quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ministro da Igualdade Racial participa de assembléia do Conneb em Belém (PA)


Aproveitando sua presença no Estado do Pará para as atividades do Fórum Social Mundial, o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, participou no último sábado (31/01) de assembléia do Congresso de Negras e Negros do Brasil (Conneb), realizado no auditório do Gasômetro, no centro de Belém. Estavam presentes representantes de mais de 30 entidades do movimento negro, reunidas sob o lema “Construindo o projeto do povo negro para o Brasil”.
Em sua intervenção, o ministro inicialmente saudou a realização do Congresso e lamentou a “secundarização do debate sobre a população negra no Fórum Social Mundial”, o que ele atribui à “histórica invisibilidade da questão racial no Brasil”. Na sequência o ministro contextualizou a atual situação do segmento negro, apontou os avanços e perspectivas e participou de um debate com os participantes, no qual foi questionado, principalmente, sobre os motivos da morosidade da titulação de terras das comunidades remanescentes de quilombos.
Titulações – Reafirmando o compromisso do presidente Luís Inácio Lula da Silva com a titulação das terras e o atendimento das comunidades quilombolas pelos programas sociais do Governo Federal, o ministro apresentou algumas dificuldades que se apresentam para acelerar a regularização fundiária das áreas quilombolas. Dentre as quais se destacam as ações de inconstitucionalidade contra as titulações apresentadas ao Supremo Tribunal Federal pelo partido Democratas, o recrudescimento da violência promovida no campo por latifundiários e a falta de quadros técnicos do Incra para a elaboração dos Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação.
Ele lembrou que o Governo Federal recentemente reformulou a Instrução Normativa que regula a aplicação do decreto 4.887 (que regulamenta o processo de titulação definitiva das terras quilombolas), a partir da consulta realizada junto às lideranças das comunidades quilombolas, conforme determina a Organização Internacional do Trabalho. O objetivo, de acordo com o ministro, foi garantir legitimidade e dar maior segurança jurídica aos relatórios técnicos de identificação e delimitação das terras quilombolas.
Sobre o Incra o ministro acrescentou que “existiram avanços no órgão em relação à questão, como a criação de uma Coordenação de Quilombos encarregada de dialogar com as 28 superintendências regionais do Incra em todo o país. Mas é preciso fazer ainda mais. Neste sentido, estamos dialogando com o Incra para estabelecer as prioridades de 2009, além de redefinir recursos para indenizações por desapropriações e para a contratação de técnicos. Bem como mediar conflitos como os que hoje existem, por exemplo, em São Francisco do Paraguaçu (Bahia), Marambaia (Rio de Janeiro), Alcântara (Maranhão) e Linharinho (Espírito Santo)”.
Sobre o Conneb – Durante a Assembléia Nacional de Entidades Negras realizada em janeiro de 2007, no Rio de Janeiro (RJ), com a participação de 104 entidades do movimento negro, foi convocado o Congresso de Negras e Negros do Brasil. A primeira plenária, que deu início ao processo organizativo, foi realizada em abril daquele mesmo ano em Belo Horizonte (MG). Foi definido que o Conneb se realizaria como um processo de debates, através de seminários estaduais de militância e de comunidades, cujas deliberações seriam submetidas a quatro plenárias nacionais. A primeira destas assembléias foi realizada em São Paulo (SP) em outubro de 2007. A assembléia de Belém foi uma das duas etapas intermediárias, a qual se soma a assembléia de Porto Alegre (RS). E a última será realizada em Salvador (BA) ainda durante o ano de 2009. A coordenação nacional é formada por entidades negras de âmbito nacional, como MNU, Conen, Unegro, APN’s, FNMN e Coneq, às quais se agregam outras entidades locais e regionais.
02/02/2009 - 19:17. Coordenação de Comunicação Social da SEPPIR/ PR.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

FIME TEMÁTICO SOBRE DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA

"Café com leite (água e azeite?)", 30 min., 2007.

Direção, produção, roteiro: Guiomar Ramos
Co-produção: Tatu Filmes
Edição: Márcio Perez
"Café com leite" apresenta uma reflexão sobre o Mito da Democracia Racial no Brasil através de depoimentos dos professores da FFLCH-USP, Antonio Sérgio Guimarães, Kabengelê Munanga, a diretora do Geledés, Sueli Carneiro e o antropólogo Batista Félix.Alunos da pós-graduação da FFLCH como Mácio Macedo e Uvanderson da Silva também participam do debate.
Os cineastas Jeferson De, Noel Carvalho e a atriz Zezé Mottatraçam comentários sobre a Democracia Racial. O documentário apresenta ainda trechos de filmes adaptados da obra de Jorge Amado, como "Jubiabá" e "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos e "Assalto ao trem pagador" de Roberto Farias e também imagens da luta do negro no Brasil através do arquivo de Abdias do Nascimento.
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LINKS PARA ACESSAR FILMES TEMÁTICOS SOBRE O CANDOMBLÉ:


Igbadu - A Cabaça da Criação:

