quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ministro Joaquim Barbosa renova licença por 60 dias

FALTA SUPREMA

Ministro Joaquim Barbosa renova licença por 60 dias

Ministro Joaquim Barbosa em sessão plenária. 01/02/2010 - Gil Ferreira/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal abriu os trabalhos do segundo semestre com apenas nove de seus 11 ministros. O ministro Eros Grau se aposentou — o decreto de aposentadoria foi publicado nesta segunda-feira (2/8) no Diário Oficial — e o ministro Joaquim Barbosa renovou sua licença médica por mais 60 dias.

Joaquim Barbosa está em licença médica desde abril. O ministro sofre de um problema crônico na coluna, o que faz com que tenha frequentes dores nas costas. Por conta disso, Barbosa não consegue ficar sentado por longos períodos. Quando está em plenário, é comum vê-lo em pé, atrás de sua cadeira anatômica, ouvindo o voto dos colegas. O problema fez com que o ministro renunciasse à cadeira no Tribunal Superior Eleitoral. Hoje, Barbosa estaria na presidência do TSE.

As dores nas costas de Joaquim Barbosa preocupam a Corte. A explicação do ministro não convence a todos. Já se cogita de pedir perícia médica para conferir se o motivo é verdadeiro ou se a verdadeira razão é o peso do cargo que inviabiliza sua presença no Supremo.

O gabinete do ministro não estava recebendo processos desde maio. Pelo regimento interno do STF, quando um ministro se ausenta por mais de 30 dias, a distribuição para ele fica suspensa. Como o presidente do tribunal também não faz parte da distribuição, apenas oito ministros receberão processos até que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, escolha o sucessor de Eros Grau.

Há cerca de 13 mil processos parados no gabinete de Joaquim Barbosa. Barbosa e Eros fazem parte da 2ª Turma do STF. Advogados reclamam que as duas ausências fazem com que os julgamentos do colegiado tenham de ser unânimes para que seja formada simples maioria. Hoje, a 2ª Turma conta apenas com os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Ellen Gracie. Já houve advogado ensaiando entrar com reclamação para que seu processo, cujo relator é o ministro Joaquim, fosse redistribuído.

No final de junho, para não comprometer o trabalho da Turma, o ministro Celso de Mello usou o artigo 41 do Regimento Interno do tribunal e convocou o ministro mais novo da 1ª Turma, Dias Toffoli, para dar quórum ao colegiado. Além da licença médica do ministro Joaquim Barbosa, Eros Grau e Ellen Gracie tinham viajado.

[Foto do ministro Joaquim Barbosa: Gil Ferreira/SCO/STF]


FONTE: http://www.conjur.com.br/2010-ago-02/ministro-joaquim-barbosa-renova-licenca-medica-60-dias


Censo 2010 Considerações relativas a nossa Fé

Enviada em: quinta-feira, 5 de agosto de 2010 16:09
Para: ceubrasil@uol.com.br
Assunto: Favor socializar a todos

Censo 2010

Considerações relativas a nossa Fé


Querida irmã,
Querido irmão,


No Censo 2010, o quesito religião vai identificar com precisão a Fé de cada brasileiro/a.

A pergunta sobre religião está no “questionário amostra” e, por isso, não será respondida por todas as pessoas.

O IBGE já anotou mais de mil religiões e ramificações religiosas expressas no questionário. E, ao contrário do que muitos/as ainda pensam, a religião tem grande importância também para as políticas públicas. Ela é referência cultural, familiar e espiritual das pessoas. Saber qual religião de determinado grupo é uma forma de saber como o grupo vê o mundo; qual o seu grau de respeito pela natureza, pelo auto-desenvolvimento, qual seu estilo de vida, como compreende e trata os idosos e as crianças; como sente a importância do trabalho e, sobretudo, quais os pilares que sustentam o respeito a si mesmo a aos demais.

Conforme os documentos do IBGE, ao aplicar o questionário do Censo, o/a recenseador/a vai anotar exatamente a denominação religiosa citada pelo/a entrevistado/a. Assim, ao encerrar a coleta de dados, o IBGE vai ter em mãos uma relação com centenas de religiões ou cultos.*


Precisão na hora de responder

NÃO USE TERMOS GENÉRICOS

As centenas de religiões anotadas pelo IBGE se referem a religiões ou seitas e não a termos genéricos usados pelos adeptos.

Sabemos que muitas pessoas adeptas da Umbanda ou do Candomblé se consideram espíritas. Esta é uma denominação que o IBGE considera genérica, além de ser uma denominação que não nos aproxima da Religião que realmente professamos: Candomblé, Umbanda, Kardecismo.


