domingo, 17 de maio de 2009

I Seminário Internacional Áfricas:

historiografia africana e ensino de história
28,29 e 30 de maio de 2009
Salvador - Bahia

O I Seminário Internacional Áfricas: historiografia africana e ensino de história é uma iniciativa da PPG/UNEB, CECAFRO/PUC/SP, Casa das Áfricas e NEAB/UDESC, com o apoio do CNPq, cujo objetivo é promover debates que problematizem a discussão sobre história da África na produção historiográfica contemporânea, o ensino da história do continente, e da diáspora.

sábado, 16 de maio de 2009

IMIGRAÇÃO: PORTUGAL FAZ REDUÇÃO DRÁSTICA DE VISTOS DE TRABALHO



IMIGRAÇÃO: PORTUGAL FAZ REDUÇÃO DRÁSTICA DE VISTOS DE TRABALHO
O governo de Portugal anunciou que reduzirá em mais da metade o número de vistos de trabalho concedidos a imigrantes de fora da UE neste ano devido à crise econômica, diz a rede britânica BBC. Segundo o Ministério da Solidariedade Social, serão 3,8 mil estrangeiros admitidos no país neste ano, contra 8,6 mil em 20
08.
São Paulo, sábado, 16 de maio de 2009 . Folha de São Paulo. mundo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conferência tumultuada em Manaus

Fonte: Afropress - 10/5/2009
Manaus – Por volta da meia noite deste sábado (09/05) e com quase doze horas de atraso, foi declarada encerrada a tumultuada II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Amazonas (II CEPPIR), segundo o professor e ativista do Movimento Negro, Juarez da Silva Jr. à Afropress.
A Conferência marcada por entreveros e problemas de organização desde a fase preparatória, teve como ponto culminante da tensão, o ataque promovido contra o Ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Elói Ferreira, após sua fala na abertura, na sexta-feira (08/05). Ferreira foi agredido verbalmente, cercado e quase atingido fisicamente por lideranças do grupo Nação Mestiça – Forafro e Movimento dos Dependentes Químicos-MDQ e menores arregimentados por essas entidades que chegaram a iniciar a depredação do auditório e saguão e a destruir sofás das dependências.
Segundo Juarez, militantes de entidades do Movimento Negro do Amazonas tiveram de proteger o ministro até a chegada da Polícia, que não se encontrava no interior do prédio da Reitoria da Universidade Estadual do Amazonas, aonde se realizava a Conferência. Com a chegada dos policiais, o ministro interino foi escoltado para local seguro e a Conferência suspensa até o dia seguinte.Os agressores não foram identificados pela organização da Conferência, a cargo da Secretaria Estadual de Justiça do Amazonas. Também não foi feito registro de Boletim de Ocorrência para apurar o caso.
Horas depois da paralisação e após reunião da cúpula da Secretaria de Justiça, Ferreira se reuniu com lideranças do Movimento Negro, indígenas e quilombolas para a reunião de trabalho que havia sido agendada.Em seguida aconteceu outra reunião entre lideranças e a Comissão Organizadora, que prometeu adotar medidas para garantir a continuidade dos trabalhos, porém, sem punições aos responsáveis pelos tumultos. A Comissão, de acordo com Juarez, ignorou os vários requerimentos protocolados pelos movimentos sociais, indignados com as atitudes de provocação do grupo que protagonizou as agressões contra o ministro da Seppir.Indignados, algumas dessas lideranças ameaçaram abandonar a Conferência, porém, foram convencidas a permanecer em respeito aos quilombolas e indígenas e ativistas que se deslocaram do interior durante horas viajando de barco.Afropress não conseguiu localizar as lideranças dos grupos Nação Mestiça – Forafro, e Movimento dos Dependentes Químicos – MDQ para falar sobre o caso.Esquema policial Sempre de acordo com o depoimento de Juarez, sob forte esquema policial, a Conferência seguiu tensa e com tumultos, com nítido prejuízo para os trabalhos.
Os delegados dos grupos dos Movimentos de Negritude, Indígenas e Sociais presentes, porém, segundo Juarez, “conseguiram em plenária impedir praticamente todas as proposições dos grupos desestabilizadores já citados, bem como a eleição de qualquer delegado dos mesmos para a Conferência Nacional”.“Foram aprovadas ainda duas Moções de Repúdio, uma exclusivamente aos movimentos desestabilizadores e outra mais ampla incluindo a organização do evento e solicitando providências às autoridades, como instauração de investigação, procedimentos administrativos e criminais, bem como, a revogação de duas leis (estadual e municipal) que inconstitucionalmente fazem "reconhecimento" de mestiços e "cabocos" (nos termos) como grupo étnico, legislação que afeta o sistema estatístico e de competência exclusiva da união, e que também estipula para os referidos "movimentos" representação garantida em eventos, conferências, conselhos e orgãos públicos e apoio estatal, o que não é garantido a nenhum outro grupo de movimentos sociais”, concluiu Juarez.
Confira a Moção aprovadaMOÇÃO DE REPÚDIOAs entidades dos movimentos sociais locais e individuais imbuídos e solidárias com a promoção da igualdade étnico-racial e combate à todas formas de discriminação, presentes à II CEPPIR-AM, em conjunto, repudiam publicamente o comportamento agressivo e atos praticados durante o primeiro dia da citada conferência, com o tratamento desrespeitoso para com um Ministro de estado convidado, bem como com todo o público presente e por justaposição a sociedade amazonense, praticados pelos ditos Movimentos “Nação Mestiça” ,“FORAFRO”, Movimento dos Dependentes Químicos-MDQ e outros grupos de sua esfera ideológica. Da mesma forma repudiamos outras ações anti-éticas e deliberadamente desestabilizadoras perpetradas por seus grupos durante a II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.Destacamos que a participação democrática de movimentos sociais não envolvidos prioritariamente com a questão étnico-racial é bem-vinda nos debates sobre a temática, porém com representantes qualificados para tal ou dispostos a se inteirar sobre a questão e sempre com intenção de agregação, refinamento, avanço na discussão e implementação de soluções e políticas de igualdade, nunca como fator de desestabilização e retrocesso.

