sábado, 3 de maio de 2008

Confira a íntegra dos manifestos contra e a favor das cotas

04/07/2006 - 04h33
Confira a íntegra dos manifestos contra e a favor das cotas
da Folha de S.Paulo

Veja o manifesto contra as cotas:

"Todos têm direitos iguais na República Democrática

O princípio da igualdade política e jurídica dos cidadãos é um fundamento essencial da República e um dos alicerces sobre o qual repousa a Constituição brasileira. Este princípio encontra-se ameaçado de extinção por diversos dispositivos dos projetos de lei de Cotas (PL 73/1999) e do Estatuto da Igualdade Racial (PL 3.198/2000) que logo serão submetidos a uma decisão final no Congresso Nacional.

O PL de Cotas torna compulsória a reserva de vagas para negros e indígenas nas instituições federais de ensino superior. O chamado Estatuto da Igualdade Racial implanta uma classificação racial oficial dos cidadãos brasileiros, estabelece cotas raciais no serviço público e cria privilégios nas relações comerciais com o poder público para empresas privadas que utilizem cotas raciais na contratação de funcionários. Se forem aprovados, a nação brasileira passará a definir os direitos das pessoas com base na tonalidade da sua pele, pela "raça". A história já condenou dolorosamente estas tentativas.

Os defensores desses projetos argumentam que as cotas raciais constituem política compensatória voltada para amenizar as desigualdades sociais. O argumento é conhecido: temos um passado de escravidão que levou a população de origem africana a níveis de renda e condições de vida precárias. O preconceito e a discriminação contribuem para que esta situação pouco se altere. Em decorrência disso, haveria a necessidade de políticas sociais que compensassem os que foram prejudicados no passado, ou que herdaram situações desvantajosas. Essas políticas, ainda que reconhecidamente imperfeitas, se justificariam porque viriam a corrigir um mal maior.

Esta análise não é realista nem sustentável e tememos as possíveis conseqüências das cotas raciais. Transformam classificações estatísticas gerais (como as do IBGE) em identidades e direitos individuais contra o preceito da igualdade de todos perante a lei. A adoção de identidades raciais não deve ser imposta e regulada pelo Estado. Políticas dirigidas a grupos "raciais" estanques em nome da justiça social não eliminam o racismo e podem até mesmo produzir o efeito contrário, dando respaldo legal ao conceito de raça, e possibilitando o acirramento do conflito e da intolerância. A verdade amplamente reconhecida é que o principal caminho para o combate à exclusão social é a construção de serviços públicos universais de qualidade nos setores de educação, saúde e previdência, em especial a criação de empregos. Essas metas só poderão ser alcançadas pelo esforço comum de cidadãos de todos os tons de pele contra privilégios odiosos que limitam o alcance do princípio republicano da igualdade política e jurídica.

A invenção de raças oficiais tem tudo para semear esse perigoso tipo de racismo, como demonstram exemplos históricos e contemporâneos. E ainda bloquear o caminho para a resolução real dos problemas de desigualdades.

Qual Brasil queremos? Almejamos um Brasil no qual ninguém seja discriminado, de forma positiva ou negativa, pela sua cor, seu sexo, sua vida íntima e sua religião; onde todos tenham acesso a todos os serviços públicos; que se valorize a diversidade como um processo vivaz e integrante do caminho de toda a humanidade para um futuro onde a palavra felicidade não seja um sonho. Enfim, que todos sejam valorizados pelo que são e pelo que conseguem fazer. Nosso sonho é o de Martin Luther King, que lutou para viver numa nação onde as pessoas não seriam avaliadas pela cor de sua pele, mas pela força de seu caráter.

Nos dirigimos ao congresso nacional, seus deputados e senadores, pedindo-lhes que recusem o PL 73/1999 (PL das Cotas) e o PL 3.198/2000 (PL do Estatuto da Igualdade Racial) em nome da República Democrática.

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2006.