TERMOS GENÉRICOS

Evite qualquer termo genérico, como “espírita”, pois não será registrado. E isso não é uma questão que diz respeito somente para nossa Fé. Termos como “católico”, “protestante”, “crente”, “evangélico”, e outros também são considerados genéricos e não serão registrados.

Acreditamos nos espíritos e somos espiritualistas, mas para o censo vamos responder de forma direta: Candomblé, Umbanda , Kardecismo.


NOSSA ATENÇÃO

Devemos estar atentos/as, pois o/a recenseador/a apenas anotam o que falamos. Eles/elas não podem interferir! Precisamos indicar tudo corretamente para que a anotação seja de forma correta.


Uma contribuição da ASPUC - Associação de Proteção aos Umbandistas e Candomblecistas do Brasil, pela visibilidade, reconhecimento e respeito à Fé que professamos.


> Fonte: páginas do site do IBGE.
> * Citação direta do artigo “Os números da fé no Brasil”, Revista “vou te contar- a revista do censo”, mai/jun 2010. p 26. 3º parágrafo. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/censo2010/download/revista/vtc16_web.pdf. Acesso em: 05 ago 2010.


--
Giancarlo de Oliveira Gonçalves
Presidente do Tribunal de Ética e Displina
Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas
do Estado do Rio de Janeiro - CRDD/RJ
TEL: (21) 7863-8487 / 3860-2969 ID : 120*102186

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

‘Quando fala de judeus, Freyre faz generalizações grosseiras’

Moacyr Scliar lançou seu primeiro livro, “Histórias de um médico em formação”, em 1962, e não parou mais de escrever, nos mais variados gêneros – romance, crônica, conto, literatura infantil e ensaio. Nessa obra vasta e diversificada, duas vertentes se destacam: o namoro com o imaginário fantástico e a pesquisa da tradição judaico-cristã. Autor de “O ciclo das águas”, “A estranha nação de Rafael Mendes”, “O exército de um homem só” e “O centauro no jardim”, este incluído na lista dos cem melhores livros de temática judaica dos últimos 200 anos feita pelo National Yiddish Book Center, nos Estados Unidos, Scliar vai participar da mesa “Ao correr da pena”, em homenagem a Gilberto Freyre, ao lado de Ricardo Benzaquen e Edson Nery da Fonseca, marcada para às 10h desta quinta-feira (5). Nesta entrevista, ele fala sobre o suposto anti-semitismo do sociólogo pernambucano.

Consulte a programação das mesas da FLIP 2010

- Como ê quando você estabeleceu contato com a obra de Gilberto Freyre, e que impacto ela teve? Que leituras foram mais marcantes?

MOACYR SCLIAR: Comecei a ler Gilberto Freyre muito cedo, movido pela curiosidade em relação à sua obra. Conheci assim Casa grande & senzala, Sobrados e mucambos. Depois, jovem médico, li Sociologia da medicina, aí com interesse profissional.

- Sendo essencialmente um ficcionista, como você avalia o estilo literário dos ensaios de Freyre?

SCLIAR: Gilberto Freyre se considerava antes de tudo um escritor, e de fato, seus textos pouco se parecem com a literatura científica à qual a Sociologia e a Antropologia se vinculam. É um estilo informal, e isso atrai os leitores, mas não creio que se trate de obra-prima. Quando se trata de sua literatura propriamente dita – poesia, por exemplo – temos umas coisas bem fraquinhas. Em suma, acho que sua contribuição é a abordagem original da sociedade brasileira.

- Parece difícil imaginar o surgimento hoje no Brasil de um intelectual do porte de Gilberto Freyre nas nossas ciências sociais, ou mesmo de projetos abrangentes como o de “Casa Grande & Sensala”. A que atribuir isso?

SCLIAR: Acho que nossos pesquisadores estão mais focados, mais objetivos. Perde-se em abrangência, mas ganha-se em precisão. É verdade que o estilo acadêmico às vezes é obscuro, e que se beneficiaria um pouco dessa liberdade de linguagem que o Freyre tanto prezava.

- Há quem acuse Gilberto Freyre de anti-semitismo. Como pesquisador da tradição judaica, como você analisa o tratamento (”caricaturesco e impiedoso”, segundo Darcy Ribeiro) que Freyre dá aos judeus em alguns trechos de Casa grande & Sensala. Por exemplo: “…Técnicos da usura, tais se tornaram os judeus em quase toda parte por um excesso de especialização quase biológica (sic), que lhes aguçando o perfil de ave de rapina, a mímica em constantes gestos de aquisição e de posse, as mãos incapazes de semear e de criar. Capazes só de amealhar”.

