sexta-feira, 31 de julho de 2009

OAB-RJ IRÁ DISCUTIR RACISMO E POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS.

OAB-RJ IRÁ DISCUTIR RACISMO E POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS.
Após uma reunião realizada entre o presidente da OAB-RJ com os advogados Marcelo Dias e Antônio Mário - ambos militantes do MNU-RJ - e Rogério Costa sobre a ausência da entidade na luta contra o racismo e em defesa das cotas nas universidades , o presidente se comprometeu a abrir este debate na OAB-RJ e também se comprometeu a defender junto ao colegiado da mesma a nossa proposta de criarmos uma comissão específica de combate ao racismo e em defesa das políticas afirmativas a exemplo da entidade em São Paulo.
Ficou agendada uma reunião ampliada a todas ( os ) interessadas ( os ) para o dia 05 / 08 / 09 ( quarta-feira ) as 17hs no plenário do 9º andar na própria sede da OAB.
Contamos com a presença de todas e todos.
Marcelo Dias.
Antonio Mário ( Toninho ).Discriminação
Rogério Costa.

EBONY ENGLISH CURSO DE INGLÊS COM CULTURA NEGRA

EBONY ENGLISH CURSO DE INGLÊS COM CULTURA NEGRA

O Ebony English está com inscrições abertas para curso de inglês voltado para afrodescendentes e demais jovens de outras etnias que se interessam pela cultura negra. O Ebony tem como proposta proporcionar o aprendizado da língua inglesa, com um custo popular e conteúdo diferenciado, que envolve vários aspectos da cultura negra.

O Ebony English foi totalmente construído de forma a dotar os alunos de pleno domínio da língua inglesa, mas também de abastecê-los com o conhecimento da cultura africana existente no Brasil, e em especial, da cultura africana dos países que possuem comunidades afrodescendentes nas Américas Central e do Norte, Europa e Oceania que falam inglês, além dos países africanos anglófonos.

O material didático escolhido pelo Ebony English aborda os aspectos culturais mais relevantes dos países de língua inglesa, apresenta tarefas que contemplam habilidades de comunicação integradas, e que também promovem o trabalho com estratégias referentes a cada uma dessas habilidades, de modo que os alunos obtenham maior produtividade no momento do entendimento e uso efetivo do idioma. O material ainda apresenta uma gramática de forma contextualizada e claramente sistematizada, o que encoraja os alunos a investigarem a estrutura do idioma com maior grau de autonomia e prática no dia a dia.

Aprender inglês, com cultura negra é um diferencial que, em cada aula do Ebony English se mostra mais interessante, pois ao se promover o conhecimento da cultura africana, é possível fomentar a diversidade cultural, ampliar a consciência da população, combater a discriminação e valorizar a cultura de matriz africana espalhada pelo mundo.

O curso Ebony English foi preparado para ser aplicado em 4 módulos diferentes:

Ebony Máster - realizado em 3 meses e indicado para pessoas que já tem um nível avançado de inglês e desejam focá-lo para um aspecto especifico como, por exemplo, na profissão;

Ebony Sênior - com duração de 6 meses para pessoas que têm um nível avançado e desejam aplicar o ensino em testes de proficiências como TOEFL - Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira, um exame que tem o objetivo de avaliar o potencial individual de falar e entender o inglês americano em nível acadêmico;

Ebony Junior - aplicado em 12 meses é indicado para aqueles que desejam aprimorar a comunicação em inglês para viagens e reuniões;

Ebony Basic - este curso acontece em 18 meses e é voltado para iniciantes.

As aulas acontecem aos sábados no período da manhã ou da tarde e também durante a semana. A mensalidade custa R$ 120,00. O Ebony English está localizado na Avenida São João, 313 - 11º andar., São Paulo.
Mais informações através do telefone (11) 3337-3187

Obama faz 'cúpula da cerveja' na Casa Branca

30/07/09 - 19h30 - Atualizado em 30/07/09 - 21h04

Obama faz 'cúpula da cerveja' na Casa Branca

Presidente recebeu professor de Harvard e policial que o prendeu.
Objetivo era 'resfriar' a polêmica racial que se seguiu à prisão.

Do G1, com agências internacionais

O presidente dos EUA, Barack Obama, recebeu nesta quinta-feira (30) para uma "cervejada" na Casa Branca o professor Henry Louis Gates Jr., de Harvard, e o policial James Crowley, pivôs de uma polêmica racial que envolveu até o democrata.

O caso começou no dia 16, quando o professor foi preso em sua casa em Massachusetts e acusou o policial que efetuou a prisão de racismo. Questionado sobre a prisão, Obama disse no dia 22 que a polícia havia "agido estupidamente no caso", o que esquentou o debate. Para tentar encerrar a controvérsia, Obama convidou os envolvidos para "tomar uma cerveja" em Washington.

O encontro, sob uma magnólia nos jardins da Casa Branca, durou poucos minutos. Obama, só de camisa, foi acompanhado também pelo vice-presidente, Joe Biden.

