quarta-feira, 29 de abril de 2009

Christiane Torloni recebe advertência da TV Globo

A atriz Christiane Torloni foi advertida formalmente pelo departamento de Recursos Humanos da Globo por ter tratado de forma discriminatória uma camareira, identificada apenas como Fátima. A situação aconteceu em um microônibus, que serve como camarim nas gravações externas de “Caminho das Índias“. A camareira cuidava de Letícia Sabatella quando Christiane entrou e, irritada, disse: ”Sai, sai, sai! Que raça, ô raça!“ A situação só não ficou pior porque Sabatella interferiu e pediu à camareira que mantivesse a calma. Fátima, então, foi ao RH para reclamar da atriz. Até agora, ninguém na Globo sabe a que ”raça“ Christiane referia-se: à raça negra (a cor da pele da camareira), à sua classe social ou categoria profissional. É sabido na Globo que Christiane não permite que ninguém toque nas roupas de suas personagens, nem mesmo quando elas estão no cabide. Christiane também não bebe a água do Projac (ela leva de casa). Procurada pela coluna, a atriz disse desconhecer a advertência.
“Tenho 34 anos de carreira e não sou barraqueira. Se fosse, isso já teria saído na imprensa. E eu preciso desligar porque estou vestindo um sari, que é algo complicadíssimo de se fazer.”
Enviado por Retratos da Vida - 28.4.2009 . 7h00m. Extra On Line

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ao menos 25 das 55 federais devem adotar o novo Enem

Previsão é que mudança seja implantada em outubro; universidades têm até dia 8 para aderir
MEC dá quatro opções para instituições usarem o novo Enem; a Unifesp usará o exame, mas alguns cursos poderão ter segunda fase

PABLO SOLANO e AFONSO BENITES
DA AGÊNCIA FOLHA

Ao menos 25 das 55 universidades federais deverão usar o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), previsto para outubro, como forma de seleção de seus alunos.Dessas, 14 tendem a utilizar somente o Enem para selecionar os estudantes. É o que mostra levantamento da Folha.Essa é uma das quatro alternativas para o novo Enem estabelecidas pelo MEC. As outras são: usar o exame como primeira fase da seleção (escolha feita por três universidades); usar a nota na prova para atribuir um percentual na avaliação final dos candidatos (opção de cinco delas); e usá-lo para preencher vagas remanescentes (escolha da UFSM, no RS).Outras duas optaram por um misto das alternativas. A Unifesp usará o Enem para todos os cursos, mas alguns poderão fazer segunda fase. E a UFBA fará vestibular para alguns cursos e só Enem para outros (veja a lista completa ao lado). Nas 25 universidades, serão disputadas ao menos 80 mil vagas.O prazo final para adesão ao novo Enem é 8 de maio. Um encontro do MEC com reitores das federais, em Brasília, discute o sistema unificado de seleção. O evento termina hoje.O novo Enem terá 200 questões, sobre quatro áreas de conhecimento (linguagens e códigos, ciências humanas, ciências da natureza e matemática). A prova será em dois dias.As decisões de aderir ou não ao novo Enem deverão ser tomadas pelas universidades após o encontro. O levantamento da Folha mostra que a proposta do MEC teve boa aceitação, afirma Reynaldo Fernandes, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).PreocupaçõesAs reitorias estão realizando reuniões conjuntas para discutir os impactos da proposta. Em Minas Gerais, onde há 11 federais, por exemplo, o Fórum das Comissões de Processos Seletivos se preocupa com uma "fuga de cérebros" para universidades com mais prestígio.Há preocupação ainda com um fenômeno inverso -a migração de estudantes de grande centros para regiões mais pobres. Assim, haveria menos vagas para os alunos locais nos cursos mais concorridos."Provavelmente estes jovens retornarão, após graduarem-se, aos seus Estados de origem, comprometendo o desenvolvimento econômico e social das regiões mais carentes", afirma o reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Tadeu Pena.O novo Enem permite que os estudantes concorram em até cinco universidades. Na inscrição, o aluno terá que ordenar suas preferências. Quem colocar um curso como primeira opção terá prioridade, mesmo com nota menor, sobre outro que escolha o mesmo curso como segunda opção e não seja aprovado na primeira escolha.Para o presidente do Inep, a mobilidade é positiva.

