sábado, 25 de setembro de 2010

Racismo aumenta mortalidade de negros

Racismo aumenta mortalidade de negros
22/09/2010 - 14h:57
S. Paulo - O racismo é um forte determinante social nas condições de saúde e é responsável pelas altas taxas de morbidade e mortalidade da população negra no Brasil. A conclusão de psicólogos e pesquisadores será um dos temas centrais do I Encontro Nacional de Psicólogos (as) Negros (as) e Pesquisadores (as) sobre Relações Interraciais e Subjetividade no Brasil (PSINEP), que acontece entre os dias 13 e 15 de outubro no Instituto de Psicologia da Universidade de S. Paulo (USP).

Encontro é inédito no país e, segundo Marcio José da Silva, consultor em Educação e Políticas Públicas do CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) a idéia é estimular a organização de um segmento da categoria de psicólogos que, por suas especificidades étnico-raciais, enfrenta barreiras sociais para seu pleno desenvolvimento.

Os pesquisadores também concluíram que o acesso à formação universitária e mesmo um maior poder aquisitivo não garantem igualdade de direitos e tratamento. “Os psicólogos negros também têm de lidar com discriminações que limitam seu desempenho e reconhecimento”, acrescentam.

Ideologia racista

Os organizadores do Encontro constatam que, além das altas taxas de morbidade e mortalidade da população negra, “a ideologia racista se manifesta através das relações interpessoais presentes no cotidiano, nas esferas da família, do trabalho, escola, religião, entre outras”.

“A força das representações sociais cristalizadas no imaginário coletivo garantem a perpetuação de preconceitos e práticas discriminatórias, com conseqüências devastadoras na formação da identidade e subjetividade desse grupo populacional, refletindo em sofrimento e adoecimento psíquico”, acrescentam.

A previsão é de que cerca de 350 psicólogos, estudantes, pesquisadores das Relações interraciais e interessados de todo país se reunam para debater essas e outras questões, que já começaram a ser discutidas em reuniões preparatórias como as que já ocorreram no Pará, na Bahia, Goiás e Rio de Janeiro.

Rede de Profissionais

Além de ser um marco para a formação de uma rede de profissionais qualificados para a promoção da igualdade étnico-racial, os participantes do Encontro deverão traçar um plano de ação visando a ampliação das linhas de pesquisa e trabalhos relacionados à temática.

Os temas debatidos serão divididos, em três eixos: 1- Relações Históricas da Psicologia com o racismo: a produção de conhecimento, a prática e a formação; 2 - Racismo e sofrimento psíquico: desafios para a psicologia e os psicólogos; 3 - A configuração do mundo profissional e social para o psicólogo negro no Brasil.

Parcerias

Além do CEERT e do Instituto AMMA Psique e Negritude estão envolvidos no apoio o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA), o Instituto Silvia Lane de Psicologia e Compromisso Social, a Maria Mulher – Organização de Mulheres Negras -, o Observatório Negro e a Rede de Mulheres Negras do Paraná.

O evento também tem o apoio do Conselho Federal de Psicologia, dos Conselhos Regionais da 3ª, 5ª e 6ª região e do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da USP; da Secretaria de Saúde do Estado, da CONE da Prefeitura paulistana, do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), da SEPPIR, e do Sindicato dos Psicólogos de S. Paulo.

Mais informações e inscrições no site:

http://psinep.pol.org.br/inscricao/

http://psinep.pol.org.br/



http://www.meionorte.com/edilsonnascimento,racismo-aumenta-mortalidade-de-negros,138055.html

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

FALECEU DR. RONALD W. WALTERS NOS EUA

Ronald Walters, U-Md. scholar of race and politics, dies at 72
Ronald W. Walters, a longtime professor of political science at Howard University and the University of Maryland, and one of the Washington area's most respected public intellectuals on matters of race, civil rights and public policy, died Friday at age 72.


Dr. Walters spent most of his professional career in the Washington area and won worldwide acclaim as the author of many books, including works on black presidential politics, pan-Africanism and the resurgence of white conservatism.