Documentário. Diretor Carla Lyra. Ano 2007. Duração 16 minCor ColoridoBitola indisponívelPaís BrasilO mito da cabaça - Igbadu - é um elo de ligação da criação arstistica com as raízes africanas e religiosas. Em Pernambuco, a influência da tradição religiosa na criação musical foi resgatada em três terreiros: Sítio de Pai Adão - o mais antigo de Pernambuco, o Terreiro Ilê Oba Aganju Okoloya - Terreiro de Mãe Amara e a Sociedade Religiosa Africana Santa Bárbara - Nação Xambá e imagens do terreiro Ilê Asè Yemoja Ogúntè.Ficha TécnicaFotografia Mariano Maestre Roteiro Carla Lyra Som Direto Osman Assis Animação Antonio Castro, Eric Grigorovski Edição de som Luis Eduardo do Carmo Assistente de Câmera José Carlos Silva Produção Executiva Carla Lyra, Antonio Castro Finalização Daniel Leite, Rodrigo Poanichi Pesquisa Carla Lyra Mixagem Luis Eduardo do Carmo Edição de Imagens Ronald Cruz Souza Co-direção Davilson Brasileiro

http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=5201&exib=5937

Yansan:
Gênero Animação, Conteúdo Adulto. Diretor
Carlos Eduardo Nogueira. Elenco Milton Gonçalves. Ano 2006. Duração 18 min. Cor ColoridoBitola 35mmPaís Brasil A sabedoria das tradições afro-brasileiras se encontra com a tecnologia da animação 3D nesse épico bem brasileiro.Ficha TécnicaProdução Mayra Lucas Roteiro Ruggero Ruschioni, Carlos Eduardo Nogueira Som Direto Simone Alves Produção Executiva Paulo Boccato, Mayra Lucas Montagem Carlos Eduardo Nogueira Música Ruggero Ruschioni Produção Musical Ruggero RuschioniPrêmiosMelhor Animação no Festival Tudo sobre Mulheres 2006Melhor Filme - Júri Popular no Festival Tudo sobre Mulheres 2006Melhor Filme no Festival de Vitória 2006Melhor Trilha Sonora no Festival de Vitória 2006Prêmio Porta Curtas no Festival do Rio 2006Melhor Curta no Goiânia Mostra Curtas 2006Melhor Filme no Multivision - Festival Internacional de Animação de São Petesburgo 2006Melhor Filme no Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual 2007Prêmio do Júri no St. Petersburg International Animation Festival 2006FestivaisAnima Mundi 2006Clerrmont-Ferrand Film Festival 2007Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2006

Cartilha em defesa da liberdade de crença religiosa disponível aqui para download

A liberdade de crença é um direito assegurado na Constituição Federal. É com base nesta lei, que o CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - em parceria com o SESC SP e INTECAB - Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (Coordenação São Paulo) - com o apoio de lideranças religiosas, lançou em 2004 a campanha Em defesa da liberdade de crença e contra a intolerância religiosa.O Estado brasileiro é laico, não sendo autorizado a eleger qualquer manifestação religiosa como verdadeira ou falsa. A constituição vigente, de 1988, diz que todas as crenças e religiões são iguais perante a lei e devem ser tratadas com igual respeito e consideração.Com base nestes direitos impressos na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos a Campanha tem como ação principal a divulgação e conscientização das pessoas, e da sociedade, acerca destes direitos. O lançamento de uma cartilha cujo conteúdo é baseado numa reconstrução da história das leis brasileiras sobre intolerância religiosa - além de um anexo com indicações das leis mencionadas -, é o primeiro passo deste projeto.Embora a Constituição Brasileira assegure os direitos de expressão das diversas confissões religiosas, práticas intolerantes ainda estão presentes no cotidiano brasileiro, sobretudo, quanto às religiões afro-brasileiras. Nesse sentido, é importante esclarecer que a discriminação religiosa é crime e que o respeito para com a diversidade religiosa é também um exercício de respeito para com a diversidade étnico cultural, que caracteriza o povo brasileiro.
Clique aquipara fazer o download e imprimir a cartilha da campanha Em defesa da liberdade de crença e contra a intolerância religiosa:

Cartilha em defesa da liberdade de crença religiosa disponível aqui para download



A liberdade de crença é um direito assegurado na Constituição Federal. É com base nesta lei, que o CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - em parceria com o SESC SP e INTECAB - Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (Coordenação São Paulo) - com o apoio de lideranças religiosas, lançou em 2004 a campanha Em defesa da liberdade de crença e contra a intolerância religiosa.O Estado brasileiro é laico, não sendo autorizado a eleger qualquer manifestação religiosa como verdadeira ou falsa. A constituição vigente, de 1988, diz que todas as crenças e religiões são iguais perante a lei e devem ser tratadas com igual respeito e consideração.Com base nestes direitos impressos na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos a Campanha tem como ação principal a divulgação e conscientização das pessoas, e da sociedade, acerca destes direitos. O lançamento de uma cartilha cujo conteúdo é baseado numa reconstrução da história das leis brasileiras sobre intolerância religiosa - além de um anexo com indicações das leis mencionadas -, é o primeiro passo deste projeto.Embora a Constituição Brasileira assegure os direitos de expressão das diversas confissões religiosas, práticas intolerantes ainda estão presentes no cotidiano brasileiro, sobretudo, quanto às religiões afro-brasileiras. Nesse sentido, é importante esclarecer que a discriminação religiosa é crime e que o respeito para com a diversidade religiosa é também um exercício de respeito para com a diversidade étnico cultural, que caracteriza o povo brasileiro.


Clique aquipara fazer o download e imprimir a cartilha da campanha Em defesa da liberdade de crença e contra a intolerância religiosa: