quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cresce discriminação na sociedade estadunidense

Cresce discriminação na sociedade estadunidense


viernes, 01 de octubre de 2010



01 de octubre de 2010, 11:21Washington, 1 out (Prensa Latina) A discriminação racial continua estendendo-se hoje na sociedade estadunidense e é um problema que afeta a diversas comunidades do país.



O relatório Rostos da Discriminação Racial: Um Informe das Comunidades nos Estados Unidos, publicado ontem, assinala que este fenômeno não está somente incidindo sobre os afro-americanos.



Segundo o estudo também atinge aos hispanos, asiáticos, nativos americanos, árabes e muçulmanos.



A Rights Working Group, em colaboração com organizações como a Coalizão de Direitos dos Imigrantes Refugiados de Tennessee (Tirrc), e a União de Liberdades Civis (ACLU), recopilaram histórias em cinco cidades da nação.



Os depoimentos refletem vivências de imigrantes, residentes legais e ilegais que têm padecido alguma vez determinado tipo de exclusão devido a seu perfil racial, étnico, origem, religião e, inclusive, por sua preferência sexual.



As segregações mais notáveis, de acordo com a pesquisa, relacionam-se com o tema racial e religioso dos indivíduos.



Megan Macaraeg, da Tirrc, expressou que o governo, através de seus programas, tem incrementado as práticas racistas contra os imigrantes com o propósito de fomentar as deportações.



Entre outros aspectos, o documento urge ao Departamento de Segurança Nacional que suspenda os programas de imigração dos cárceres e a adoção de leis estatais, e locais que proíbam a discriminação contra grupos minoritários.



Depois dos atentados do 11 de setembro de 2001, a Casa Branca adotou regulações e políticas que têm restringido os direitos civis e humanos.



Também foram limitadas as liberdades individuais amparadas na Constituição e em nome da necessidade de preservar a segurança nacional.



ocs/dfm/bj



http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=225192&Itemid=1

Michelle Obama é eleita a mulher mais poderosa do mundo

Michelle Obama é eleita a mulher mais poderosa do mundo


7/10/2010 0:06, Redação, com agências - de Washington





A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, derrotou chefes de governo, grandes executivas e celebridades ao liderar o ranking anual das mulheres mais poderosas do mundo

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, derrotou chefes de governo, grandes executivas e celebridades ao liderar o ranking anual das mulheres mais poderosas do mundo, divulgado na quarta-feira pela revista Forbes.



Irene Rosenfeld, que como executiva-chefe da Kraft Foods comandou a oferta hostil de 18 bilhões de dólares pelo controle da britânica Cadbury, apareceu em segundo lugar, seguida pela apresentadora e empresária das comunicações Oprah Winfrey.



A chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, eleita para um segundo mandato no ano passado, foi considerada a quarta mulher mais poderosa, imediatamente à frente da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.



A lista das “top 10″ é completada por Indra Nooy (executiva-chefe da Pepsi), Lady Gaga (cantora), Gail Kelly (executiva-chefe do banco australiano Westpac), Beyoncé Knowles (cantora) e Ellen DeGeneres (apresentadora de TV).



As duas únicas brasileiras da lista são a modelo Gisele Bündchen (72o lugar) e a candidata a presidente Dilma Rousseff (95o). A única outra latino-americana é a presidente da Argentina, Cristina Kirchner (68o).



Moira Forbes, vice-presidente e “publisher” da revista ForbesWoman, disse que as mulheres citadas na lista estão “moldando muitas das conversas dos formadores de opinião hoje em dia”.



“Elas construíram empresas e marcas, às vezes por meios não tradicionais, e romperam as barreiras de gênero nas áreas de comércio, política, esporte, mídia e comportamento cultural, afetando, portanto, as vidas de milhões, às vezes bilhões de pessoas”, disse.



Ao contrário de edições anteriores — em que riqueza e poder contavam mais –, a lista deste ano prioriza mais a influência criativa e o empreendedorismo.



No ano passado, a líder foi Merkel, seguida por Sheila Bair, presidente da Corporação Federal de Seguros de Depósitos nos EUA. Michelle Obama por aqueles critérios apareceu em 40o lugar.