Adel Daher Filho - Diretor do Sindicato dos Ferroviários de SP-Bauru/MS e MT

Adilson Mariano - Vereador PT Joinville (SC)

Alberto Aggio - Professor livre-docente de História, UNESP/campus de Franca

Alberto de Mello e Souza - Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ

Almir da Silva Lima - Jornalista, MOMACUNE (Movimento Macaense Culturas Negras, Macaé-RJ)

Amandio Gomes - Professor do Instituto de Psicologia da UFRJ e do PPGHC (IFCS-UFRJ)

Ana Teresa Venancio - Antropóloga, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz

André Campos - Professor do Departamento de História da UFF e da UERJ

André Côrtes de Oliveira - Professor

Angela Porto - Historiadora, Pesquisadora do Departamento de Pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz

Anna Veronica Mautner - Psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de S.Paulo e colunista da Folha de S. Paulo.

Antonio Carlos Jucá de Sampaio, Professor Adjunto do Departamento de História - UFRJ

Antonio Cícero - Poeta e ensaísta

Antonio Marques Cardoso (Ferreirinha) - Fábrica Cipla (Ocupada pelos Trabalhadores), Joinville/SC

Aurélio Carlos Marques de Moura - Presidente do Conselho Municipal de Cultura da Serra (ES) e da Associação Cultural Afro-brasileira "Ibó de Zambi".

Bernardo Kocher - Professor Departamento de História da UFF

Bernardo Sorj - Professor titular de sociologia UFRJ

Bila Sorj - Professora titular de sociologia UFRJ

Bolivar Lamounier - Cientista Político

Cacilda da Silva Machado - Professora do Departamento de História da UFPR (PR)

Caetano Veloso

Carlos Costa Ribeiro - Professor; atuou como especialista contratado no Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente - PNUMA/UNEP

Claudia Travassos - Pesquisadora Titular da Fundação Oswaldo Cruz

Cláudia Wasserman - Professora Adjunta de História da UFRGS

Celia Maria Marinho de Azevedo - Historiadora

Célia Tavares - Professora Adjunta de História (FFP/UERJ)

Cyro Borges Jr. - Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da UERJ

Darcy Fontoura de Almeida - Professor Emérito, UFRJ

Demétrio Magnoli - Sociólogo e articulista da Folha de S. Paulo

Dilene Nascimento - Historiadora, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz

Domingos de Leers Guimaraens - Artista Visual

Dominichi Miranda de Sá - Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz

Egberto Gaspar de Moura - Professor Titular de Fisiologia, Instituto de Biologia, UERJ

Elvira Carvajal - Professora de Biologia Molecular e Genética, UERJ

Eunice R. Durham - Professora titular de Antropologia, Professora emérita da FFLCH da USP

Fabiano Gontijo - Professor Adjunto de Antropologia, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Programa de Pós-Graduação em Letras, UFPI

Fernanda Martins - Pesquisadora da Fundação Oscar Niemayer (RJ)

Fernando Roberto de Freitas Almeida - Coordenador do curso de Economia da Faculdade Moraes Junior/Universidade Presbiteriana Mackenzie-Rio.

Ferreira Gullar - Poeta

Francisco Martinho - Professor de História da UERJ

George de Cerqueira Leite Zarur - Professor Internacional da Flacso e Consultor Legislativo da Área de Educação Superior da Câmara dos Deputados

Gilberto Hochman - Cientista Político pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ

Gilberto Velho - Professor titular e decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Ciências

Gilda Portugal - Professora de Sociologia da UNICAMP

Gilson Schwartz - Economista, Professor de Economia da Informação da ECA-USP e Diretor da Cidade do Conhecimento (USP)

Giselda Brito - Professora Adjunta de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco

Gláucia K. Villas Boas - Vice-Diretora do IFCS/UFRJ e professora do departamento de Sociologia da UFRJ

Guilherme Amaral Luz - Professor do Instituto de História da UFU

Guita Debert - Professora Titular de Antropologia do Departamento de Antropologia UNICAMP

