domingo, 30 de maio de 2010

Declaração de Salvador estabelece 19 pontos para uma agenda afrodescendente nas Américas

Declaração de Salvador estabelece 19 pontos para uma agenda afrodescendente nas Américas

Postado em 27 de maio de 2010 por FCP/MinC

O documento, fruto do II Encontro Afrolatino foi finalizada ontem (26), no final da noite. A Declaração de Salvador visa aprofundar o intercâmbio de experiências sobre políticas públicas e ações específicas para a implementação da Agenda Afrodescendente nas Américas.

Foto: Pedro França – MinC

O texto foi elaborado por Ministros, autoridades e representantes dos ministérios e de instituições de cultura de Barbados, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Uruguai e Venezula e os representantes da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), da SEGIB (Secretaria Geral Ibereroamericana), da AECID (Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento) e o ACUA-FIDA (Programa de Apoio aos povos afrodescendentes plurais da América Latina e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola).

Dentre os 19 pontos da Carta, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo destaca três. “O encontro extremamente positivo, tivemos grandes avanços em relação ao encontro anterior e construímos uma ferramenta de trabalho que vai nortear ações de políticas públicas no campo da cultura para os afrodescendentes. Vamos fortalecer o Observatório Afro-latino, vamos criar – no âmbito da Fundação – um secretaria Pro Tempore da Agenda Afrodescendente nas Américas para trabalhar até o terceiro encontro e fomentar a co-produção audiovisual e sua circulação para recuperar a memória histórica e social das populações afrodescendentes nos países da América Latina e do Caribe. Para isso o Brasil já tem o compromisso de aportar R$ 3 milhões”.

Par o Ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira, o encontro teve um aspecto muito positivo. “Saímos do campo da retórica, estabelecemos ações claras, maduras. Assumimos que os afrodescendentes querem o protagonismo da sua história. Acredito que o próximo passo seja a participação dos africanos, já que nesse encontro trouxemos para a parceria o Caribe”.


1

Declaração de Salvador

Os Ministros, Autoridades e representantes dos Ministérios e de Instituições de

Cultura de Barbados, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, Jamaica, México,

Nicarágua, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela e os representantes da

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

(UNESCO), da Secretaria-Geral Iberoamericana (SEGIB), da Agência Espanhola

de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) e do Programa de

Apoio aos Povos Afrodescendentes Rurais da América Latina e do Fundo

Internacional de Desenvolvimento Agrícola (ACUA-FIDA), reunidos em Salvador,

Brasil, durante os dias 25 e 26 de maio de 2010, com o fim de aprofundar o

intercâmbio de experiências sobre políticas públicas e ações específicas para a

implementação da Agenda Afrodescendente nas Américas 2009 – 2019 e:

Destacando a relevância conceitual e política da “Conferência mundial contra o

racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as formas conexas de

intolerância”, realizada em Durban, em setembro de 2001, bem como das

propostas consubstanciadas em sua Declaração e Programa de Ação;

Recordando o conteúdo da Declaração de Cartagena, firmada no âmbito do I

Encontro Iberoamericano de Ministros de Cultura para a Agenda

Afrodescendente nas Américas, realizado em Cartagena das Índias, Colômbia,

nos dias 16 e 17 de outubro de 2008;

Reconhecendo como exigência ética dos Estados, a valorização dos aportes dos

afrodescendentes na formação de nossas culturas, nossas histórias e nossas

nações.

Celebrando a força da diáspora africana como fonte inspiradora para estreitar

laços de fraternidade e unidade cultural entre os povos da América;

Afirmando a importância da participação ativa das populações

afrodescendentes nos processos de construção política e de desenvolvimento

sócio-econômico de seus países;

Ressaltando a necessidade do estreitamento dos laços de solidariedade entre a

América Latina, o Caribe e a África, para valorizar a matriz comum africana de

nossas culturas e promover os direitos dos afrodescendentes;

2

Destacando o protagonismo das mulheres afrodescendentes e seu papel

decisivo no reencontro e no fortalecimento da Diáspora Africana;

Tendo em conta que a mídia e as tecnologias de informação e comunicação são

elementos essenciais no processo de valorização das identidades

afrodescendentes;

Recordando que o ano de 2010 foi proclamado pela Assembléia Geral das

Nações Unidas o Ano Internacional de Aproximação das Culturas;

Saudando a decisão da Assembléia Geral da ONU que declarou 2011 o Ano

Internacional das Pessoas de Ascendência Africana;

Considerando que a cooperação internacional é meio eficaz e multiplicador das

experiências e potencialidades nacionais, favorecendo a consolidação de

diretrizes comuns nas políticas públicas para os afrodescendentes;

ACORDAM:

