quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ingresso de amigos da Corte só é possível até entrada do processo em pauta


Por seis votos a três, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu na tarde desta quarta-feira (22) que o ingresso de terceiros – os chamados amigos da corte (ou amici curiae) –, nos processos de controle concentrado de constitucionalidade (ADI, ADCs e ADPFs) só deve ser permitido até o momento em que o processo é encaminhado pelo relator para inclusão na pauta de julgamentos.
A decisão foi tomada no julgamento de um recurso (agravo regimental) interposto contra o arquivamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4071, ajuizada pelo PSDB contra o artigo 56 da Lei 9.430/96. Depois que o relator determinou o arquivamento da ação, três entidades pediram para ingressar no processo como amigos da Corte. O ministro Carlos Alberto Menezes Direito negou os pedidos, porque foram feitos depois que o processo havia sido apresentado em mesa para julgamento.
Os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso e Marco Aurélio acompanharam o entendimento do relator, no sentido de que em processos de controle concentrado de constitucionalidade, depois que é concluída a instrução, ouvida a Procuradoria Geral da República e encerrada a participação do relator, com o encaminhamento do processo para ser incluído em pauta, não cabe mais a entrada de terceiros na matéria.
"Se o interessado pode fazer antes (o pedido de ingresso), porque faz de última hora?", questionou o ministro Cezar Peluso, ressaltando que esse comportamento faz parte da cultura do brasileiro.
Divergência
Os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Gilmar Mendes discordaram desse entendimento. Para esses ministros, a participação de terceiros no processo, solicitado a qualquer instante, é um fator que legitima ainda mais as decisões do STF. Para Celso de Mello, “essa intervenção pluraliza o debate constitucional, com fundamentos e razões que podem muito bem orientar a Corte no desempenho de sua função constitucional”.
Mesmo concordando com a relevância da participação dos amigos da Corte, os ministros que formaram a maioria pelo indeferimento dos pedidos frisaram que a regra processual (que permite o ingresso de terceiros) tem que ter alguma limitação. Se não houver regra, pontuou o ministro Menezes Direito, o amicus curiae vai acabar se tornando o regente do processo, quando na verdade sua função é ajudar na instrução do processo. “No momento em que o julgador libera para pauta, encerra seu ofício. Não pode haver mais qualquer intervenção”, salientou o ministro.
No mérito, o Plenário desproveu o agravo, seguindo o voto do relator, que baseou sua decisão individual em dois precedentes da Corte, ambos de relatoria do ministro Gilmar Mendes, que reconheceu a constitucionalidade da norma questionada pelo PSDB.
Quarta-feira, 22 de Abril de 2009 .

Programação para o dia de São Jorge


Programação para o dia de São Jorge

Centro do Rio. A Paróquia de São Jorge, que fica no Campo de Santana, terá missas nesta quarta-feira, véspera do feriado, às 9h, 12h e 18h. A última celebração do dia abre as comemorações. Na quinta-feira, a alvorada começa às 5h. As missas acontecerão de hora em hora, a partir das 7h até 16h. As últimas celebrações do dia serão às 18h e às 20h. No domingo, a festa continua com a procissão de São Jorge pelas ruas do Centro, a partir das 8h. Quintino A matriz de São Jorge, na Rua Clarimundo de Melo 769, terá nove missas durante todo o dia. A primeira ocorrerá às 5h e a última, às 20h. Duque de Caxias A primeira missa será celebrada após a alvorada, que acontecerá às 5h. Depois haverá celebrações às 9h, 12h, 13h, 16h, 17h e 19h. A paróquia fica na Praça da Glória 4, Jardim Primavera. Nova Iguaçu A alvorada festiva acontecerá às 5h. As missas ocorrerão às 6h, 7h, 8h30m, 10h, 12h, 15h, 16h, 18h, 19h30m e 21h. A procissão sairá às 17h. Na hora do almoço, as comemorações não param. A paróquia vai realizar o angu de $ão Jorge, das 11h às 14h. A igreja fica na Rua Getúlio Vargas 220, no Centro. Shows Nova Iguaçu também terá show do MC Marcinho, em frente ao Espaço Cultural Sylvio Monteiro (Rua Getúlio Vargas, 54) e do cantor Cahê, na Praça João Pessoa (atrás da Igreja de São Jorge). As apresentações começam às 20h. Feijoadas A escola de samba Império da Tijuca terá feijoada em homenagem ao santo guerreiro. O tíquete pode ser comprado a R$ 10. A quadra fica na Rua Conde de Bonfim 1286, na Usina. A festa na Unidos do Porto da Pedra começa às 10h com missa na quadra. Às 13h, será servido o angu para a comunidade a preços populares. A entrada é quilo de alimento não perecível. A quadra fica na Rua Lúcio Tomé Feteira 290, Vila Lage, em São Gonçalo.
Editor: Eduardo Auler. Enviado por Letícia Vieira - 21.4.2009. 21h06m