Forbes disse que a primeira-dama lidera este ano porque “tomou conta do cargo de primeira-dama” sem perder a popularidade.



“Num sinal revelador do seu carisma, a Casa Branca a está colocando na campanha para liderar eventos de arrecadação em Estados eleitoralmente decisivos, como Califórnia e Colorado”, acrescentou.



Forbes disse ainda que Michelle Obama também é eficaz, referindo-se à campanha ‘Let’s Move!’ contra a obesidade infantil. Empresas como Coca-Cola, Kellogg e General Mills prometeram reduzir as calorias de seus alimentos até 2015.



A lista completa pode ser vista no site www.forbes.com/powerwomen.

 
http://correiodobrasil.com.br/michelle-obama-e-eleita-a-mulher-mais-poderosa-do-mundo/184796/

9ª Edição da Feira Preta Acontece em Dezembro

9ª Edição da Feira Preta Acontece em Dezembro


Publicado em 01.10.2010 por Pauta Social





O Brasil deu um salto enorme na participação dos negros na economia



Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei)ou também gerir, administrar: daí "regras da casa" (lar) e "administraçao da casa".Fonte: WikipediaMais notícias sobre este tema

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brasileira nos últimos anos. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) (ANO), mais da metade dos negros brasileiros (53,5%) pertencem hoje à classe média, incluindo a classe C, a nova classe média popular, entre os 10% mais ricos do Brasil, 1 em cada 4 chefes de família é negro ou mestiço. E entre os 1% de riquíssimos brasileiros, a proporção de chefe de famílias negros ou mestiços subiu de 9 para 15%, de acordo com os Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). Esses dados somente reafirmam a importância de iniciativas como a Feira Cultural Preta, a maior feira de cultura negra da América Latina, que realizará a sua 9ª. edição nos dias 18 e 19 de dezembro, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo.



No ano passado, a Feira pesquisou sobre o perfil de seus visitantes, e detectou a presença de 80% de negros (homens e mulheres), entre 18 e 35 anos, na sua maioria, das classes B e C. O valor médio gasto durante a Feira foi entre R$ 20,00 e R$ 100,00, especialmente na compra de alimentos, bebidas e roupas. Mais de 25% dos visitantes chegaram em grupos ou caravanas de 10 ou mais pessoas, sendo 80% do Estado de São Paulo. Cerca de 30% vão à Feira por curiosidade, 50% visitaram pela primeira vez e mais de 85% se interessaram em estar nas próximas edições. Com esse cenário positivo, e em crescimento, a 9ª. Feira Cultural Preta acontecerá mais uma vez para fomentar o empreendedorismo étnico e fortalecer a cultura negra no país. Nesse momento, o Instituto Feira Preta, organizador do evento, busca parceiros, através das cinco possibilidades de patrocínio: cotas master; ouro ou prata, apoios à Praça Cultural ou à Praça de Alimentação

A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.Fonte: WikipediaMais notícias sobre este tema

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A 9ª Feira Cultural Preta contará com shows musicais, mostras de artes plásticas, cinema, dança, teatro, literatura, moda e gastronomia

A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.Fonte: WikipediaMais notícias sobre este tema

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. Além da cultura, o evento reunirá dezenas de empreendedores de diversas regiões do país com interesse nesse mercado. Com isso, se pretende mostrar à sociedade o que está sendo produzido para o segmento negro, incentivando o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas, gerando emprego e renda.



Criada pela empreendedora Adriana Barbosa em 2002, a Feira Cultural Preta já reuniu 400 artistas, 500 expositores, mais de R$ 2 milhões de circulação monetária e 40 mil visitantes. A edição de 2009, realizada no Anhembi, foram 12 mil visitantes, 100 expositores, 150 artistas e 190 empregos diretos e indiretos gerados para o evento. Para 2010, a estimativa é de que 16 mil pessoas passem pela Feira. Segundo Adriana Barbosa, "Muito mais do que um evento cultural, a Feira é resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas, num ambiente de encontro e valorização da cultura e do potencial de mercado desse segmento".



