São Paulo, sexta-feira, 05 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Obama propõe a islã fim de "desconfiança"
São Paulo, sexta-feira, 05 de junho de 2009
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 09:39 0 comentários
Entidades defensoras dos direitos dos povos quilombolas pedem realização de audiência pública sobre o tema
Eles falaram especificamente sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239, de relatoria do ministro Cezar Peluso, na qual se questiona o Decreto 4.887/03. Nele, está regulamentado o direito de propriedade dos remanescentes das comunidades de quilombos (artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT).
Durante o encontro, que ocorreu no Salão Branco do edifício-sede do STF, a comitiva propôs a realização de audiência pública sobre assunto a fim de ampliar o debate na Corte, com auxílio de informações trazidas pela sociedade civil. “Viemos partilhar a preocupação e reforçar a importância das terras para as comunidades nas quais nascemos e fomos criados”, disse Marizelha Carlos Lopes, militante do movimento.
“Nosso meio de sobrevivência e nossa vida estão em jogo e não queremos que nossa história se acabe”, completou. Segundo ela, existe forte pressão nas comunidades, que apresentam situações de ameaças e mortes.
O grupo, composto por diversas entidades de todo o Brasil que defendem os direitos humanos e apoiam a luta dos quilombolas, já falou com os ministros Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski e Menezes Direito. A ideia é tratar sobre a questão com todos os ministros do STF.
Participou da reunião o sociólogo e jurista Boaventura de Sousa Santos, professor da universidade de Coimbra (Portugal), bem como representantes de entidades localizadas no Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Paraná, entre outros estados.
EC/LF
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 09:36 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
Umbanda diz que processo excluiu
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 09:34 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias, Política
quarta-feira, 3 de junho de 2009
As cotas desmentiram as urucubacas
03-Jun-2009
Elio Gaspari - FOLHA DE S. PAULOOs negros desorganizariam as universidades, como a Abolição destruiria a economia brasileira
QUEM ACOMPANHASSE os debates na Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moção de fazendeiros do Rio de Janeiro:
"Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela escravidão, mas não há um só brasileiro que não se oponha aos perigos da desorganização do atual sistema de trabalho."
Livres os negros, as cidades seriam invadidas por "turbas ignaras", "gente refratária ao trabalho e ávida de ociosidade". A produção seria destruída e a segurança das famílias estaria ameaçada.
Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou será que alguém duvida?).
Passados dez anos do início do debate em torno das ações afirmativas e do recurso às cotas para facilitar o acesso dos negros às universidades públicas brasileiras, felizmente é possível conferir a consistência dos argumentos apresentados contra essa iniciativa.
De saída, veio a advertência de que as cotas exacerbariam a questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não se registraram casos significativos de exacerbação. Há cerca de 500 mandados de segurança no Judiciário, mas isso nada mais é que a livre disputa pelo direito.
Num curso paralelo veio a mandinga do não-vai-pegar. Hoje há em torno de 60 universidades públicas com sistemas de acesso orientados por cotas e nos últimos cinco anos já se diplomaram cerca de 10 mil jovens beneficiados pela iniciativa.
Havia outro argumento: sem preparo e sem recursos para se manter, os negros entrariam nas universidades, não conseguiriam acompanhar as aulas, desorganizariam os cursos e acabariam deixando as escolas.
Entre 2003 e 2007 a evasão entre os cotistas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro foi de 13%. No universo dos não cotistas, esse índice foi de 17%.
Quanto ao aproveitamento, na Uerj, os estudantes que entraram pelas cotas em 2003 conseguiram um desempenho pouco superior aos demais. Na Federal da Bahia, em 2005, os cotistas conseguiram rendimento igual ou melhor que os não cotistas em 32 dos 57 cursos. Em 11 dos 18 cursos de maior concorrência, os cotistas desempenharam-se melhor em 61 % das áreas.
De todas as mandingas lançadas contra as cotas, a mais cruel foi a que levantou o perigo da discriminação, pelos colegas, contra os cotistas.
Caso de pura transferência de preconceito. Não há notícia de tensões nos campus. Mesmo assim, seria ingenuidade acreditar que os negros não receberam olhares atravessados. Tudo bem, mas entraram para as universidades sustentadas pelo dinheiro público.
Tanto Michelle Obama quanto Sonia Sotomayor, uma filha de imigrantes portorriquenhos nomeada para a Suprema Corte, lembram até hoje dos olhares atravessados que receberam ao entrar na Universidade de Princeton. Michelle tratou do assunto em seu trabalho de conclusão do curso. Ela não conseguiu a matrícula por conta de cotas, mas pela prática de ações afirmativas, iniciada em 1964. Logo na universidade onde, em 1939, Radcliffe Heermance, seu poderoso diretor de admissões de 1922 a 1950, disse a um estudante negro admitido acidentalmente que aquela escola não era lugar para ele, pois "um estudante de cor será mais feliz num ambiente com outros de sua raça". Na carta em que escreveu isso, o doutor explicou que nem ele nem a universidade eram racistas.
Elio Gaspari
http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=3133&Itemid=43
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 08:22 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Notícias
CONVITE
Benedita da Silva
II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial/RJ e
Lançamento do Documentário a "Voz dos Quilombos"
Data: de 05 de junho de 2009, às 19h.
Local: Hotel "Rio´s Presidente,
End: Rua Pedro I, 19 - Centro / Rio de Janeiro.
De 5 a 7 de junho de 2009
Local: Hotel Rio´s Presidente
Rua Dom Pedro I, nº19 - Praça Tiradentes - Centro/ RJ
DIA 05/06/2009
14 h - Credenciamento dos Delegados Municipais e Observadores
15h - Encerramento do Credenciamento para Observadores
16h - Leitura e Aprovação do Regimento Interno
19h - Solenidade de Abertura Oficial da II CONEPIR - Formação da Mesa com Autoridades
19h15 - Execução do Hino Nacional Brasileiro
19h20 - Fala das Autoridades
20h - Lançamento do Documentário a "Voz dos Quilombos"
20h30 - Apresentação Cultural
20h45 às 22h30 - Coquetel
DIA 06/06/2009
7h às 8h30 - Café da Manhã (para os hóspedes)
9h - Encerramento do Credenciamento dos Delegados Municipais
9h15 - 1ª Mesa: Secretários de Estado de Cultura, Educação, Saúde, Segurança, Terra, Trabalho e Juventude.
9h40 às 12h - 2ª Mesa: Palestrantes: Prof. João Costa; Sra. Lúcia Xavier; Delegado Henrique Pessoa; Sra. Ana Emília Gualberto; Dr. Wilson Prudente; Sta. Thais Zimbwe.
12h às 14 h - Almoço (para os hóspedes)
14 h às 18h - Grupos de Trabalho - Espaços de Discussão Temática
18h - Encerramento Apresentação Artística - Grupo Filhos de Gandhi
19h - Coffe-Break
20h30- Jantar (para os hóspedes)
Dia 07/06/2009
7h às 8h30 - Café da Manhã (para os hóspedes)
8h30 às 12h - Votação das Propostas
12h às 14h - Almoço (para os hóspedes)
14h às 17h - Seleção dos Delegados do Estado do RJ
17h - Encerramento: Apresentação Artística - Grupo Capoeira Quilombo Arerê
17h30- Coffe-Break
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 08:02 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Eventos, Notícias, Política