29.4.07
"Negro incomoda quando sai do seu lugar"
O professor Carlos Antonio Costa Ribeiro, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, o Iuperj, jogou nova luz sobre uma velha encrenca nacional. Os negros não chegam ao andar de cima porque são negros ou porque são pobres?
Num artigo intitulado "Classe, raça e mobilidade social no Brasil", publicado no último número da revista "Dados", ele sustenta que os negros de Pindorama carregam dois fardos. Até o patamar dos 12 anos de escolaridade, prevalecem as desigualdades de classe. Daí para cima, pesa a barreira da cor: "A desigualdade de oportunidades está presente no topo da hierarquia de classe, mas não na base desta hierarquia. (...) A discriminação racial ocorre principalmente quando posições sociais valorizadas estão em jogo".
O texto é de Elio Gaspari na Folha de S. Paulo hoje (29). O estudo a que ele se refere pode ser conferido no site do Iuperj.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
"Negro incomoda quando sai do seu lugar"
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:10 0 comentários
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Presidente do STF condena uso de violência por movimentos sociais em audiência na CCJ do Senado
Notícias STF Imprimir Quarta-feira, 14 de Abril de 2010
Presidente do STF condena uso de violência por movimentos sociais em audiência na CCJ do Senado
O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes, compareceu na manhã de hoje à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para fazer um balanço de sua gestão de dois anos à frente do STF e do CNJ. O ministro falou sobre o processo de modernização do Poder Judiciário, a importância do Pacto Republicano na aprovação de matérias importantes para a Justiça brasileira, direito à propriedade e também sobre os avanços administrativos obtidos pelo Judiciário nos últimos 24 meses.
Em breve entrevista concedida à imprensa antes da audiência na CCJ, o ministro Gilmar Mendes respondeu a questões sobre progressão de pena para autores de crimes hediondos, invasão de terras, direito à propriedade e necessidade de ajustes na Justiça criminal.
Indagado sobre ações de invasão de terras desencadeadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra em áreas particulares no mês de abril, chamadas de "Abril Vermelho", o presidente do Supremo se reservou a não fazer juízo de valor sobre movimentos específicos, mas afirmou que todos os direitos fundamentais, inclusive o direito à propriedade, devem ser respeitados.
Mendes defende a atuação legítima de movimentos sociais, mas condena qualquer forma de violência. “Protestar sim, direito de manifestação sim, direito de reunião sim, mas sem violência”, disse. E foi categórico ao afirmar: “Não devemos tolerar violência, parta de quem partir”.
O ministro citou o grande esforço empreendido pelo Conselho Nacional de Justiça na criação do Fórum Fundiário, para discutir com maior rapidez processos relacionados a questões agrárias. Defendeu também a criação de cartórios agrários informatizados para dar segurança jurídica na titularização de imóveis rurais.
Falta de estrutura x inovações
Ao comentar os crimes na cidade goiana de Luziânia e o fato de o acusado dos assassinatos dos seis jovens ter sido beneficiado pela progressão de regime prisional, o presidente do Supremo disse que é muito difícil uma mudança no sistema de progressão, “porque segundo a leitura do Supremo Tribunal Federal, a legislação pode tornar mais difícil, mais gravosa a progressão de regime [prisional], mas não pode impedi-la”.
Segundo Gilmar Mendes, “o que nós tivemos nesse lamentável episódio de Luziânia foi uma lamentável falta de estrutura, de acompanhamento psicológico de pessoas muito provavelmente com profundos distúrbios psicológicos, profundos desvios como acontece nesses chamados crimes sexuais”, observou.
Nesse contexto o ministro voltou a defender o uso do monitoramento eletrônico para esses tipos de crimes e também para os chamados crimes de violência contra a família, em que a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) determina uma distância mínima em relação à pessoa que já sofreu violência. Mas, segundo o ministro, “não adianta simplesmente impor essa regra, se nós não temos mecanismos de acompanhamento para evitar que eles descumpram a regra que é imposta na sentença”.
