quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Hacker invade site de autor do Dia do Orgulho Hétero em SP


4/08/2011 12h56 - Atualizado em 04/08/2011 13h47
Hacker alega que projeto contribui para aumentar discriminação contra gays.

Projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo prefeito Kassab.

Do G1 SP





Site teria sido invadido por hacker, segundo
assessoria do vereador (Foto: Reprodução)
O site do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM) foi invadido por um hacker nesta quinta-feira (4). A invasão foi confirmada pelo político. Apolinário é autor do projeto de lei 294/2005, que institui, no município de São Paulo, o Dia do Orgulho Heterossexual.
O projeto depende apenas de sanção do prefeito Gilberto Kassab para virar lei. No site de Apolinário, o hacker que se identifica por “figli tariki shmotov – RedHack Brasil” afirma que a invasão ocorre porque leis como a que criam o Dia do Orgulho Heterossexual contribuem para a propagação do ódio e da discriminação contra homossexuais. Segundo o vereador, o invasor também disparou emails para a lista de contatos da newsletter de Apolinário.

Carlos Apolinário é o autor do projeto polêmico
(Foto: Roney Domingos/ G1)
“No Brasil, um homossexual é morto a cada 36 horas, esse tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, foram 260 mortos. Apenas nos três primeiros meses deste ano foram 65 assassinatos. O vereador Carlos Apolinario insiste em propor leis que contribuem para a propagação de ódio e discriminação.
Desde o genocídio da segunda guerra até os massacres de Oslo e Utoya, aqueles que pregam a superioridade de uns sobre outros são responsáveis pelas ações mais condenáveis da história da humanidade. A luta continua!!”, diz o texto colocado na página do vereador.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/hacker-invade-site-de-autor-do-dia-do-orgulho-hetero-em-sp-diz-assessoria.html

Obama completa 50 anos com mais cabelos brancos e menos popularidade

Obama completa 50 anos com mais cabelos brancos e menos popularidade

Contestado após aprovar um pacote que evita o calote da dívida, mas que prevê uma série de cortes, presidente dos EUA vive o seu menor nível de aprovação, 40%

EFE 04/08/2011 06:38









Barack Obama, que ingressará nesta quinta-feira no clube dos cinquentões, comemorará seu aniversário com uma grande festa em Chicago, com mais cabelos brancos e menos popularidade na pesquisas de opinião.
O pior de chegar aos 50 anos "é que não me sinto tão veloz como antes e demoro mais para me recuperar na quadra de basquete", brincou o presidente, que mantém sua imagem juvenil praticando o esporte com seus assessores, em recente encontro com a Associação para o Avanço da Pessoas Aposentadas (AARP, na sigla em inglês).
"O maravilhoso é que pude me manter bem de saúde. Além disso, vivi o suficiente para aprender com os erros cometidos, e que espero não repetir, e continuo suficientemente jovem para poder apreciar essa sabedoria", afirmou.
Foto: APAmpliar
Obama chega à Casa Branca e sorri ao ouvir os jornalistas cantando "parabéns para você"
O aniversário será um momento de reflexão para Obama, que convive atualmente com o menor nível de popularidade (40%) desde que se transformou há três anos no primeiro presidente negro dos Estados Unidos com uma campanha baseada na esperança e na mudança.
Com duas guerras abertas e a pior crise econômica dos últimos 80 anos, uma de suas primeiras ações para demonstrar que era um homem de palavra foi decretar o fechamento da prisão de Guantánamo, algo que ainda não pôde cumprir. Outra de seus grandes apostas, a reforma sanitária, que amplia a cobertura médica para 32 milhões de pessoas, acabou sendo mais modesta que sua proposta inicial e não agradou os eleitores.
crise econômica também contribuiu para minar o apoio a Obama, e sem dúvida é uma das responsáveis pelo cabelo presidencial estar muito mais branco que há três anos. Além do índice de desemprego de 9,2%, nas últimas semanas eclodiu a dura batalha política para aumentar o teto da já elevada dívida do país, de US$ 14,3 trilhões, para evitar que os EUA suspendessem seus pagamentos.
Entre as promessas pendentes está ainda a reforma migratória integral na qual os cerca de 9,7 milhões de eleitores hispânicos puseram suas esperanças. Mas também houve conquistas. Ao comemorar seus 50 anos, Obama poderá encontrar consolo em sucessos como a operação queacabou com a vida do líder terrorista Osama bin Laden, a reforma do sistema financeiro, a assinatura de um acordo de desarmamento nuclear com a Rússia e o fim da lei discriminatória contra homossexuais nas Forças Armadas.
Nascido em 4 de agosto de 1961 de pai queniano e mãe americana em Honolulu, no Havaí, Obama se transformará no terceiro presidente a completar 50 anos na Casa Branca em mais de 130 anos. Antes dele, Theodore Roosevelt, em 1908, e Bill Clinton, que celebrou seu aniversário em 1996 com uma grande festa para arrecadar fundos para sua campanha.
O atual presidente fará algo parecido em Chicago, onde é aguardada a participação da cantora Jennifer Hudson e do pianista de jazz Herbie Hancock em uma festa pela qual alguns de seus admiradores pagarão US$ 35 mil. Não se sabe se sua esposa, Michelle, e suas filhas Sasha, de 10 anos, e Malia, de 13, prepararam alguma surpresa - por enquanto tudo permanece sob o mais estrito segredo.
No ano passado, para celebrar os 49, LeBron James, Dwyane Wade e Paul Gasol jogaram um partida informal de basquete na Casa Branca com o presidente, enquanto Michelle estava de férias na Espanha com Sasha. "Foi fenomenal. Será difícil superar isso, mas suspeito que as meninas possam ter algo planejado", revelou Obama.
No seu primeiro aniversário na presidência, passou trabalhando na Casa Branca e será recordado pela surpresa proporcionada pela veterana jornalista Helen Thomas, que entrou na sala de imprensa com um prato de cupcakes com uma vela. Na aquela ocasião Helen, que completava 89 anos, pediu como desejo para Obama que conseguisse a reforma do sistema sanitário. Com quase toda certeza, o presidente pedirá neste ano um índice de desemprego mais baixo e a recuperação da economia americana.

