quarta-feira, 28 de outubro de 2009

AL discute saúde da população negra nesta terça-feira

08h18 Terça-Feira, 27 de Outubro de 2009

AL discute saúde da população negra nesta terça-feira
AL discute saúde da população negra nesta terça-feira


No Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra (27/10), a Assembléia Legislativa da Paraíba realiza uma sessão Especial para discutir a saúde da população negra no Estado. A sessão, de propositura do deputado Rodrigo Soares, acontecerá no Plenário deputado José Mariz a partir das 10 h.

O deputado Rodrigo Soares disse que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. “Todo cidadão e cidadã têm direito a um tratamento de qualidade, humanizado e sem nenhuma discriminação”, enfatizou o deputado.

De acordo com o membro do Movimento Negro da Paraíba, Felipe Santos, a participação da sociedade no controle social das políticas públicas é essencial para a garantia do direito humano à saúde e outros direitos. “É preciso cada um faça a sua parte para todos juntos fazerem a diferença na construção do Sistema Único de Saúde que atenda a necessidade de todos e sem discriminação”, explicou Felipe.

Segundo Rede Saúde da População Negra durante todo o dia de hoje (27), acontecem várias atividades para a promoção e defesa do direito à saúde da população negra em todo o Brasil.

Enfrentar o racismo e suas conseqüências sobre a saúde das pessoas, garantir a atenção aos problemas que mais afetam a população negra

e lutar pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde são as principais bandeiras de luta do Movimento Negro em todo o Brasil.

DESIGUALDADES RACIAIS NA SAÚDE

Mais de metade das mulheres grávidas referiram ter feito sete ou mais consultas de pré-natal, contudo mães indígenas, negras e adolescentes apresentam um menor percentual de consultas de pré-natal quando comparadas às mães brancas ou àquelas com 20 anos ou mais de idade.

O risco de morte por tuberculose foi 63% maior entre pretos e pardos (negros), quando comparados aos brancos. Para as crianças pretas e pardas (negras) com menos de um ano de idade, o risco de morte por doenças infecciosas foi 43% maior que o apresentado para as crianças brancas.

Independente da região do país, o risco de um homem negro de 15 a 49 anos ser vítima de homicídio é 2,18% vezes superior àquele apresentado por um homem branco na mesma faixa etária.
http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20091027092047

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