latino-americano, todavia, é a crescente confusão entre protesto político e pura afirmação da identidade étnica.É como se, em sociedades desiguais e divididas, o próprio sentido de um termo como "nação" ficasse esgarçado; populações indígenas constituiriam entidades políticas à parte, e o que se esboça é quase que uma versão sul-americana do famoso -e equivocado- "conflito de civilizações", tematizado pelo teórico conservador norte-americano Samuel Huntington (1927-2008).Não há "conflito de civilizações", mas conflitos políticos -e derramamentos de sangue. Discordâncias negociáveis -e confrontos homicidas. É diante dessa encruzilhada que lideranças indígenas e o governo conservador do Peru se situam no momento. E aquelas comunidades tradicionais, historicamente alijadas do desenvolvimento do país, precisam ser integradas ao Peru moderno.