terça-feira, 21 de abril de 2009

A BAHIA PÓS-DURBAN

Elementos para pensar um modelo de desenvolvimento e igualdade para a Bahia

A Bahia desponta como um dos estados da Federação que possui altos índices de desigualdade, pobreza e racismo. Nas últimas décadas, nosso estado experimentou um modelo de desenvolvimento fundado numa concepção modernizadora com forte componente conservador e concentrador de renda. O retrato atual é um estado repartido e fragmentado, decorrente da lógica monocultural instituidora de identidades plasmadas em verdades e mitos que fomentam o desenvolvimento econômico desigual e injusto. Este texto visa refletir sobre a possibilidade de um desenvolvimento multicultural, atrelado à necessária tendência de construir arranjos estatais e privados que ponham em diapasão os desideratos do desenvolvimento e da igualdade. Posto que não há igualdade sem preservação de diversidades e identidade.
A história da Bahia, como no restante da Federação, reduziu-se a uma eterna promessa de Estado republicano e democrático que parece nunca ter chegado ao cotidiano da maioria da população. Por muito tempo, foi marcada por práticas de governos assistencialistas e relações opressivas em escala local. Ocorre que, na circunstância atual, as teses universitárias, os programas de governos, e as políticas internas das empresas privadas pautam a globalização e a pós-modernidade como centro das relações travadas entre ente público, empresas, e indivíduos. Eis que surge um novo modelo de desenvolvimento que deverá pautar as contradições étnico-culturais e as relações discriminatórias como dilemas que barram o crescimento da economia. O tratamento estratégico da questão étnico-racial, em conjunto com a participação política, a inclusão social e a democratização da riqueza, arma uma poderosa estratégia para o desenvolvimento do Estado.
Mangabeira Unguer, Ministro de Estado, desestimula o contraste entre orientação de mercado e direção governamental, e propõe organizar o pluralismo econômico, político e social, descentralizando a economia de mercado e superando velhos antagonismos. Para ele, setores emergentes, principalmente do nordeste brasileiro, podem protagonizar o ideário da justiça social e do crescimento com distribuição de renda.
Milton Santos (2001) e Mariategui (1928), em tempos e lugares distintos, já nos alertavam para a globalização homogeneizada do capitalismo tardio que molda rostos encarnecidos da umedecida negrura em sorrisos brancos e de olhos azuis republicanizados para todos. As diversas civilizações que compõem o cenário da desigualdade baiana precisam alcançar produtos razoáveis de convivência impondo a necessidade de não se confundir diferenças culturais e civilizatórias com arremedos institucionais de inferioridades e subalternidades.
Todos, seja o poder público ou privado, acabam pagando muito mais caro pela manutenção da ordem social sob as bases das desigualdades. Pois, os gastos com saneamento básico, educação, habitação, são, por exemplo, eixos básicos de políticas públicas que se ocupam em igualar os índices dos diferentes grupos sociais e raciais - pobres e negros ou ricos e brancos. Enquanto isso, experiências de gestão, tais como o "empreendedorismo social" tem demonstrado certo interesse com a responsabilidade social e a instituição da diversidade como garantidor de igualdades.
No Estado da Bahia, foram identificados pelo atual governo 26 territórios de identidade, que podemos entender como uma classificação geopolítica estratégica. Esta faz parte de um modelo de gestão pública que prega a diversidade e entende que só é possível haver integração regional quando aspectos individuais e culturais de um povo são levados em consideração na implementação das políticas públicas de desenvolvimento local. A recente criação do Núcleo de Desenvolvimento dos Territórios, denominado desafiadoramente de Milton Santos pelo governo do estado, pode se constituir numa esfera pública eficiente para pensar o futuro da Bahia.