Diante da falta de recursos e de estrutura para fazer esse acompanhamento, da falta de peritos para realizar exames criminológicos, de condições adequadas para o funcionamento das Varas de Execução Penal e o cumprimento dos 170 mil mandados de prisão em vigor no país, o presidente do STF defende um ajuste na Justiça Criminal brasileira.
Essa necessidade considerada urgente pelo ministro Gilmar Mendes, foi abertamente manifestada aos senadores durante a reunião na CCJ, ao ressaltar que 2010 foi eleito o ano da Justiça criminal pelo Conselho Nacional de Justiça. O ministro elencou uma série de medidas já adotadas pelo CNJ para melhorar essa condição da Justiça criminal. Entre essas medidas o ministro destacou os Mutirões Carcerários que já permitiram a análise de mais de 100 mil processos e a libertação de 20 mil pessoas que estavam presas indevidamente.
O ministro destacou as visitas que fez a cada um dos tribunais de Justiça do país para conhecer as demandas locais e defendeu a expansão do projeto Integrar na busca de soluções para a carência de recursos e estrutura. Entretanto, Mendes lembrou ações inovadoras na modernização do Poder Judiciário como o peticionamento eletrônico de processos no Supremo Tribunal Federal; o trabalho da TV Justiça brasileira que serviu de inspiração para o Judiciário da África do Sul, o incentivo cada vez maior às audiências públicas para debater temas de grande relevância junto com a sociedade e a presença cada vez maior dos ‘amigos da Corte’ (amicus curiae) nos julgamentos do STF.
Na avaliação de Gilmar Mendes o papel do CNJ é destacar a unidade nacional do Poder Judiciário, ao lembrar a primeira reunião realizada com todos os presidentes de tribunais do país em 2008, para a criação de um programa de ação comum – um plano estratégico. O ministro destacou o cumprimento da Meta 2 para julgar todos os processos que deram entrada até 31 de dezembro de 2005. “Esse plano estratégico mudou a face do Judiciário”, afirmou, ao anunciar a nova Meta 2 para o julgamento de recursos em tramitação desde 2006.
Gilmar Mendes também destacou como preocupante a questão da execução fiscal e o não pagamento de precatórios no Brasil e afirmou que o STF estuda mudanças na forma de tramitação de inquéritos na Corte, de forma a tornar mais célere esse trâmite.
Ao se confessar um apaixonado por futebol, o presidente do STF disse que nunca tentou influenciar na escalação da seleção [brasileira] e que sempre apenas discutiu questões institucionais relevantes. “Até gostaria que o Neimar fosse convocado, que o Ganso fosse convocado [do Santos], mas não dou palpite na condição de presidente do Supremo Tribunal Federal, estou lidando como torcedor”, brincou.
Os senadores presentes à reunião destacaram os avanços na gestão do ministro Gilmar Mendes à frente do STF e do CNJ e a forma como se posicionou diante de temas polêmicos em discussão no país. Ao concluir sua explanação Mendes afirmou: “Estou falando com a autoridade de quem preside um órgão [CNJ] que tem cortado na carne. Tem afastado magistrados, tem apontado os problemas, publicizado as mazelas. Não se trata de alguém que está protegendo bandido ou protegendo quem comete falta, mas ao mesmo tempo sabe que respeito à lei é elementar tanto por parte do presidente da República, quanto pelo mais humilde dos cidadãos”. E concluiu: “O Judiciário sabe que o Judiciário sai maior desses dois anos de mandato”,.
AR//AM
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=124204&tip=UN
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:10 0 comentários
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Acusado de racismo contra jornalista, mestre de cerimônias nega ato preconceituoso
Publicado em: 06/04/2010 16:40
Acusado de racismo contra jornalista, mestre de cerimônias nega ato preconceituoso
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Divulgação
Manoel Costa
O mestre de cerimôninas Manoel Costa, acusado de ato racista contra a jornalista Juliana Albino na semana passada, em São Paulo, durante evento, respondeu às acusações dizendo não ser preconceituoso e que não tinha intenção de humilhar a repórter.