O Instituto Feira Preta ainda realiza outras atividades ao longo do ano, como as Pílulas de Cultura, que são encontros de artistas e expositores que trabalham com a temática afro-brasileira, a Preta Qualifica, que prepara e capacita os microempresários de negócios étnicos e potenciais empreendedores para participar do evento Feira Preta e a Casa da Preta, espaço cultural que oferece palestras, oficinas, exposições e saraus, além de realizar pesquisas de mercado desse segmento. Em 2011, a Feira Cultural Preta completará 10 anos e os preparativos já começaram. Uma grande mobilização terá início ainda esse ano, para envolver as comunidades mais distantes de todos os estados brasileiros. "A intenção é que no ano que vem, a Feira se espalhe por todo o país, possibilitando maior acesso e principalmente, que se reconheça o enorme potencial de mercado desse segmento e sua importância para a economia brasileira como um todo", completa Adriana.



Informações para patrocinadores e expositores: www.feirapreta.com.br 11 3031-2373 I 3032-4812 e 8336-1012.
 
 
http://agregario.com/9a-edicao-feira-preta-acontece-dezembro

ELEIÇÕES 2010 E OS APROVEITADORES DA BOA FÉ E DA CREDULIDADE EVANGÉLICA

ELEIÇÕES 2010 E OS APROVEITADORES DA BOA FÉ E DA CREDULIDADE EVANGÉLICA

Rev. Sandro Amadeu Cerveira (02/10/10)




Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]



Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]



A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.



Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e à apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.



De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.



O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.



Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].



Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade a noticia veiculada pelo jornal a Folha de São Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]



Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.



A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denuncia seletiva de quem esta comprometido com a “iniqüidade” é, no mínimo, desonesto.



Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.



Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.



Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.



Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.



Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.



Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.



______________________



NOTAS



[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.



[2] http://www.hospitaldalma.com/2010/07/o-cristao-verdadeiro-nao-deve-votar-na.html



[3]http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/marina+rebate+declaracoes+de+pastor+evangelico+silas+malafaia/n1237789584105.html

Ver também http://www1.folha.uol.com.br/poder/805644-lider-evangelico-ataca-marina-e-anuncia-apoio-a-serra.shtml



[4]http://blogdadilma.blog.br/2010/09/serra-e-o-unico-candidato-que-ja-assinou-ordens-para-fazer-abortos-quando-ministro-da-saude-2.html



[5] http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf



[6] http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=856843&tit=FHC-e-intelectuais-pedem-legalizacao-da-maconha



[7] http://www1.folha.uol.com.br/poder/754484-serra-se-diz-a-favor-da-uniao-civil-e-da-adocao-de-criancas-por-gays.shtml



[8] http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=206





Como nossa página não oferece o recurso de postar comentário diretamente nesta parte convido aos que desejarem faze-lo a enviar um email para segundaigreja@segundaigreja.org.br em nome do Rev. Sandro que publicaremos com prazer.



Fonte: Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte

 
http://www.segundaigreja.org.br/noticias_view.asp?id=340

Uso eleitoral da ''fé cristã'' é lamentável, critica CNBB

Uso eleitoral da ''fé cristã'' é lamentável, critica CNBB



Comissão Brasileira Justiça e Paz, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), divulgou uma nota pública para condenar o uso da fé cristã no processo eleitoral.









O documento surge depois das acusações contra a candidata Dilma Rousseff (PT), que nega ser favorável ao aborto. "Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente", diz a nota.







Critica-se também a nota da Regional Sul 1, que não recomendou o voto em Dilma. A CNBB nacional condenou o texto e afirmou que não representa o pensamento da entidade.







"Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias", denuncia a comissão.







Leia a íntegra.















Nota da Comissão Brasileira Justiça e Paz



O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO



"Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão" (Salmo 85)







"A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, "Na proximidade das eleições", quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.



Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.



Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.



Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.



Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: "Eleições 2010: chão e horizonte".



A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.



Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.



Brasília, 06 de Outubro de 2010.

Comissão Brasileira Justiça e Paz,

Organismo da CNBB"


Fonte: Terra


http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=95937&codDep=11