sábado, 23 de janeiro de 2010

TV cubana abre debate sobre racismo en la isla

Publicado el viernes, 01.22.10



Actores y músicos de diferentes agrupaciones desfilan en el tradicional "Cabildo del día de Reyes", el 6 de enero de 2010, que rememora el que realizaban los esclavos africanos en tiempos coloniales.
Alejandro Ernesto / EFE


LA HABANA -- La televisión estatal cubana rompió el tabú sobre el tema del racismo y emitió un programa en el cual expertos hablaron de los retos que aún tienen los negros para lograr su igualdad bajo el sistema comunista de la isla.

"Para muchos resultaba imposible que se realizara una mesa (de información en la TV) con este tema", reconoció el escritor Heriberto Feraudy ante las cámaras el jueves, al agradecer que el locutor le diera la palabra.

Titulada esta vez "Una batalla cubana contra el racismo", la Mesa Redonda del jueves es uno de los programas estelares de la televisión dirigido por el periodista Randy Alonso, donde diariamente las autoridades de la isla fijan posiciones sobre cuestiones políticas. Esta vez, la emisión estuvo dedicada a este fenómeno social.

Casi media docena de especialista realizaron sendas intervenciones reconociendo que hay discriminación cultural en la isla, pese a que durante décadas la revolución se empeñó en negar su existencia, y a los esfuerzos jurídicos por lograr un reconocimiento para todos.

"Este es un tema de nuestra realidad", dijo el economista, Esteban Morales, investigador del Centro de Estudios Hemisféricos y sobre Estados Unidos. "Algo que habíamos dado como resuelto (el racismo) afloró en el Periodo Especial (la crisis en la década pasada)... la igualdad es el proyecto, el deseo; la desigualdad es lo que encontramos todos los días".

Morales indicó que al triunfo de la revolución, la necesidad de superar la pobreza no hizo diferenciaciones en función del color de piel de las personas, pero en los 90, cuando las carencias económicas azotaron a la isla se vio que los blancos y los mestizos sufrieron menos.

Durante estos años también se prefirió "ocultar" el problema, explicó Morales, para evitar que fuera un factor de división en medio del enfrentamiento de la isla por defender su sistema comunista ante los ataques de sus detractores encabezados por el gobierno de Estados Unidos.

Según la Oficina Nacional de Estadística el 65% de los cubanos son blancos, el 10% negros y casi el 25% se catalogan como mestizos.

Estudios de comienzos de esta década mostraban que en los años precedentes, los blancos y mestizos tuvieron más posibilidades de conseguir dólares y divisas extranjeras -o sea un mayor estándar de vida- que los negros, en general con menos ingresos.

Según el sociólogo Pablo Rodríguez aunque hay convivencia y no se reportan incidentes de violencia física racial "aunque sí la hay de manera verbal".

"El racismo (en Cuba) es defensivo porque hubo un discurso desde el triunfo de la revolución que estigmatiza" la discriminación, dijo.

Rodríguez, del Centro de Estudios Antropológicos, mostró algunos de los trabajos de investigación sobre el tema según los cuales los mismos negros en la isla ven a su raza con elementos "negativos" contra los "positivos" de los blancos.

A finales del año pasado un documento firmado por personalidades de Estados Unidos lamentó el racismo en Cuba, pero la crítica fue rechazada por colegas de la isla, quienes aseguraron que la revolución había hecho por la igualdad social de todos los grupos raciales más que muchos gobiernos en el mundo.


FONTE:

http://www.elnuevoherald.com/noticias/america_latina/cuba/story/634290.html

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR)

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O Eu Tenho Fé! é um movimento sem fins lucrativos, coordenado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) formado por diversas organizações religiosas, instituições estatais e vítimas de intolerância religiosa. Fundada em março de 2008, a CCIR se formou a partir da mobilização de religiosos em resposta a alguns acontecimentos sérios que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro.

Entre os mais graves:


Traficantes de drogas invadiram barracões, quebraram imagens e ameaçaram de morte os religiosos que não se convertessem ao Evangelho;
Em comunidades dominadas pela milícia, os líderes começaram a perseguir os religiosos de matriz africana;
Uma mãe perdeu, provisoriamente, a guarda do filho caçula porque a juíza entendeu que ela não tinha condições morais de criar a criança por ser candomblecista;
Um terreiro, em plena Zona Sul da cidade, foi invadido e depredado por quatro fanáticos neopentecostais.
Bom, fora algumas televisões, rádios e jornais que demonizam tudo aquilo que eles não entendem...

Seis meses depois, em 21 de setembro, a CCIR mobilizou 30 mil pessoas de todos os segmentos religiosos para uma caminhada na orla de Copacabana. Foi a I Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. A CCIR contou com o apoio da CNBB, Federação Israelita, Sociedade Muçulmana, Hare Krishnas, Budistas e Indígenas, entre outros.

Paralelamente às manifestações, a CCIR começou a entrar com representações na justiça para garantir o direito das vítimas. A ONG Projeto Legal atende gratuitamente as vítimas de intolerância religiosa. O jurista Luiz Fernando Martins atua com ações coletivas, representando a Comissão em vários órgãos do país. Recentemente Luiz Fernando conseguiu fazer com que a Comissão fosse a "defensora do feriado de São Jorge" na Suprema Corte do país.

A CCIR conseguiu a proeza de fazer com que o coordenador da Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro se tornasse membro da Comissão. Em pouco tempo, a Polícia Civil transformou-se em modelo para o resto do país, ao atualizar o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão para crimes praticados contra religiosos.

A CCIR construiu ainda o Fórum de Diálogo Inter-religioso, que conta com a CNBB, Presbiterianos, Batistas, kardecistas, Ciganos e minorias étnicas. A Comissão elaborou a base do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e entregou as propostas ao presidente da República, no último dia 20/11/08, aqui no Rio de Janeiro. Neste momento, o plano de ação está sendo elaborado pelos religiosos.

Em março de 2009, ao completar um ano de trabalho, o desembargador Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça RJ, passou a compor a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa. Por seu intermédio, o Procurador-Geral do Estado, Cláudio Soares, também tornou-se membro. Hoje, o TJ e o MP acompanham de perto todos os processos encaminhados pela Comissão.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, por meio de seus membros, entende que a sociedade quer e precisa refletir sobre a intolerância religiosa. Ainda há muito a ser feito. Hoje, há cerca de 35 atendimentos jurídicos e Registros de Ocorrências (R.O's) acompanhados. E, infelizmente, todos os dias nos chegam novos casos.

A meta da CCIR é distribuir em todas as delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo. A cartilha é elaborada pelo professor e coronel da Reserva da PM Jorge da Silva, com a finalidade de orientar a sociedade civil diante de um caso de Intolerância Religiosa.



Todo o trabalho da Comissão e do Fórum Inter-religioso é desenvolvido voluntariamente por seus membros e participantes. Não há apoio governamental, nem de políticos. Só o que nos move é a fé nos nossos ancestrais.



http://www.eutenhofe.org.br/quem-somos/ccirrj.html