Na ocasião, em feira voltada ao mercado de gastronomia e turismo, Costa discutiu com Juliana ao ser questionado por ela, que teria o flagrado violando objetos pessoais em sua bolsa. Ao ser indagado pela jornalista, o cerimonialista teria dito: "Volta pra senzala".
O jornalista Caio Martins, que se apresentou como testemunha do desentendimento, confirmou ao Portal IMPRENSA a agressão. "Falou com todas as palavras: minha filha, não enche o saco, volta pra senzala!", contou.
"Em primeiro lugar, esclareço que não sou preconceituoso ou racista, e que provarei até a ultima instância, que não tive a intenção de atingir a moral de ninguém. Não tenho diferenças ou atritos com pessoas de outra cor, credo, formação, ideologia, posição social e afins", disse Costa em resposta dirigida à Comissão dos Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo (Cojira-SP), órgão do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) que repudiou publicamente o episódio.
"Ressalto que não tive e não tenho nenhuma intenção de ofender ou humilhar quem quer que seja. Imagino que a Juliana tenha interpretado mal minhas atitudes (...)", avaliou Costa sublinhando que "houve excessos de ambas as partes".
Dizendo-se surpreso com a repercussão, o cerimonialista classificou o fato como uma "infelicidade" e questionou outros chavões de conteúdo preconceituoso. "Quem de nós nunca se excedeu? Todos os dias ouvimos frases como: "Vai lavar roupa! Só podia ser mulher ao volante", ou "Vai buzinar para sua mãe!", e tantas outras", observou.
Por fim, Costa alerta à Juliana sobre as dimensões do episódio. "Lamento o ocorrido, continuarei com minha vida e carreira, com o mesmo respeito e dedicação e, se me permitem, sugiro à Juliana que reflita sobre as consequências que podem advir".
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, na última terça-feira (30), Juliana contou que registrou boletim de ocorrência e estuda pedido de indenização por danos morais.
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/04/06/imprensa34852.shtml
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:00 0 comentários
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terça-feira, 13 de abril de 2010
INSTITUTO ETHOS ABRE INSCRIÇÕES
INSTITUTO ETHOS ABRE INSCRIÇÕES
PARA A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 2010
O Mundo Sob Nova Direção.
Sustentabilidade: O Novo Contrato da Sociedade com o Planeta.
Estão abertas as inscrições para a 12a. Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social do Instituto Ethos. Esta edição ocorrerá entre 11 e 14 de maio de 2010, no Hotel Transamérica, em São Paulo. A Conferência terá toda a sua programação baseada na Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.
Como já se tornou tradicional, a Conferência Internacional 2010 será iniciada com o debate “RSE na Mídia”, no dia 11 de maio. Que em ano de eleições trará o debate “A Imprensa como Indutora da Sustentabilidade na Pauta Política”. Esta atividade é aberta ao público, assim como a 3ª edição da Mostra de Tecnologias Sustentáveis, que vai se realizar simultaneamente à Conferência Interna cional, no local.
A Conferência Internacional 2010 será mais interativa e participativa: o público será convidado a selecionar os momentos que quer vivenciar durante o evento: Compartilhar, Debater ou Aprender e também poderão propor novas discussões. Outra novidade serão as atividades propostas pelos parceiros nacionais e internacionais da Conferência: Instituto Akatu, Movimento Nossa São Paulo, Business for Social Responsibility, Fórum Empresa, Global Reporting Initiat ive, Pacto Global da ONU, Sustainability e Volans.
As inscrições podem ser feitas exclusivamente pelo site www.ethos.org.br/ci2010
Apoio: Planeta Voluntários
Mais informações:
Instituto Ethos – Assessoria de Imprensa
Cristina Spera – cspera@ethos.org.br
Tel: 11 3897-2444
Gladis Éboli – gladis@ethos.org.br
Tel: 11 3897-5709 ou 11 8899-0147
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 07:42 0 comentários
domingo, 11 de abril de 2010
O DIA EM QUE JAMES BROWN SALVOU A PATRIA
Livro > Literatura e Ficção > Biografias e Memórias | ||
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Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 20:49 0 comentários
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