terça-feira, 20 de abril de 2010

Entidades do futebol combatem racismo

opa do Brasil | sexta-feira, 16 de abril de 2010, 13h12 (atualizada em 16 de abril de 2010, 13h22)
Entidades do futebol combatem racismo
Por: Furacao.com


O problema do racismo evidenciado ontem na agressão do zagueiro palmeirense Danilo ao zagueiro atleticano Manoel não é exclusividade dos gramados tupiniquins. O combate contra a discriminação racial é comum em todo o mundo do futebol e engloba manifestações da FIFA - entidade máxima do futebol - e da UEFA - associação de futebol que congrega as equipes europeias. Em 2006, a FIFA promoveu a campanha "Say no to racism" (Diga não ao racismo) durante os jogos da Copa do Mundo. Já a UEFA coloca o respeito - incluindo o racismo - como um dos 11 valores relacionados à prática do esporte.

"A solução desse problema, como qualquer outro, está primeiro na identificação da existência", explica o presidente da FIFA, Joseph Blatter, no site da entidade. Blatter e a FIFA ainda defendem 'tolerância zero' com casos de discriminação. "Qualquer um que seja complacente não só faz o errado como é irresponsável", aponta.

Quando da confusão envolvendo o atacante são-paulino Grafite, em 2004, por partida da Copa Libertadores da América, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, também se manifestou contra o racismo. "No esporte só há lugar para o entendimento e confraternização entre as pessoas. As diferenças ficam por conta apenas dos confrontos nos gramados", defendeu.

Há 63 anos, primeiro negro na MLB quebrava a barreira do preconceito no esporte por ESPN.com.br

Há 63 anos, primeiro negro na MLB quebrava a barreira do preconceito no esporte
por ESPN.com.br

Nesta quinta-feira, faz 63 anos que o jogador de beisebol Jackie Robinson quebrou a barreira do preconceito no esporte. No dia 15 de abril de 1947, Robinson estreou na MLB (Liga norte-americana de beisebol) com a camisa do Brooklyn Dodgers, atual Los Angeles Dodgers, e foi o primeiro negro a jogar profissionalmente na Liga.

Antes disso, o jogador havia apenas atuado em Ligas especialmente para negros. O reconhecimento de Robinson, não só para o beisebol, mas como para o esporte nos EUA em geral, é tão grande que o número 42 que ele usava foi aposentado por todos os times da MLB em 1997. Somente Mariano Rivera, do New York Yankees, utiliza o número, já que começou a usá-lo antes de 97.

No começo de sua carreira como profissional, Robinson, por ser o pioneiro, sofreu preconceito de vários outros jogadores. Companheiros de equipe chegaram a insinuar que não jogariam ao lado dele por ser negro, enquanto rivais ameaçaram uma greve caso ele jogasse, entre outros tipos de preconceito.

Por ter resistido a tudo isso, além de ter vencido a World Series de 1955, ser eleito MVP da Liga Nacional em 1949, e ter ido a seis All-Star Games, Robinson tem seu reconhecimento até os dias de hoje. Nesta quinta-feira, para homenagear o jogador falecido em 1972, todos os jogadores utilizarão a camisa número 42 nos jogos da MLB.

“15 de abril de 1947 é um dia histórico na MLB. Com todos usando o número 42 nós esperamos demonstrar a magnitude de seu impacto no esporte. A MLB jamais esquecerá as contribuições que ele fez dentro e fora de campo”, disse o comissário da MLB, Bud Selig.

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