SCLIAR: Quando fala de judeus, Freyre volta e meia faz generalizações grosseiras, incompatíveis com quem trabalha numa área humanística. Mas eu não diria que se trata de anti-semitismo – a propósito, ele foi membro da Academia de Artes e Ciências de Tel Aviv, que dificilmente aceitaria um anti-semita assumido – mesmo porque ele também fala com admiração de certos caracteres que (de novo, equivocadamente) considera judaicos. É um caso de generalização selvagem, apressada. Sim, judeus praticaram a usura na Idade Média, mas fizeram isso porque o regime feudal praticamente os obrigou a administrar dinheiro para empréstimo, ou porque estava “no sangue”, como diziam os nazistas? Um intelectual como Gilberto Freyre deveria deixar essas coisas bem claras, mas ele não o fez.

- Fale sobre seus próximos projetos, como escritor. Após mais de 70 livros publicados, qual é o desafio que a escrita ainda impõe?

SCLIAR: Em setembro deve sair, pela Companhia sãs Letras, “Eu vos abraço, milhões”, a história de um jovem gaúcho que, em 1929, viaja ao Rio para entrar no Partido Comunista. Isto não acontece, mas ele vive várias aventuras de caráter político, trabalha na construção do Cristo Redentor, presencia a Revolução de 30 e tem vários casos com mulheres. É a história do sonho revolucionário que minha geração ainda viveu…

http://colunas.g1.com.br/maquinadeescrever/2010/08/04/%E2%80%98quando-fala-de-judeus-freyre-faz-generalizacoes-grosseiras%E2%80%99/

FH destaca atualidade de Freyre, antigo adversário

Enviado por Gilberto Scofield Jr. - 04.08.2010 | 08h02m
FH destaca atualidade de Freyre, antigo adversário

No próximo dia 4 de agosto, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fizer a conferência de abertura da Flip sobre Gilberto Freyre — com a palestra “‘Casa-grande & senzala’: um livro perene”, num evento que pretende homenagear o sociólogo, antropólogo e escritor pernambucano — os debates não estarão restritos à ótica do conceito de democracia racial, seus flertes com o conservadorismo, sua extraordinária tese sobre a formação da sociedade brasileira através da contribuição de brancos, negros e índios ou mesmo seu apoio ao golpe militar de 64.

Mais que isso, as discussões provavelmente mostrarão a impressionante atualidade de Freyre e sua inesgotável capacidade de gerar questionamentos, especialmente num momento em que ainda se discute no Brasil a propriedade das ações afirmativas e cotas específicas para negros em empresas e universidades. Nestes casos, diz o ex-presidente, Gilberto Freyre é tanto atual quanto conflituoso, especialmente com o movimento negro no Brasil hoje.

— Nos anos 30, Freyre foi muito inovador. Rompeu com um tipo de análise social racista na época. Rompeu com a visão evolucionista de (Francisco José de) Oliveira Viana, o ideal do Estado forte. Curiosamente, hoje o movimento negro deve achá-lo racista porque ele era a favor do sincretismo, enquanto hoje eles não são. Todo o movimento negro atual vai na direção da identidade e classificação racial, na base do “tudo o que não é branco é negro”. Mas a teoria de Freyre defende que o Brasil é diferente justamente porque não tem isso. Ele não aceita raça como critério, diz que aqui há um leque de cores e é melhor que seja assim. Simpático com os negros e indígenas, sobretudo com a ideia de miscigenação, e crítico da enorme mortalidade infantil nesses grupos, acho que ele seria simpático a ações afirmativas, mas seria contrário às cotas — diz ele.

Fernando Henrique Cardoso — que também receberá na Flip, das mãos dos editores da Paz e Terra, o seu novo livro “Xadrez internacional e social-democracia” — vai tentar explicar também os fundamentos da já clássica ruptura, nas décadas de 50 e 60, entre o pensador pernambucano e certo grupo acadêmico das áreas de sociologia e antropologia da USP (onde o próprio FH estudava e pesquisava). Mais tarde, o meio acadêmico acabou “reabilitando” Freyre, convencido da importância de seu pioneirismo em muitos campos, incluindo a defesa do papel da miscigenação das raças na formação de um Estado menos conflituoso em comparação, por exemplo, aos EUA da época.

Segundo FH, as críticas iniciais dos professores da USP a Freyre se deram por duas frentes: uma relativa ao seu pensamento acadêmico e outra por conta de suas posições políticas conservadoras. Nos anos 50 e 60, diz ele, a época de transformações fazia crescer a importância das teses desenvolvimentistas, especialmente em São Paulo. Aos olhos do grupo da USP, a ideia de romantização da escravidão e a tese da democracia racial, que subestimava os conflitos raciais no país, eram subjetivas demais para serem levadas a sério. Freyre era considerado, com desprezo, um ensaísta pouco objetivo.

