domingo, 23 de janeiro de 2011

Canadá: "Família de Ben Ali não é bem-vinda no país"

23/01/2011 - 01h51

Canadá: "Família de Ben Ali não é bem-vinda no país"


DA EFE
O governo canadense disse neste sábado que a família do presidente deposto de Tunísia Zine el-Abidine Ben Ali "não é bem-vinda no Canadá", perante informes que um de seus cunhados chegou a Montreal.
Meios de comunicação locais informaram que um irmão da segunda mulher de Ben Ali, Leila Trabelsi, chegou a Montreal em um avião privado acompanhado por sua mulher e seus filhos.
Um porta-voz do Ministério de Cidadania e Imigração do Canadá disse à Agência Efe que não pode confirmar nem desmentir a chegada de familiares de Ben Ali a Montreal, mas que o Canadá não está disposto a recebê-los.
"Nem Ben Ali, nem membros do deposto antigo regime tunisiano nem seus familiares mais próximos são bem-vindos ao Canadá", disse à Efe o porta-voz da entidade governamental, Douglas Kellam.
"Devido à legislação (canadense), não posso realizar comentários sobre este caso em particular. No entanto, se um indivíduo que não é bem-vindo no Canadá chega a nossa fronteira, posso assegurar que enfrentará a ação apropriada", acrescentou Kellam.
Depois que Ben Ali e sua família foram forçados a abandonar o país norte-africano por causa de uma revolta popular, meios de comunicação locais disseram que um dos genros do deposto presidente, Mohammed Sakher el-Materi, possui uma mansão em um dos bairros mais exclusivos de Montreal.
Após a revolta, exilados tunisianos em Montreal marcharam rumo à mansão, situada no bairro de Westmount, e jogaram molho de tomate contra as portas da casa e colocaram cartazes nos quais se lia: "Propriedade do povo tunisiano, comprado com o dinheiro roubado do povo da Tunísia".
Na quinta-feira, o jornal "The Montreal Gazette" publicou que embora a mansão tenha sido comprada em 2008 por Materi, agora pertence a uma família húngara de origem judaica.
"É verdade, somos judeus húngaros. E não temos nada a ver com a Tunísia", declarou os supostos novos donos ao jornal.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Para STJ, Google não é responsável por conteúdo postado no Orkut


21/01/2011 13h23 - Atualizado em 21/01/2011 14h15

Para STJ, Google não é responsável por conteúdo postado no Orkut

Empresa foi processada por não fiscalizar informações ofensivas no Orkut.
Decisão servirá de precedente para outros processos envolvendo a internet.

Débora SantosDo G1, em Brasília
A terceira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o Google não pode ser responsabilizado por todo o conteúdo publicado no site de relacionamento Orkut, que pertence à empresa. Os ministros negaram em dezembro do ano passado  pedido de indenização por danos de uma mulher que se sentiu ofendida por informações publicadas no Orkut. A decisão só foi divulgada nesta quinta (20). O G1 procurou o Google para se manifestar sobre a sentença, mas não obteve resposta.
Na ação, além da indenização foi pedida a exclusão do conteúdo ofensivo relacionado à autora do processo. A mulher argumentou que o Orkut é uma prestação de serviço do Google. Ela acusa a empresa de não ter mantido o compromisso de exigir identificação do usuário que teria elaborado as ofensas, o que seria classificado como negligência. A autora do processo ainda pode recorrer.



A decisão do STJ servirá de precedente para outros processos que tramitam na justiça brasileira envolvendo as empresas de internet. De acordo o entendimento dos ministros, o Google não responde por informações ilegais inseridas no site por terceiros e não pode ser obrigado a exercer um controle prévio do conteúdo postado pelos usuários.
“Entretanto, também não é razoável deixar a sociedade desamparada frente à prática, cada vez mais corriqueira, de se utilizar comunidades virtuais como artifício para a consecução de atividades ilegais”, afirmou a ministra relatora do caso no STJ, Nancy Andrighi.
A decisão considera ainda que ao tomar conhecimento de práticas ilegais os provedores devem remover o conteúdo, sob pena de serem responsabilizados, e manter condições mínimas de identificação dos autores.
Os ministros da terceira turma entenderam também que não faz parte do serviço prestado pelo Google fiscalizar o conteúdo postado pelos usuários. Segundo a relatora, a verificação prévia poderia prejudicar a principal característica da internet, a comunicação em tempo real.
A ministra lembrou que outro problema de monitorar o conteúdo de sites de relacionamento seria o critério para descarte de informações. De acordo com a decisão do STJ, a função do Google é “disponibilizar na rede as informações encaminhadas por seus usuários e assim garantir o sigilo, a segurança e a inviolabilidade dos dados cadastrais de seus usuários, bem como o funcionamento e a manutenção das páginas na internet que contenham as contas individuais e as comunidades desses usuários”.

