28-04-2010 - 13:27h
Tintin «racista» pode não ser editado
Uma aventura do herói belga no Congo corre o risco de não ser publicado no país natal
Tintin corre o risco de não ser editado na sua terra natal, a Bélgica. Em causa está uma das suas aventuras, tida como racista, a segunda escrita por Hergé em finais da década de 20 do século passado.
O ajudante de Tintin numa aventura no Congo, negro, é visto como «estúpido e sem qualidades», lamenta à BBC Bienvenu Mbutu, um congolês a viver na Bélgica e que quer impedir a publicação do livro. «Faz crer que os negros são subdesenvolvidos», acrescentou Mbutu.
A decisão do tribunal belga era esperada hoje mas foi adiada para 5 de Maio. Em jogo está também a possibilidade de edição, com um aviso sobre conteúdo racista.
Já há três anos o livro tinha acendido muitas críticas devido aos estereótipos raciais. Na altura, a comissão britânica para a Igualdade Racial pediu que o texto fosse banido, já que continha um imaginário e palavras de conteúdo racista. O livro é agora vendido junto de literatura mais adulta e com um aviso.
Como exemplo há um excerto em que uma mulher negra diz a Tintin «Homem branco muito bom. Senhor branco é um grande homem juju!». Hergé, que morreu em 1983, explicou que o livro foi um «pecado» de juventude e que reflectia os preconceitos da época (1920). Uma aula de geografia de Tintin aos africanos sobre a Bélgica presente no texto foi mais tarde substituída por uma aula de matemática.
Bienvenu Mbutu espera então pelo dia 5 de Maio, mas já ficaria contente pela presença do mesmo aviso sobre conteúdos racistas existente na edição britânica.
http://diario.iol.pt/internacional/tintin-racismo-belig/1158572-4073.html
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Tintin corre o risco de não ser editado na sua terra natal, a Bélgica.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:23 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias, Política
domingo, 2 de maio de 2010
Autor fala do show de James Brown no dia do assassinato de Luther King; leia prefácio
06/04/2010 - 09h16
Autor fala do show de James Brown no dia do assassinato de Luther King; leia prefácio
da Livraria da Folha
Vinte e quatro horas após o assassinato de Martin Luther King, em 4 de abril de 1968, James Brown fez o que sabia de melhor: pegou o microfone e foi à luta. Embora o clima estivesse quente em Boston --com inúmeros focos de revolta contra a morte do líder pacifista negro, o cantor insistiu em subir ao palco, tentando acalmar os ânimos na cidade.
Divulgação
Com show, Brown garantiu a paz no dia da morte de Luther King
O saldo daquele dia, nos Estados Unidos, foi de mais de 40 mortos, centenas de feridos e 20 mil presos. Mas, na capital de Massachusetts, cenário de históricas disputas raciais, o cantor soube fazer prevalecer a paz em um show corajoso e eletrizante.
Centrado nesse concerto inesquecível, o livro "O Dia em que James Brown Salvou a Pátria" reconstrói a vida e a carreira do pioneiro do funk nos Estados Unidos, com destaque para uma faceta pouco conhecida: a relação entre Brown, o movimento pelos direitos humanos e as lideranças negras naquele período conturbado da história americana.
Leia abaixo o prefácio do livro assinado pelo rapper Chuck D, do grupo Public Enemy.
*
Prefácio
Lembro do impacto inicial que o Poderoso Chefão do Soul teve sobre mim. Ainda consigo me ver, com meus colegas do ensino médio, escorregando e patinando nos trechos congelados da rua no inverno do Queens, Nova York. O que nos dava equilíbrio era o ritmo de "James Brown", a dança que Mister JB dizia ter criado para finalizar sua apresentação de "There Was a Time". A energia da música de Mister JB correspondia ao vigor compacto de crianças a escola primária que correm livremente. Basta enfileirá-las no corredor do pátio e abrir a porta. Elas não têm a menor ideia de aonde vão - simplesmente correm. Para mim, isso descreve a força de James Brown. É, James
Brown era um homem adulto, mas possuía a centelha ilimitada de uma criança.