Do lado pessoal, condenavam as demonstrações de simpatia do antropólogo pelos ideais salazaristas, pelo golpe militar de 1964 e até pelo luso-tropicalismo, que de alguma maneira foi lido na época como uma justificativa da presença colonial portuguesa na África. Não faltaram sobrancelhas eriçadas em relação ao que consideravam um “saudosismo do patriarcado”, especialmente nas críticas ao seu livro “Ordem e progresso”.

— Além disso, as pesquisas e estudos de nosso grupo na USP sobre relações interraciais nos mostravam outro panorama. Nós não encontrávamos outra coisa senão preconceito e discriminação. Minha pesquisa na Região Sul e outras não batiam com a imagem que ficou de “Casa-grande & senzala”, de idealização. É verdade que Gilberto Freyre não fala diretamente em democracia racial, mas a ideologia era bastante endossada oficialmente no Brasil na época, especialmente pelos militares — afirma FH.

Ele conta que, uma vez, em palestra a empresários e diplomatas estrangeiros sobre seus estudos de negros realizada no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, encomendada pela Unesco, ouviu de um diplomata do Itamaraty, onde ocorria o encontro, que quase o colocara para fora:

— Apresentei meus dados dizendo: “tem preconceito no Brasil”. No final, o diplomata me chamou e disse: “eu quase botei você para fora da sala porque você está falando mal do Brasil para estrangeiros”. E o fato é que o governo todo defendia as teses de Gilberto Freyre de que o Brasil era uma democracia racial, sem conflitos. A própria Unesco, quando veio a São Paulo pedir que nós fizéssemos o estudo no Sul vinha com a ideia. Eles queriam mostrar ao mundo que o Brasil era um exemplo de democracia racial — conta.

Explicadas as desavenças, Fernando Henrique tratará de mostrar que, no frigir dos ovos, as idiossincrasias de Gilberto Freyre nunca comprometeram sua genialidade, originalidade e sua contribuição para o entendimento do tecido social brasileiro ontem e hoje. A começar por seu gigantesco domínio da bibliografia e de sua base empírica ampla, o que derruba a tese do “ensaísta subjetivo”. E de como ele influenciou gerações de pensadores brasileiros, incluindo o próprio ex-presidente, que não tinha com o pernambucano uma relação de proximidade — encontrou-se com o pernambucano apenas em três ocasiões —, mas foi a única exceção na lista negra de Gilberto Freyre sobre os “marxistas ideológicos da USP”.

— Você pode discordar das interpretações de Freyre, mas não da falta de conhecimento dele dos assuntos. Não era um achismo, como se dizia. Seu entendimento de Brasil permaneceu porque, de alguma maneira, se aquilo não era assim, ele e muita gente gostaria que assim fosse. Então há nele um lado mítico, não no sentido negativo de dizer que é uma fantasia, mas no sentido de dizer: “olha, as coisas poderiam ser assim” — afirma.

Sobre os boatos de que a Petrobras teria cancelado o patrocínio da Flip por conta de sua participação, é taxativo:

— Não sei se é verdade, mas se fosse, seria ridículo. Inacreditável essa noção de que tudo é para aproveitamento político, o que reduz os espaços para o debate intelectual. Eu nunca misturo canais. E desde quando Gilberto Freyre é um ícone da esquerda?

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/08/04/fh-destaca-atualidade-de-freyre-antigo-adversario-313381.asp

Presidente Barack Obama completa 49 anos nesta quarta-feira

04/08/2010 02h28 - Atualizado em 04/08/2010 02h38

Presidente Barack Obama completa 49 anos nesta quarta-feira
Antes de ser o 1º presidente negro dos EUA, foi senador por Illinois.
Filho de pai queniano e mão americana, Obama nasceu no Havaí.
Do G1, em São Paulo


Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, completa 49 anos nesta quarta-feira (4). Há 18 meses no controle da nação mais poderosa do mundo, o 44º líder do país nasceu no dia 4 de agosto de 1961, no Havaí.

Filho de pai queniano e mãe americana, Obama foi criado com a ajuda de seu avô. Com o auxílio de empréstimos estudantis, cursou a faculdade de direito em Harvard. Como senador do Estado de Illinois, o líder americano foi responsável por implementar o sistema de transparência do governo, exibindo todos os gastos federais na internet.

Obama foi eleito presidente em 4 de novembro de 2008 e assumiu a Casa Branca dia 20 de janeiro de 2009. Ele tornou-se o primeiro presidente americano negro da história do país. É casado com Michelle, com quem tem duas filhas, Malia, de 10 anos, e Sasha, com 7.


Presidente Barack Obama é o 44º lider norte-americano, e o primeiro negro a assumir o posto. (Foto: AP)

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/08/presidente-barack-obama-completa-49-anos-nesta-quarta-feira.html