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Eliminação de Ariadna do BBB divide opiniões na Zona Oeste do Rio


20/01/2011 17h58 - Atualizado em 20/01/2011 17h58

Eliminação de Ariadna do BBB divide opiniões na Zona Oeste do Rio

Transexual carioca foi a 1ª eliminada e deixou o Big Brother Brasil na terça.
Alguns acreditam que foi preconceito e outros que foi por exibicionismo. 

Thamine LetaDo G1 RJ
A carioca transexual Ariadna causou polêmica no BBBA carioca transexual Ariadna causou polêmica
no BBB (Foto: TV Globo/Renato Rocha Miranda)
Em Realengo, na Zona Oeste do Rio, local onde nasceu a transexual Ariadna Thallia, as opiniões estão divididas sobre ela ter sido a primeira eliminada do Big Brother Brasil, na última terça-feira (18). 
Muitos moradores acreditam que Ariadna foi vítima de preconceito. “Acho que é um jogo, e alguém ia sair de qualquer jeito. Mas existe um falso moralismo, as pessoas não acham o transexual normal”, disse o lojista Julio César.
“Ela era um exemplo dentro do BBB, porque todos os brasileiros são preconceituosos. Se ela tivesse ficado lá teria mostrado mais”, disse a vendedora Michele Cristina, de 21 anos.
Para a comerciante Aline Marques, Ariadna errou ao ser exibida demais. “O brasileiro é curioso, mas ela se exibiu demais. Falava muita pornografia, baixaria. Acho que ela ficou muito exposta”, contou.
Michele, Júlio César e Cristiane torceram pela transexual Michele, Júlio César e Cristiane torceram
pela transexual (Foto: Thamine Leta/G1)
A comerciante Cristiane Fernandes, de 32 anos, acredita que Ariadna voltou mais cedo para casa por não ter assumido sua condição sexual desde o princípio do programa.“Ser transexual e assumir não é fácil. Mas se eu fosse ela, teria confessado desde o início que tinha sido homem”, acredita.
O músico Alexandre Miúdo acha que, apesar do povo brasileiro ter cada vez menos preconceito, muitas pessoas ainda não aprenderam a lidar com assuntos como esse.
“O Brasil está cada vez mais aberto e ela era a única representante dos transexuais lá dentro. Mas é claro que o preconceito falou mais alto, o povo precisava de tempo pra se adaptar ao jeito dela”, disse.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gal Costa cria polêmica no Twitter: 'Como na Bahia as pessoas são preguiçosas'

19.01.11 às 19h46


Gal Costa cria polêmica no Twitter: 'Como na Bahia as pessoas são preguiçosas'

Rio - Gal Costa criou polêmica no Twitter, nesta quarta-feira ao criticar os baianos. "Como na Bahia as pessoas são preguiçosas! Técnico do ar-condicionado não pode terminar otrabalho porque está com dor de cabeça. Essa é a Bahia!", escreveu a cantora.
Foto: Reprodução Internet
Após receber muitas críticas, Gal resolveu se despedir do microblog. "Gente, chega! Acabou o assunto da preguiça. Não se pode falar nada aqui que tudo vira polêmica. Sou baiana e falo porque posso. Vou sair. Tchau.", escreveu. 

Mais tarde a cantora voltou a acessar sua conta para informar que sairia de vez do Twitter. "Claro que não estou generalizando. Tomei a decisão de ficar distante do twitter porque não aguento a intolerância das pessoas e a grosseria. Obrigada aos que me seguem e me respeitam como artista e ser humano. São educados e delicados. A delicadeza é joia rara no mundo de hoje. Tô fora! Um beijo com carinho, amor e delicadeza para os q preservam estes sentimentos. Adeus."