XIII CAMINHADA Azoany! SALVADOR - BAHIA

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Marvel anuncia que novo Homem-Aranha é negro de origem hispânica


02/08/2011 16h28 - Atualizado em 02/08/2011 20h31
Miles Morales vestirá fantasia do herói após morte de Peter Parker na HQ.

Revista chega às bancas dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

Da EFE


A Marvel anunciou nesta terça-feira (2) que o herdeiro do uniforme do Homem-Aranha após a morte de Peter Parker será Miles Morales, um jovem negro de origem hispânica que protegerá Nova York de vilões a partir desta quarta-feira, data em que o quarto número da série "Ultimate comics fallout" chegará às bancas dos Estados Unidos.
Homem-Aranha negro, na nova série 'Ultimate' (Foto: Marvel Comics/AP)Homem-Aranha negro, na nova série 'Ultimate' (Foto: Marvel Comics/AP)
"Quando apareceu a oportunidade de criar um novo Homem-Aranha, sabíamos que tinha que ser um personagem que representasse a diversidade, tanto pela origem como pela experiência, do século XXI", disse em comunicado o editor-chefe da Marvel, Axel
Assim, pela primeira vez na história será possível ver um novo Homem-Aranha que não está vivido pelo fotógrafo Peter Parker, que morreu em junho pelas mãos do vilão Duende Verde na saga "Ultimate", embora Parker continue vivo na série de histórias em quadrinhos original, "The Amazing Spider-Man".
Morte do personagem Peter Parker na série 'Ultimate comics fallout' (Foto: Divulgação/Marvel Comics)Morte do personagem Peter Parker na série 'Ultimate
comics fallout' (Foto: Divulgação/Marvel Comics)
Agora, o encarregado de proteger a cidade dos vilões nesta saga será Morales, que a Marvel qualifica de "novo personagem mais importante do século" e que em breve descobrirá "que junto com seus grandes poderes também vêm grandes responsabilidades... e grandes perigos", afirma a editora.
A história do novo Homem-Aranha foi escrita por Brian Michael Bendis, Jonathan Hickman e Nick Spencer, desenhada por Sara Pichelli, Salvador Larroca e Clayton Crain, e a capa ficou por conta de Mark Bagley.
A série "Ultimate" começou em 2000 com o objetivo de atrair jovens leitores com histórias alternativas e atualizadas dos super-heróis mais populares de Marvel, como Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os X-Men.


sábado, 30 de julho de 2011

Black In Latin America - Henry Louis Gates, Jr.