A função igualitarista do Estado vem orientando as políticas públicas de igualdade racial e seguridade social, em nome de valores republicanos e democráticos, herdados do liberalismo e da social democracia que, agrupados sob um socialismo real reinventado, buscam um paradoxal atendimento universal e afirmativo de direitos. O que teria sido a agonia da tradição liberal, hoje, incentiva uma esquerda que revisita aspectos pragmáticos de uma inacabada utopia socialista.
Na correnteza destas ações com foco na responsabilidade social, temos o PAC, um programa do Governo Federal com recursos estimados de 24,7 bilhões de reais até 2010 - após 2010, 27,7 bilhões para o programa de desenvolvimento da Bahia. Este programa investe somente em logística 8 bilhões de reais (em acesso a energia elétrica/transporte de massa/sistema de esgotamento sanitário/despoluição da baia de todos os santos/aumento da oferta de água); em energética 13 bilhões (usinas/gasodutos/petróleo/refino) e mais 6 milhões em políticas social e urbana.
Os gastos com orçamento público devem também ter no seu escopo, como política transversal, a inclusão social e a preservação da diversidade cultural e étnica de uma população, pois não há como se pensar em desenvolvimento econômico de um Estado sem um resultado exitoso com altos índices na qualidade de vida dos beneficiários diretos dos projetos e programas.
A questão é como a maioria dos grupos vulneráveis participarão deste quinhão? Qual a contrapartida das empresas envolvidas na promoção social das populações localizadas nas regiões onde serão desenvolvidas tais obras?
Pois bem, é neste cenário, na busca de um modelo de desenvolvimento sustentável, por exemplo, que surgem projetos e iniciativas como a lei do Estatuto da Igualdade Racial do Estado da Bahia, de autoria do Deputado Walmir Assunção, um programa legislativo global com vistas a conformar uma política pública de longo alcance a uma parte excluída do bem público. Neste, são enfrentadas as questões dos conflitos que envolvem os povos e comunidades tradicionais, pela busca de seus direitos à moradia, saúde, educação, religiosidade, acesso à justiça, etc.
A polemizada Conferencia de Durban, realizada na África do Sul em setembro de 2001, e a sua revisão ocorrida no Brasil em 2008, para debater as diversas formas de racismo, xenofobia e intolerâncias correlatas, trouxeram proposições e medidas para se combater o racismo. O Brasil bem que poderia dar um exemplo ao mundo, através da Bahia, priorizando a implementação de suas resoluções.
Amartya Sen, vencedor do prêmio Nobel da Economia em 1998, sentencia: "O desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua condição de agente" (Sen, 2000: 10) - trazendo elementos que nos levam a refletir sobre o princípio da eqüidade - fissurando o Estado em sua trajetória esgotada em universalismos liberalizantes e esquerdizantes. Tratar os desiguais na medida das suas desigualdades para alcançar a igualdade material almejada. Assim, as ações afirmativas, a economia solidária, o micro crédito e a agricultura familiar firmam seus pilares e fornecem alguns dos ingredientes para a fórmula do desenvolvimento sustentável.
Não obstante a isso, os objetivos das metas de desenvolvimento do milênio (erradicar a extrema pobreza e a fome, atingir o ensino básico fundamental, promover a igualdade entre os sexos e autonomia entre as mulheres, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna, combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças, garantir a sustentabilidade ambiental, e por fim, estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento) demonstram serem grandes os desafios ante o cenário que percorre a contramão do desenvolvimento e do senso de igualdade social e racial.
A alternativa de convivência com a diversidade e os altos índices de desigualdade parecem ainda mais urgentes no Estado da Bahia. A programação do orçamento público deve também ter no seu escopo a transversalidade da inclusão racial e de gênero junto á preservação da diversidade. A velha e nova questão racial precisa ser pautada sob o signo do desenvolvimento e da diversidade como sintoma da verdadeira igualdade. Parece que uma direção socializante e multicultural precisa sobreviver como esboço de múltiplas existências contraditórias neste continente chamado Bahia.