1. Envidar esforços para a criação de mecanismos institucionais e

instrumentos de cooperação que reforcem a solidariedade entre América

Latina, Caribe e África, no âmbito governamental e da sociedade civil;

2. Criar a Secretaria Pro Tempore da Agenda Afrodescendente nas

Américas, designando a Fundação Cultural Palmares, do Brasil, para

exercer esta função até o terceiro encontro;

3. Fortalecer o Observatório Afro-Latino e do Caribe com esquemas de

cooperação nacional que permitam a circulação de conteúdos, com uma

plataforma interativa que maximize a difusão e o acesso à informação,

bem como o seu uso para a elaboração e execução de políticas públicas;

4. Implementar iniciativas de fomento ao desenvolvimento artístico, bem

como ao intercâmbio de manifestações culturais de origem

afrodescendente entre os Estados-parte da Agenda, tais como bolsas,

estágios, residências artísticas e participação em atividades culturais;

5. Salvaguardar as religiões e os espaços culturais de matriz africana,

reconhecendo sua importância para a formação social e vitalidade

cultural da América Latina e do Caribe;

3

6. Fomentar a co-produção audiovisual e sua circulação para recuperar a

memória histórica e social das populações afrodescendentes nos países

da América Latina e do Caribe;

7. Estimular a edição e distribuição de publicações e material didáticopedagógico,

em suporte impresso e digital, sobre o aporte dos

afrodescendentes no processo de construção das nações da América

Latina e do Caribe;

8. Promover a reinterpretação e reconceituação da história, cultura e

tradições dos povos afrodescendentes para sua inclusão em programas

educacionais para a infância e juventude;

9. Promover a pesquisa, o ensino local e a difusão cultural das línguas dos

povos afrodescendentes;

10.Ressaltar a importância da adoção de medidas de ação afirmativa nos

diferentes campos, tais como a educação, particularmente a educação

superior, e o acesso ao emprego, entre outros.

11.Promover a aproximação, a troca de experiências e iniciativas de

cooperação entre as instituições dos países da América Latina e Caribe

dedicadas à promoção da igualdade de direitos e oportunidades e

valorização da cultura de matriz africana;

12.Promover iniciativas de cooperação destinadas ao desenvolvimento de

capacidades, apoio ao empreendedorismo e fomento à economia da

cultura e aos mercados culturais entre as populações afrodescendentes;

13.Fortalecer iniciativas culturais que favoreçam a inserção dos

afrodescendentes urbanos marginalizados, com especial ênfase sobre a

juventude;

14.Adotar medidas que assegurem os direitos culturais das comunidades

rurais afrodescendentes, em temas como a preservação das línguas e

tradições culturais e a proteção dos conhecimentos tradicionais;

15. Aprofundar ações que favoreçam a promoção de uma imagem digna dos

afrodescendentes mediante o uso dos meios de comunicação e

contribuir ao desenvolvimento de linguagens que elevem sua autoestima;

4

16.Visibilizar o protagonismo das mulheres afrodescendentes na historia de

suas comunidades e da sociedade e apoiar seus projetos de

fortalecimento organizativos e culturais.

17. Desenvolver iniciativas conjuntas para valorização e salvaguarda do

patrimônio cultural material e imaterial das comunidades

afrodescendentes;

18.Designar a presente reunião “II Encontro Afro-Latino e Caribenho” e

adotar esta denominação nos próximos encontros da Agenda

Afrodescendente nas Américas;

19.Reconhecer a contribuição do trabalho desenvolvido pela UNESCO no

projeto “Rota do Escravo”, para promoção da cultura e da memória

africana e afrodescendente e recomendar a difusão e distribuição

massiva de seus conteúdos.

Adicionalmente, recomendam aprofundar, a partir das experiências nacionais, o

processo de reflexão e intercâmbio de conhecimentos sobre os temas da

agenda afrodescendente, mediante a celebração de encontros e atividades

acadêmicas, científicos e culturais.

Os participantes agradecem ao Ministério da Cultura do Brasil e ao Governo do

Estado da Bahia pelo esforço da organização desta reunião e a excelente

acolhida na cidade de Salvador.

Salvador, 26 de maio de 2010.