São Paulo, terça-feira, 28 de abril de 2009. Folha de São Paulo. cotidiano
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Mudança pode tirar vaga de quem vive em área pobre, dizem reitores

DA AGÊNCIA FOLHA

Reitores de algumas federais dizem que a seleção de alunos apenas pelo Enem poderá criar distorções, como a migração de estudantes de grande centros para regiões mais pobres.O novo Enem permite que os estudantes concorram em até cinco universidades.Na inscrição, o aluno terá que ordenar suas preferências. Quem colocou um curso como primeira opção terá prioridade, mesmo que a sua nota tenha sido menor, sobre outro que escolheu o mesmo curso como segunda opção e não foi selecionado na primeira escolha.Apesar disso, os reitores dizem que a migração de estudantes pode reduzir o número de alunos locais nos cursos mais concorridos.Eles dizem que alunos que ingressam em instituições particulares do Sul e do Sudeste terão mais facilidade em obter uma vaga em federais do Norte e do Nordeste."Provavelmente esses jovens retornarão, após graduarem-se, aos seus Estados de origem, comprometendo o desenvolvimento econômico e social das regiões mais carentes", diz o reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Tadeu Pena.Opinião divergenteA mobilidade dos estudantes é elogiada pelo presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. "Qualquer boa universidade procura bons alunos."Antonio Osório, doutor em educação pela federal do Mato Grosso do Sul, diz que o aluno não pode ser impedido de estudar em outras universidades que não as de seu Estado.(AB e PS)
Folha de São Paulo. Cotidiano

DA AGÊNCIA FOLHA
Reitores de algumas federais dizem que a seleção de alunos apenas pelo Enem poderá criar distorções, como a migração de estudantes de grande centros para regiões mais pobres.O novo Enem permite que os estudantes concorram em até cinco universidades.Na inscrição, o aluno terá que ordenar suas preferências. Quem colocou um curso como primeira opção terá prioridade, mesmo que a sua nota tenha sido menor, sobre outro que escolheu o mesmo curso como segunda opção e não foi selecionado na primeira escolha.Apesar disso, os reitores dizem que a migração de estudantes pode reduzir o número de alunos locais nos cursos mais concorridos.Eles dizem que alunos que ingressam em instituições particulares do Sul e do Sudeste terão mais facilidade em obter uma vaga em federais do Norte e do Nordeste."Provavelmente esses jovens retornarão, após graduarem-se, aos seus Estados de origem, comprometendo o desenvolvimento econômico e social das regiões mais carentes", diz o reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Tadeu Pena.Opinião divergenteA mobilidade dos estudantes é elogiada pelo presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. "Qualquer boa universidade procura bons alunos."Antonio Osório, doutor em educação pela federal do Mato Grosso do Sul, diz que o aluno não pode ser impedido de estudar em outras universidades que não as de seu Estado.(AB e PS)

Prêmios sociais aceitam inscrições até junho

Folha destacará empreendedor social de futuro
CÁSSIO AOQUI e PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
DA REDAÇÃO

Estão abertas até 7 de junho as inscrições para o Prêmio Empreendedor Social 2009, promovido pela Folha e pela Fundação Schwab para identificar líderes sociais que atuem de forma inovadora, sustentável e com impacto na sociedade ou em áreas como ambiente, educação, infância e saúde.A partir deste ano, o Brasil será o único país latino-americano a ter, em nível nacional, o Prêmio Empreendedor Social.Desde 2005, o prêmio contabilizou 973 inscrições. Hoje, o Brasil é recordista mundial em inscritos. Só no ano passado, foram 345 inscritos de 24 Estados mais o Distrito Federal.Neste ano será realizado, pela primeira vez, o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, iniciativa exclusiva da Folha e apoiada pela Fundação Schwab. O concurso vai destacar líderes sociais que estejam há ao menos um ano e há no máximo três à frente de uma iniciativa inovadora e que necessitem de visibilidade para alcançar sustentabilidade e expandir seu impacto social.A Fundação Schwab implementará uma plataforma de comunicação para que empreendedores sociais de todo o mundo façam contato e incentivará maior participação de empreendedores sociais nas reuniões da organização.Os finalistas do prêmio terão perfis publicados na Folha e no UOL. O vencedor fará parte da rede mundial de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab e terá benefícios como bolsas de estudo para cursos de ensino executivo em instituições como Harvard Business School, Insead e Universidade de Stanford.Também será convidado a participar da reunião do Fórum Econômico Mundial para a América Latina -previsto para abril de 2010- e poderá fazer parte da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
São Paulo, terça-feira, 28 de abril de 2009. Folha de São Paulo. dinheiro