Manaus-AM, 09 de maio de 2009 .


http://www.afropress.com/noticiasLer.asp?id=1849

II Encontro de Negros e Negras - Salvador - BA

II Encontro de Negros e Negras - Salvador - BA
O II ENUNE acontecerá dos dias 5 ao dia 7 de junho em Salvador e já estão abertas as inscrições para o encontro. Preencha a ficha e garanta sua vaga.
Se tiver problemas para visualizar este formulário, você poderá preenchê-lo on-line: http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=cmxRRElTN1NaRDVVZDl1M19pcGtFV0E6MA

quinta-feira, 14 de maio de 2009

IGUALDADE RACIAL


São Paulo, quinta-feira, 14 de maio de 2009 FOLHA DE SÃO PAULO

Ministro ironiza críticas de general sobre cotas raciais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em evento de lançamento de ações afirmativas para negros, o ministro Edson Santos (Igualdade Racial) reagiu ontem às declarações do general de exército Paulo César de Castro, que, na última segunda-feira, exaltou o golpe militar de 1964 e ironizou as políticas de cotas raciais na educação.
Ao citar a reportagem da Folha que trouxe as declarações do militar, Santos disse, em discurso de improviso: "Esse discurso grosseiro, vindo de uma figura da mais alta patente de nosso Exército, me leva a crer que ainda existe muita gente despreparada ocupando posição de alta responsabilidade com o nosso país".
Na última segunda, o general, principal responsável pelo ensino no Exército nos últimos dois anos, disse que entrou no colégio militar sem a necessidade de cotas.
"[Foi] em concurso, sem que jamais me tivesse sido exigida a cor da pele dos meus pais, avós e demais ascendentes ou me tivessem acenado para integrar qualquer tipo de cotas fossem elas quais fossem", afirmou o general, um dos 14 quatro estrelas (posto máximo) do Alto Comando do Exército.Ontem o militar foi ironizado pelo ministro. "Ele [general Castro], um cidadão branco, disse que entrou no colégio militar sem precisar de cota. É evidente", disse, interrompido por aplausos e risos dos presentes."Ele [o militar] é a própria cota", gritou um integrante do movimento negro presente ao evento.
Santos anunciou ontem, entre outras ações, o plano de implementação de uma lei que obriga a inclusão no currículo escolar da cultura e da história afro-brasileira.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1405200905.htm