Helena Lewin - Professora Titular aposentada da UFF

Hercidia Mara Facuri Coelho - Pró-reitora, Universidade de Franca (UNIFRAN)

Hugo Rogélio Suppo - Professor adjunto de História da UERJ

Icléia Thiesen - Professora Adjunta do Programa de Pós-graduação em Memória Social da UNI-Rio

Isabel Lustosa - Pesquisadora Titular da Fundação Casa de Rui Barbosa

João Amado - Mestrando em História da UERJ e professor da rede pública

João Leão Sattamini Netto - Economista, membro do Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Comodante do Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

João Paulo Coelho de Souza Rodrigues - DECIS, UFSJ

John Michael Norvell - Professor Visitante, Pitzer College, Claremont, CA EUA

José Augusto Drummond - Cientista político, professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS/UnB)

José Carlos Miranda - Diretório Estadual do PT SP, Coordenação do Comitê por um Movimento Negro Socialista (MNS)

José Roberto Ferreira Militão - Advogado, AFROSOL-LUX - Promotora de Soluções em Economia Solidária

José Roberto Pinto de Góes - Professor de História da UERJ

Josué Pereira da Silva - Professor de sociologia, IFCH, UNICAMP

Kátia Maciel - N-Imagem - Escola de Comunicação da UFRJ

Kenneth Rochel de Camargo Jr. - Professor Adjunto do Instituto de Medicina Social da UERJ

Laiana Lannes de Oliveira - Professora de História da PUC (RJ)

Lena Lavinas - Professora do Instituto de Economia da UFRJ

Lilia K. Moritz Schwarcz - Professora Titular de Antropologia da USP

Lucia Lippi Oliveira - Socióloga, pesquisadora e professora do CPDOC/FGV

Lúcia Schmidt - Professora Adjunta da Faculdade de Engenharia da UERJ.

Luciana da Cunha Oliveira - Mestranda em História pela UFF e professora
da rede pública de ensino

Luiz Alphonsus de Guimaraens - Artista Plástico

Luiz Fernando Almeida Pereira - Professor de Sociologia da PUC-Rio

Luiz Fernando Dias Duarte - Professor do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ

Luiz Werneck Vianna - Professor titular do IUPERJ

Madel T. Luz - Professora Titular do Instituto de Medicina Social da UERJ

Magali Romero Sá - Historiadora, Pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ

Manolo Florentino - Professor de história, IFCS/UFRJ

Marcos Chor Maio - Sociólogo, Fundação Oswaldo Cruz

Maria Alice Resende de Carvalho - Socióloga, professora do IUPERJ

Maria Conceição Pinto de Góes - Pós-Graduação em História Comparada, UFRJ.

Maria Hermínia Tavares de Almeida - Professora Titular de Ciência Política da USP

Maria Sylvia de Carvalho Franco - Professora Titular de Filosofia, Unicamp

Mariza Peirano - Professora titular de antropologia, UnB

Mirian Goldenberg - Professora de Antropologia IFCS-UFRJ

Moacyr Góes - Diretor de cinema e teatro

Mônica Grin - Professora do departamento de História da UFRJ

Monique Franco - Professora FFP/UERJ

Nisia Trindade Lima - Socióloga, Fundação Oswaldo Cruz

Oliveiros S. Ferreira - Professor de Política na PUC-SP e USP-SP

Paulo Kramer - Professor do Departamento de Ciência Política da UnB

Peter Fry - Professor titular de antropologia UFRJ

Priscilla Mouta Marques - Professora de Português e Literaturas Brasileira e Africanas de Língua Portuguesa, auxiliar de pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz

Ronaldo Vainfas - Professor Titular de História Moderna da Universidade Federal Fluminense

Renata da Costa Vaz - Diretora do Sindicato Servidores Públicos Municipais Campinas/SP

Renato Lessa - Professor titular do IUPERJ

Ricardo Ventura Santos - Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e Professor do Departamento de Antropologia do Museu Nacional, UFRJ