Black In Latin America

Posted: 7/28/11 08:40 AM ET

I first learned that there were black people living in some place called other than the United States in the western hemisphere when I was a very little boy, and my father told me that when he was a boy about my age, he wanted to be an Episcopal priest, because he so admired his priest, a black man from someplace called Haiti. I knew that there were black people in Africa, of course, unfortunately because of movies such as Tarzan. And then, when I was 9-years-old in 1960, our fifth grade class studied "Current Affairs," and we learned about the 17 African nations that gained their independence that year. I did my best to memorize the names of these countries and their leaders, though I wasn't quite sure why I found these facts so very appealing.
But it wouldn't be until I was an undergraduate at Yale, and was enrolled in my sophomore year, 1969, in Robert Farris Thompson's art history class, "The Trans-Atlantic Tradition: From Africa to the Black Americas," that I began to understand how "black" the New World really was. Professor Thompson used a methodology that he called the "tri-continental approach" -- complete with three slide projectors -- to trace visual leitmotifs that recurred among African, African American, and Afro-descended artistic traditions and artifacts in the Caribbean and Latin America, to show, a la Melville Herskovits, the retention of what he called "Africanisms" in the New World. So in a very real sense, I would have to say, my fascination with Afro-descendants in this hemisphere, south of the United States, began in 1969, in Professor Thompson's very popular, and extremely entertaining and rich, art history lecture course. In addition, Sidney Mintz's anthropology courses and his scholarly focus on the history of the role of sugar and plantation slavery in the Caribbean and Latin America also served to awaken my curiosity about another black world, a world south of our borders. And I owe so much of what I know about Pan-Africanism in the Old World and the New World to these two wise and generous professors.
But the full weight of the African presence in the Caribbean and Latin America didn't hit me until I became familiar with "The Trans-Atlantic Slave Trade Database," started by the great historian, David Eltis, and his colleagues. Between 1502 and 1866, 11.2 million Africans survived the dreadful Middle Passage and landed as slaves in the New World. And here is where these statistics became riveting to me: of these 11.2 million Africans, according to Eltis and his colleagues, only 450,000 arrived in the United States. That is the mind-boggling part, to me, and I think to most Americans. All the rest arrived in places south of our border. About 4.8 million Africans went to Brazil alone. So, in one sense, the major "African American Experience," as it were, unfolded not in the United States, as those of us caught in the embrace of what we might think of as"African American Exceptionalism," but throughout the Caribbean and South America, if we are thinking of this phenomenon in terms of sheer numbers alone.
About a decade ago, I decided that I would try to make a documentary series about these Afro-descendants, a four hour series about race and black culture in the western hemisphere outside of the United States and Canada. And I filmed this series this past summer, focusing on six countries, including Brazil, Cuba, the Dominican Republic, Haiti, Mexico, and Peru, choosing each country as representative of a larger phenomenon. This series is the third in a trilogy that began with Wonders of the African World, a six-part series that aired in 1998. This was followed by America Behind the Color Line, a four-part series that aired in 2004. In a sense, I wanted to replicate the points in Robert Farris Thompson's "Tri-Continental" approach to what some scholars called African retentions; another way to think of it is that I wanted to replicate the points of the Atlantic triangular trade among Africa, the European colonies of the Caribbean and South America, and Black America. Black in Latin America, another four hour series, is the third part of this trilogy, and this book expands considerably upon what I was able to include in that series. You might say that I have been fortunate enough to find myself over the past decade in a most curious position: to be able to make films about subjects about which I am curious, and about which I know nothing, or very little, with the generous assistance of many scholars in these fields.
The most important question that this book attempts to explore is this: what does it mean to be "black" in these countries? Who is considered "black," and under what circumstances, and by whom in these societies, the answers to which vary widely across Latin America in ways that will surprise most people in the United States. As my former colleague, the Duke anthropologist Randy Matory, recently put this to me: "Are words for various shades of African descent in Brazil, such as mulattoes, cafusos, pardos, morenos, pretos, negros, etc., types of 'Black people," or are pretos and negros just the most African-looking people in a multi-directional cline of skin-color-facial feature-hair texture combinations?" And how does wealth or class enter the picture? Matory asks.
"And suppose two people with highly familiar phenotypes are classified differently according to how wealthy and educated they are, on the same person is described differently depending upon how polite, how intimate, or how nationalistic the speaker wants to be? In what contexts does the same word have a pejorative connotation, justifying the translation of 'nigger,' and in another context connote affection, such as the word 'negrito?'"

You can read an excerpt from Black In Latin America here.
Henry Louis Gates, Jr.