1

Declaración de Salvador

Los Ministros, Autoridades y representantes de los Ministerios e Instituciones de

Cultura de Barbados, Brasil, Colombia, Cuba, Ecuador, Jamaica, México, Nicaragua,

Panamá, Paraguay, Uruguay y Venezuela, así como los representantes de la

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura

(UNESCO), de la Secretaría General Iberoamericana (SEGIB), de la Agencia

Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID), y del Programa

de Apoyo a los Pueblos Afrodescendientes Rurales de América Latina y del Fondo

Internacional de Desarrollo Agrícola (ACUA-FIDA), y reunidos en Salvador, Brasil,

los días 25 y 26 de mayo de 2010, con el fin de profundizar el intercambio de

experiencias sobre políticas públicas y actuaciones específicas para la

implementación de la Agenda Afrodescendiente de las Américas 2009-2019, y:

Destacando la relevancia conceptual y politica de la “Conferencia mundial contra el

racismo, la discriminación racial, la xenofobia y las formas conexas de intolerancia”,

realizada en Durban, en septiembre de 2001, así como de las propuestas contenidas

en su Declaración y Programa de Acción;

Recordando el contenido de la Declaración de Cartagena, firmada en el ámbito del I

Encuentro Iberoamericano de Ministros de Cultura para la Agenda Afrodescendiente

en las Americas, realizada en Cartagena de Indias, Colombia, los dias 16 y 17 de

octubre de 2008;

Reconociendo como exigencia etica de los Estados, el valorar los aportes de los

afrodescendientes en la formación de nuestras culturas, nuestras historias y de

nuestras naciones;

Celebrando la fuerza de la diáspora africana como fuente de inspiración para

estrechar los lazos de fraternidad y unidad cultural ente los pueblos de América;

Afirmando la importancia de la participación activa de las poblaciones

afrodescendientes en los procesos de construcción política y desarrollo

socioeconómico de sus países;

Resaltando la necesidad de estrechar lazos de solidaridad entre América Latina, el

Caribe y África, para valorizar la matriz común africana de nuestras culturas y

promover los derechos de los afrodescendientes;

Destacando el protagonismo de las mujeres afrodescendientes y su rol decisivo en

el reencuentro y fortalecimiento de la Diáspora Africana;

Teniendo en cuenta que los medios y las tecnologías de la información y la

comunicación constituyen elementos esenciales del proceso de valorización de las

identidades afrodescendientes;

Recordando que el año de 2010 fue proclamado por la Asamblea General de las

Naciones Unidas Año Internacional de Acercamiento de las Culturas;

2

Saludando la decisión de la Asamblea General de la ONU que declaró 2011 el Año

Internacional de las personas de ascendencia africana;

Considerando que la cooperación internacional es el medio eficaz y multiplicador de

experiencias y potencialidades nacionales, que favorecen la consolidación de

directivas comunes en las políticas públicas para los afrodescendientes;

ACUERDAN:

1. Aunar esfuerzos en la creación de mecanismos institucionales e

instrumentos de cooperación que refuercen la solidaridad entre

América Latina, el Caribe y África, en el plano gubernamental y de la

sociedad civil;

2. Crear la Secretaría Pro-témpore de la Agenda Afrodescendiente en las

Américas, designando a la Fundación Cultural Palmares, de Brasil,

para ejercer esta función hasta el tercer Encuentro;

3. Fortalecer el Observatorio Afrolatino y del Caribe con esquemas de

cooperación nacional que permitan la circulación de contenidos, con

una plataforma interactiva que maximice la difusión y el acceso a la

información así como su uso para la elaboración y ejecución de

políticas publicas;

4. Poner en marcha iniciativas de estímulo al desarrollo artístico así como

el intercambio de manifestaciones culturales de origen

afrodescendiente entre los Estados-parte de la Agenda, tales como

becas, pasantías, residencias artísticas y participación en actividades

culturales;

5. Salvaguardar las religiones y los espacios culturales de matriz africana,

reconociendo su importancia para la formación social y vitalidad cultural

de América Latina y el Caribe;

6. Fomentar la coproducción audiovisual y su circulación, para recuperar

la memoria histórica y social de las poblaciones afrodescendientes en

los paises de América Latina y el Caribe;

7. Estimular la edición y distribución de publicaciones y material didácticopedagógico,

en soportes papel y digital, sobre el aporte de los

afrodescendientes al proceso de construcción de las naciones de

América Latina y el Caribe;

8. Promover la reinterpretación y reconceptualización de la historia,

cultura y tradiciones de los pueblos afrodescendientes para su inclusión

en programas educacionales para la infancia y la juventud;

3

9. Promover la investigación, enseñanza local y difusión cultural de las

lenguas de los pueblos afrodescendientes;

10. Resaltar la importancia de la adopción de medidas de acción afirmativa

en los diferentes campos, tales como la educación, particularmente la

educación superior, y el acceso al empleo, entre otros;

11. Promover el acercamiento, intercambio de experiencias e iniciativas de

cooperación entre instituciones de los países de la América Latina y el

Caribe dedicadas a la promoción de la igualdad de derechos y

oportunidades y valorización de la cultura de matriz africana;

12. Promover iniciativas de cooperación destinadas al desarrollo de

capacidades, apoyo al emprendimiento y fomento de la economia de la

cultura y mercados culturales entre las poblaciones afrodescendientes;

13. Fortalecer iniciativas culturales que favorezcan la inserción social de

los afrodescendientes urbanos marginados, con especial énfasis en la

juventud;

14. Adoptar medidas que aseguren los derechos culturales de las

comunidades rurales afrodescendientes, en temas como la

preservación de lenguas y tradiciones culturales y la protección de los

conocimientos tradicionales;

15. Profundizar acciones que favorezcan la promoción de una imagen

digna de los afrodescendientes mediante el uso de los medios de

comunicación y contribuir al desarrollo de lenguajes que eleven su

auto-estima;

16. Visibilizar el protagonismo de las mujeres afrodescendientes en la

historia de sus comunidades y de la sociedad y apoyar sus proyectos

de fortalecimiento organizativos y culturales;

17. Desarrollar iniciativas conjuntas para la valorización y salvaguardia del

patrimonio cultural material e inmaterial de las comunidades

afrodescendientes;

18. Designar la presente reunión “II Encuentro Afrolatino y Caribeño” y

adoptar esta denominación en los siguientes encuentros de la Agenda

Afrodescendiente en las Américas;

19. Reconocer la contribución del trabajo desarrollado por la UNESCO en

el proyecto “Ruta del Esclavo” para la promoción de la cultura y la

memoria africana y afrodescendiente, y recomendar la difusión y

distribución masiva de sus contenidos.

Adicionalmente, recomiendan profundizar, a partir de las experiencias

nacionales, el proceso de reflexión e intercambio de conocimientos sobre los

4

temas de la agenda afrodescendiente, mediante la celebración de encuentros

y actos académicos, científicos y culturales.

Los participantes agradecen al Ministerio de Cultura de Brasil y al Gobierno

del Estado de Bahia por el esfuerzo de organización de esta reunión y la

excelente acojida en la ciudad de Salvador.

Salvador, 26 días de mayo de 2010.


http://www.geledes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5850&Itemid=340

Morre, aos 42 anos, o ator Gary

Coleman, da série 'Arnold'
28 de maio de 2010 15h57 atualizado às 19h13

Ator de 'Arnold' morre após cair da escada

Morreu, na tarde desta sexta-feira (28), aos 42 anos, o ator americano Gary Coleman, famoso por seu papel na série de TV da NBC The Diff'rent Strokes, exibida no SBT como Arnold e Minha Família é uma Bagunça no Nickelodeon.

A morte, segundo a CNN, foi causada por uma hemorragia cerebral após Coleman cair em sua casa na última quarta-feira (26). Segundo a família e amigos próximos, que estavam ao seu lado no momento da morte em um hospital de Utah, nos Estados Unidos, o ator estava lúcido um dia após a queda, mas seu quadro de saúde se complicou e o ator entrou em coma.

Coleman, que já havia sido internado em janeiro e em fevereiro deste ano por problemas do coração, sofreu forte ostracismo durante a vida adulta. Submetido a dois transplantes de rim antes de completar 14 anos, o ator também sofria de nefrite, uma infecção renal que lhe rendia até quatro sessões de hemodiálise por dia.

No auge da fama, Coleman chegou a ganhar US$ 100 mil por episódio na série que o consagrou, exibida de 1978 a 1986. Mas, em 1999, as dificuldades financeiras surgiram, especialmente, após o próprio pai, Willie, tentar atropelá-lo 13 anos antes, o que lhe causou altos gastos com advogados. Estima-se que Coleman, por problemas diversos, tenha perdido uma fortuna de cerca de US$ 18 milhões.

Sua mãe, Sue, chegou a declarar que o talento de Coleman foi uma forma divina de o ator ser recompensado pelo sofrimento que sofria em relação à sua saúde debilitada.

Em 1998, o ator ainda foi acusado de atropelar um pedestre com seu caminhão após uma discusssão e, no ano seguinte, alegou auto-defesa ao agredir uma mulher que lhe pedia um autógrafo. Em 2008, com 40 anos, Coleman viu sua vida mudar ao se casar com Shannon Price, de 22 anos, que ele admitiu ser a primeira mulher de sua vida.

Confira a filmografia do ator:
1980 Scout´s Honor
1981 On The Right Track
1982 Jimmy The Kid
1983 The Kid with the 200 I.Q.
1985 Playing with Fire
1996 Fox Hunt
1997 Off the Menu: The Last Days of Chasen's
1998 Dirty Work
1998 Like Father, Like Santa
2000 The Flunky
2004 Chasing the Edge
2005 A Christmas too Many
2006 Church Ball
2008 An American Carol
2009 Midgets vs. Mascots

Redação Terra
http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI4455494-EI13419,00-Morre+aos+anos+o+ator+Gary+Coleman+da+serie+Arnold.html