Rita de Cássia Fazzi - Professora do Departamento de Ciências Sociais da PUC (MG)

Roberto Romano - Professor Titular de Filosofia, Unicamp

Roney Cytrynowicz - Historiador

Roque Ferreira - Coordenador Nacional da Federação dos Trabalhadores sobre Trilhos - CUT, Conselho Comunidade Negra Bauru-SP

Serge Goulart - Integrante do Diretório Nacional do PT

Sergio Danilo Pena - Professor Titular do Depto. Bioquímica e Imunologia da UFMG

Silvana Santiago - historiadora

Silvia Figueiroa - Historiadora, Professora do Instituto de Geociências da UNICAMP

Simon Schwartzman - Presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade no Rio de Janeiro

Simone Monteiro - Pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz

Ubiratan Iorio - Professor Adjunto da UERJ e Presidente do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (Cieep)

Uliana Dias Campos Ferlim - Cantora e professora, mestre em história

Vicente Palermo - Instituto Gino Germani, Buenos Aires, Conicet, Argentina.

Wanderley Guilherme dos Santos - Cientista político

Wlamir José da Silva - Professor Adjunto de História da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)

Yvonne Maggie - Professora titular de antropologia IFCS/UFRJ

Zelito Vianna - Cineasta"

Fonte: Folha Online (Educação). Clique aqui para ver

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Outras opiniões

Foram encontrados 182 registros.

Listando registros de 1 a 10.

24/03/2008 20h40m MANOEL AFONSO FRANCO -

TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS, TEM SUA PARTICIPAÇÃO NA EVOLUÇÃO DE CADA SER HUMANOS, NENHUMA RELIGIÃO SALVA NINGUEM, APENAS TRAÇA UMA DIRETRIZ DE SALVAÇÃO, NENHUMA RELIGIÃO PREGA PRECONCEITO EM SEUS ENSINAMENTO, O PROBLEMA NÃO É A RELIGIÃO E SIM OS RELIGIOSOS.

24/03/2008 16h01m ana maria matos pedrosa -
não sofri, e sou budista com muito orgulho, não é o Dalai Lama ok.

Henrique Baptista Silva -

A indignação no depoimento discriminadas mostra despeito que os identifica como iguais aos que os discriminam. Isto porque o preconceito foi criado pela existencia de Deus tendo forma humana e ao mesmo tempo ser diferente. Essas diferenças se transferem na convivencia das pessoas julgadas através da superioridade e inferioridade. Estes valores tem origem religiosa,e não são reais. Realidade é que as pessoas são iguais na sua bondade,honestidade,pureza e plenitude. Apenas a religião as corrompe para o mal.
24/03/2008 03h16m lúcia teixeira -

Sim,sou candonblecista,e vivo me deparando com preconceito,principalmente de adéptos da religião cristã,que nos assossiam como seita demoníaca,que é uma inverdade.Se eles nos tolerassem como nós à eles evitaria muita discódia e preconceito.As religiões deveriam se unir em pró humanidade,e assumir seus verdadeiros papéis,que é nos guiar pelo caminho do bem.Poderiam se visitar e aprender um sobre a crença do outro,debater e até mesmo divergir,mas brigar e insultar jamais.A tolerância religiosa é um grande passo para a paz mundial,portanto seja ele jesus,jeová olodumare...,é um Deus só,e nos ensinamentos dele não havia distinção ou etnia,intolerância e preconceito.Amemos uns aos outros.