Isso só terá um sentido estruturante se aliarmos a luta contra a cultura científica do racismo com o debate do modelo de Estado e desenvolvimento que defina a estrutura de poder orçamentário envolto numa rede que beneficia a todos e a todas em todas as áreas da atividade humana. A democratização do dinheiro, aliada à luta igualitária são elementos poderosos para promover o desenvolvimento com igualdade.

Sérgio São Bernardo, Advogado, Mestre em Direito Público-UNB, Professor de Direito-UNEB, Presidente do Instituto Pedra de Raio e Coordenador Estadual do Programa Bolsa Família-Sedes.

Sérgio São Bernardo
Instituto Pedra de Raio - Justiça Cidadã
www.pedraderaio.org.br
sergiosaobernardo.blogspot.com

Ahmadinejad ataca Israel e implode conferência sobre racismo

Iraniano diz que regime sionista é cruel e chama Ocidente de arrogante; em resposta, delegados deixam reunião
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, abriu ontem a conferência das Nações Unidas contra o racismo com uma mensagem de ódio contra Israel, questionando o Holocausto e atacando a "arrogância" do Ocidente. Cerca de 30 delegados, a maioria de países europeus, deixaram a sala em protesto e o discurso foi interrompido por manifestantes, que se vestiram de palhaço e chegaram a atirar um nariz vermelho de plástico no presidente iraniano. Em meio ao tumulto, seguranças corriam pela sala do evento tentando prender os manifestantes, enquanto Ahmadinejad sorria.O inflamado discurso provocou duras críticas. Os presidentes americano, Barack Obama, e francês, Nicolas Sarkozy, condenaram Ahmadinejad e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou a falar em adotar "medidas disciplinares?. A conferência já estava envolta em polêmica por causa da decisão dos EUA e de outros sete países, entre eles Alemanha, Canadá, Itália e Holanda, de boicotar o evento, alegando exatamente o temor de que ele se transformasse em um palanque contra Israel.A diplomacia brasileira havia pedido "moderação" no discurso de Ahmadinejad. Ban, que se havia reunido pela manhã com o líder iraniano, também tinha pedido a ele que não atacasse outros países e "olhasse para o futuro". Mas o pior dos cenários se confirmou. Ahmadinejad, que tinha 7 minutos para falar, discursou por 32 minutos. O iraniano comparou o sionismo ao racismo e acusou o Ocidente de ter estabelecido um "governo racista" no Oriente Médio. Ele também acusou Israel de ser o "regime mais cruel e repressivo". "O sionismo personifica o racismo que usa falsamente a religião para esconder ódio", disse Ahmadinejad. "O regime sionista nos ameaça com guerra."O líder iraniano, que já havia pedido a destruição de Israel em outras ocasiões, chegou perto de repetir isso na ONU. Ele também jogou com as palavras para questionar o Holocausto no dia do 120º aniversário de Adolf Hitler. Ahmadinejad, que já havia classificado o Holocausto como "um mito", disse que Israel foi criado "sob o pretexto do sofrimento dos judeus e da ambígua e duvidosa questão do Holocausto". "Eles enviaram imigrantes da Europa, dos EUA e de outras partes do mundo para estabelecer um governo totalmente racista na Palestina ocupada", declarou."O boicote é uma prova clara de que apoiam o racismo", disse Ahmadinejad, referindo-se aos países que não compareceram à reunião. "Esta é a liberdade de expressão e os defensores desta liberdade têm agora medo de participar. Isso é arrogância."Em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, advertiu que não permitirá que os que negam o Holocausto tenham a chance de cometer um novo massacre contra o povo judeu. Netanyahu discursou durante cerimônia anual que lembra os mortos pelo Holocausto durante a 2ª Guerra.O governo israelense também decidiu convocar o embaixador da Suíça para manifestar seu descontentamento pelo encontro, no domingo, entre Ahmadinejad e o presidente suíço, Hans-Rudolf Merz. "Tem de haver um limite à neutralidade suíça", afirmou o presidente israelense, Shimon Peres.CONTRADIÇÕESO discurso de Ahmadinejad foi repleto de contradições. Apesar de atacar o Ocidente, se disse disposto a manter um diálogo com Obama. "Sempre estou disposto a ter relações com base no respeito mútuo e justiça. Foram os americanos quer cortaram relações conosco", disse. "Saudamos as mudanças básicas nos Estados Unidos."Obama, por meio de seu porta-voz, afirmou que "discordava veementemente" do presidente iraniano. O porta-voz do Departamento de Estado, Robert Wood, disse que "esse tipo de retórica é inútil, contraproducente e só serve para alimentar o ódio racial". Mas ele reiterou que os EUA querem manter um diálogo direto com o Irã.O secretário-geral da ONU denunciou energicamente a atitude de Ahmadinejad, dizendo que ele usou seu discurso para "acusar, dividir e até mesmo provocar". "Isso não pode mais ocorrer no futuro. O que aconteceu é deplorável", disse Ban. "Peço ao Irã que respeite os demais países." "Ele deveria ser preso por incitar o genocídio", declarou o prêmio Nobel da Paz de 1986, Elie Wiesel. Dividida e esvaziada, a cúpula termina na sexta-feira, com poucas chances de aprovar um documento final. Delegados de 103 países, dos 192 que compõem a ONU, e militantes de ONGs reuniram-se com o propósito de criar um plano internacional para melhorar a luta contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as diversas formas de intolerância.
Jamil Chade. Terça-Feira, 21 de Abril de 2009. Estadão de Hoje Internacional

CONFERÊNCIA DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL - MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Informo que a reunião no Cedim, anteriormente marcada para dia 22, às 13 horas, teve seu horário de início mudado por motivos operacionais. Novo horário: 16 horas.Att.,Paulo Roberto dos SantosSuperintendência de Igualdade Racial.