AFP/AFP

O presidente dos EUA, Barack Obama, conversa nesta quinta-feira (30) com o policial James Crowley (segundo a partir da direita), o professor Henry Louis Gates Jr (segundo a partir da esquerda) e o vice-presidente Joe Biden durante o que a imprensa americana está chamando de 'cúpula da cerveja' nos jardins da Casa Branca. (Foto: AFP)

AFP/AFP

O democrata convocou a reunião para 'esfriar os ânimos' da controvérsia racial que se seguiu à prisão do professor. (Foto: AFP)

AFP/AFP

Antes do encontro, Obama disse que não se tratava de uma 'cúpula', mas apenas de um encontro informal. (Foto: AP)

A imprensa foi mantida à distância, e não foi possível ouvir o conteúdo da conversa. Os repórteres só puderam ver cerca de dois minutos do encontro antes de serem retirados.

Crowley e Gates pareciam mais formais que Obama e Biden. O presidente "atacou" os salgadinhos e chegou a dar risadas.

Antes da "happy hour", Obama "reduziu as expectativas" e rebateu o uso da expressão "cúpula da cerveja", feito pela mídia.

"São só três caras tomando um drinque no fim do dia e dando chance para que um ouça o outro", disse. "É só isso. Não é um seminário na universidade."


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1249363-5602,00-OBAMA+FAZ+CUPULA+DA+CERVEJA+NA+CASA+BRANCA.html

quinta-feira, 30 de julho de 2009

REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ATUAÇÃO DA ANTAB E DO CGTNAB NA CIDADE DE ITÚ E REGIÃO

REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ATUAÇÃO DA ANTAB E DO CGTNAB NA CIDADE DE ITÚ E REGIÃO

Pauta:-

* Participação do municipio na Feira Beauty Fair com delegação formada por empreendedores afro étnicos da cidade e região;

* Elaboração do evento de Cerimonia de Oficialização das Trançadeiras e Cabeleireiros Étnicos da Região de Itú;

* Discussão da Matriz Situacional do Segmento Étnico na região e a criação de roteiros afro-étnicos regionalizados;

* Atrativos turisticos da região de Itú que podem ser destacados como referência no estado de São Paulo;

* Eventos afro étnicos que serão inclusos no calendário internacional do Ministério das Relações Exteriores;


Local:- Sede da Escola de Samba Mocidade Independente de Itu
Av. dos Esportes, 321 - Pq. Industrial - ITÚ


Informações:- (11) 8719-6788 ou (19) 9685-5641
www.assocnacionalafro@yahoo.com.br ou expoafrobrazil@gmail.com


Direção e Coordenação:- Francisco Henrique

STF recebe parecer favorável ao sistema de cotas raciais em vestibular da Universidade de Brasília

Notícias STF

Quarta-feira, 29 de Julho de 2009
STF recebe parecer favorável ao sistema de cotas raciais em vestibular da Universidade de Brasília

Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria Geral da República (PGR) manifestou-se pelo indeferimento da medida cautelar proposta pelos Democratas (DEM) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186. A ação questiona o sistema de cotas raciais instituído pelas universidades públicas, especificamente pela Universidade de Brasília.

O procurador-geral, Roberto Gurgel, entendeu que a liminar deve ser negada porque ausente a plausibilidade das alegações apresentadas na petição inicial. Ele examinou a questão da "fumaça do bom direito", tendo em vista a constitucionalidade das políticas de ação afirmativa questionadas.

Gurgel também considerou haver perigo na demora do julgamento, mas de modo inverso. Isso porque ressaltou que a concessão da cautelar “não apenas atingiria um amplo universo de estudantes negros, em sua maioria carentes, privando-os do acesso à universidade, como também geraria graves efeitos sobre as políticas de ação afirmativa de corte racial promovidas por inúmeras outras universidades espalhadas por todo o país”.

Segundo ele, a própria Constituição Federal consagrou expressamente políticas de ação afirmativa “em favor de segmentos sociais em situação de maior vulnerabilidade”. O procurador exemplificou citando que a CF prevê incentivos específicos para proteção da mulher no mercado de trabalho, além de estabelecer reserva percentual dos cargos e empregos públicos para pessoas portadoras de deficiência.

Roberto Gurgel destacou que “apesar de condenado socialmente, o racismo continua marcante nas relações sociais travadas no Brasil” e, por muitas vezes, ocorre de forma velada e cordial. “Tratar as pessoas como iguais pressupõe muitas vezes favorecer, através de políticas públicas àquelas em situação de maior vulnerabilidade social”, disse.

Para ele, um argumento essencial nessa questão é o da justiça distributiva, uma vez que a exclusão do negro na sociedade justifica medidas que o favoreçam “e que ensejem uma distribuição mais igualitária de bens escassos, como são as vagas em uma universidade pública, visando à formação de uma sociedade mais justa. “Esse argumento não tem em vista o passado, como o da justiça compensatória, mas sim a construção de um futuro mais equitativo”, completou Gurgel, ressaltando que outra justificativa importante para a ação afirmativa no ensino superior é a promoção do pluralismo.

De acordo com o procurador, as políticas de ação afirmativa baseadas em critérios raciais no ensino superior “também são positivas na medida em que quebram estereótipos negativos, que definem a pessoa negra como predestinada a exercer papéis subalternos na sociedade”.

Por fim, revelou que, atualmente, 35 instituições públicas de ensino superior adotam políticas de ação afirmativa para negros, sendo que 32 delas prevêem mecanismo de quotas e outras 3 adotam sistema de pontuação adicional para negros. Além disso, há também 37 universidades públicas com vagas reservadas para indígenas.

EC/IC



http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=111219