After 25 years at Howard, Dr. Walters became director of the African American Leadership Institute at Maryland and frequently appeared wrote for the popular press and appeared on television programs discussing major issues of the day. In 1984, he was a key adviser to the presidential campaign of Jesse Jackson, and he had been a major intellectual force behind the Congressional Black Caucus since the 1970s.

A full obituary will follow.

By Matt Schudel | September 11, 2010; 12:36 PM ET
Categories: Matt Schudel


FONTE: WASHINGTON POST:http://voices.washingtonpost.com/postmortem/2010/09/ronald-walters-u-md-scholar-of.html

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CONVOCAÇÃO

CONVOCAÇÃO



Irmãos/as,



O Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo – FEJUNES CONVOCA a todos/as para acompanhar o Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo Ministério Público Estadual contra a Lei que institui as Políticas de COTAS nos Concursos Públicos da Prefeitura de Vitória.



Atividade: Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade do processo sobre a Lei de Cotas na Prefeitura de Vitória.

Data: 23/09/2010, quinta-feira

Horário: 14hs

Local: Salão do Pleno – Tribunal de Justiça. Enseada do Suá – Vitória/ES.




Maiores informações:

(27) 8114-5576 / 9845-9976 (Eduardo)

fejunes_es@...

www.fejunes.org.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

“Uma família colorida” gera indenização por danos morais

25/08/2010 “Uma família colorida” gera indenização por danos morais
O Estado de São Paulo foi condenado, no último dia 10, a indenizar em R$ 20.400,00 uma família que sofreu danos morais em razão de atividade proposta pela escola do filho, com conteúdo considerado racista.

Em 2002, a professora do segundo ano da escola estadual Francisco de Assis, passou atividade baseada em texto chamado “Uma família colorida”, escrito por uma ex-aluna do colégio. Na redação, cada personagem da história era representado por uma cor: o pai era azul, a mãe era vermelha e os filhos, rosa. Até que um homem mau, que era preto, aparecia e tentava roubar as crianças.

Depois da atividade, o garoto, que é negro e na época tinha 7 anos, passou a apresentar problemas de relacionamento e de queda na produtividade escolar e, segundo laudos técnicos, desenvolveu um quadro de fobia em relação ao ambiente, tendo que ser transferido.

A decisão, que é da 5ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, diz que a linguagem e o conteúdo utilizados nos textos são polêmicos, de mau gosto e deveriam ter sido evitados. A sentença diz ainda que houve dano moral por conta da situação de discriminação e preconceito a que o casal e seu filho foram expostos.

O valor fixado corresponde à indenização de 20 salários mínimos para a criança e 10 salários mínimos para cada um dos pais.

Para ver a sentença completa, clique aqui.

Assessoria de Imprensa TJSP – CA (texto) AC (foto)



http://www.tj.sp.gov.br/Noticias/Noticia.aspx?Id=8124

domingo, 19 de setembro de 2010

Revista americana é acusada de clarear pele de atriz negra em capa de outubro

Revista americana é acusada de clarear pele de atriz negra em capa de outubro
A foto provocou revolta entre os internautas, que afirmam que a pele de Gabourey foi clareada digitalmente
17.09.2010 | Atualizado em 17.09.2010 - 15:22


A revista americana Elle é acusada de clarear a pele da atriz Gabourey Sidibe na capa de outubro. A foto da atriz indicada ao Oscar em 2010 pelo filme 'Preciosa - Uma história de esperança' causou polêmica entre leitores que dizem que a capa foi digitalmente clareada.

A revista é ainda acusada de ter cortado a imagem de forma a esconder as formas 'plus size' da atriz.



Revista é acusada de clarear pele de atriz

Segundo assessoria da revista, a capa de aniversário de 25 anos da revista que traz Gaboury não foi retocada. 'Escolhemos Gabby como umas das 25 por conta de quem ela é. Ela é uma mulher jovem e exuberante que está mudando o mundo. Se você prestar atenção, fotografamos cada mulher de maneiras diferentes e por razões diferentes', explicou.