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Enquete formulada no site do jornal Extra Online (Fórum-Geral)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Casa do Estudante:Governo e UnB acompanham inquérito

03/ 05/ 2007 - casa do estudante


Governo e UnB acompanham inquérito

Entidades reuniram-se com superintendente da PF nesta
quinta-feira, 3 de maio. Investigações continuam por mais 30 dias

CAMILA RABELO
Repórter da UnB Agência

Cláudio Reis/UnB Agência

Janete ressalta que é papel do governo acompanhar o caso
As investigações sobre o incêndio criminoso na Casa do Estudante Universitário (CEU) da Universidade de Brasília (UnB) – que atingiu três apartamentos de africanos em 28 de março – foram tema de reunião entre representantes do governo federal, Universidade de Brasília (UnB) e Polícia Federal (PF) na quinta-feira, 3 de maio. Realizado na Câmara Federal, na sala da Comissão dos Direitos Humanos e Minoria, o encontro teve o intuito de buscar esclarecimentos sobre o andamento do processo. “É um caso internacional. Cabe ao governo monitorar as providências”, afirma a deputada federal, Janete Pietá.

Cláudio Reis/UnB Agência

Valquiria afirma que as investigações da PF continuarão por mais 30 dias
Segunda a superintendente da PF, Valquiria Souza Teixeira de Andrade, a perspectiva é que as investigações sejam encerradas em 30 dias. “Cumprimos pela manhã mandado judicial de busca e apreensão em nove unidades do local”, diz a superintendente. Ela informa que a operação teve a finalidade de encontrar novas provas e indícios. A partir dos resultados, os possíveis culpados serão indiciados. Até o mandado, as ações da Polícia Federal concentraram-se no recolhimento de indícios e dos depoimentos de moradores da CEU. “Temos vestígios e procuramos prova. Não podemos ser levianos”, afirma.

Daiane Souza/UnB Agência

Mulholland revela que sindicância da UnB será prorrogada por mais 30 dias
O reitor da UnB, Timothy Mulholland, relata que a instituição criou uma comissão interna para apurar o ocorrido, em funcionamento há quase um mês. “Estamos ouvindo as pessoas envolvidas no fato. Mas ainda ninguém foi indiciado”, diz. Segundo ele, a comissão já pediu extensão dos prazos para mais 30 dias. Sobre os africanos atingidos no atentando, ele informa que todos já retornaram ao CEU, após a reforma dos apartamentos. O local está com segurança redobrada.


Cláudio Reis/UnB Agência

Silva questiona o foco do inquérito, centrado nos danos ao patrimônio e não no racismo
QUESTÃO RACIAL - O ouvidor da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiz Fernando Martins da Silva, preocupa-se quanto ao foco das investigações, mais voltada à questão do patrimônio que racismo e xenofobia. Membro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ivair Santos, acrescenta a importância do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal (MP/DF) e demais órgãos aptos para tratar da questão racial também acompanharem o processo.

"Desde o primeiro momento, a polícia aborda o patrimônio, mas estamos preocupados com a violação dos direitos humanos", ressalta Santos. Valquiria esclarece que o envolvimento da PF justifica-se pelo fato ter ocorrido em uma instituição pública federal, a UnB. No entanto, o interesse da entidade é buscar autoria e intenção. "O delegado a frente das investigações não está se esquivando de verificar o animus (intenção) do delinqüente. Quando se chega à autoria, chega-se também aos motivos que levaram a violência”, explica. Segundo ela, a PF está em comunicação com a MP/DF.


Matéria: CAMILA RABELO (Repórter da UnB Agência). Cláudio Reis (UnB Agência). Publicado no site Secretaria de Comunicação Social da UnB. Clique aqui para ler

Petição: Memorial ADIN contra a lei de quotas para negros no vestibular: intervenção de entidades afro-brasileiras como "amicus curiae".

SILVA, Luiz Fernando Martins da. Petição: Memorial ADIN contra a lei de quotas para negros no vestibular: intervenção de entidades afro-brasileiras como "amicus curiae".Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 65, maio 2003.ISSN 1518-4862 Clique aqui para ler

Petiçao inicial de Ação Rescisória: Contrato de trabalho com Administração sem concurso público: pagamento de verbas trabalhistas

SILVA, Luiz Fernando Martins da. Petiçao inicial de Ação Rescisória: Contrato de trabalho com Administração sem concurso público: pagamento de verbas trabalhistas. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 62, fev. 2003. Disponível em: . ISSN 1518-4862.Clique aqui para ler