Meus pais tinham muitos discos guardados. Era um casal de negros descolados de vinte e poucos anos, soltos numa época turbulenta. Os álbuns, encomendados de clubes de discos, chegavam aos pacotes pelo correio. Havia vários LPs de jazz e soul. Os de James Brown eram multicoloridos, cortesia do departamento de arte da King Records. Eles praticamente pulavam para cima da gente, mas não chegavam tão perto quanto o grito de JB e aquele trecho só de percussão no meio do álbum. James Brown se destacava do conjunto - pelo visual e pelo som.
Minha avó assinava as revistas Look e Life. Ela e meu avô costumavam amontoar revistas, não discos. Foi a Look que fez a pergunta a respeito de Mister JB: seria ele "o negro mais importante dos Estados Unidos"? A capa era azulada. Isso foi precisamente na metade da Guerra do Vietnã, logo depois dos assassinatos de Martin Luther King e de Robert Kennedy. Ainda havia uma lúgubre reverberação dos assassinatos do presidente John F. Kennedy e de Malcolm X poucos anos antes. O país precisava desenvolver uma linguagem comum sobre a loucura vigente - por que ela não poderia vir de ícones culturais que todos ouviam? Mas, no encalço das revoltas de Newark e Detroit, creio que a dança nas ruas não poderia ser oferecida ao povo pela Motown, pela Stax ou pela Atlantic, tampouco por qualquer outro artista, a não ser JB.
Depois de lançar "Say it Loud - I'm Black and I'm Proud", o governo - especialmente o de J. Edgar Hoover - começou a entender a importância de JB por várias razões, boas e más. O fato de prefeitos, políticos, militares, presidentes e vice-presidentes procurarem JB, enquanto as estações de rádio e o meio musical hegemônico o excluíam, foi de uma ironia inacreditável. Aquela canção sozinha conferiu a Mr. JB sete afortunados anos de amor por parte da comunidade negra, o que não é fácil de conseguir.
Em minha humilde opinião, imediatamente após o assassinato de Martin Luther King, James Brown se tornou o negro mais importante dos Estados Unidos. Os negros estavam em busca de muitas respostas em seguida ao festival de confusões de 1968. Todos os americanos, perplexos, procuravam respostas, mas a disposição dos negros estava em sintonia com Nat Turner.*
Eu soube do show no Boston Garden muito depois de ele ter ocorrido. Com sete anos e vivendo em Nova York, as notícias que chegavam para mim diziam mais respeito aos assuntos da cidade e a seu próprio potencial explosivo. Não fui muito à escola naquela semana. As novidades de Boston chegavam muito mais tarde, ainda mais numa época em que a ênfase estava nas notícias locais, havendo apenas um espaço rápido a cada noite para notícias do país e do mundo. Nos esportes, o Celtics voltou atrás na contratação de Wilt,** do Philadelphia 76ers, mas quando Bill Russell, primeiro técnico de basquete negro, pôs a culpa no racismo, aumentou a especulação de que haveria agitações locais, pois os negros estavam cansados das "branquelices" da Nova Inglaterra.
Hoje vivemos tempos bem diferentes, e não digo isso do ponto de vista racial. Refiro-me à tecnologia. Televisão a cabo, documentários, DVDs, discos e vídeos piratas, YouTube e internet têm permitido que milhares de pessoas vejam a energia do show daquela noite no Boston Garden. Até hoje penso que aquilo foi uma transmissão ao vivo destinada a manter as pessoas fora das ruas de Beantown (Boston). A paranoia ia imperar até que se encontrasse uma resposta - pelo menos era o que eu achava.
Para mim, o show de James Brown representou e ainda representa o incrível poder da música e da força de vontade para cessar tudo em nome da alegria de se divertir. As imagens reproduzem a tensão de um furacão Katrina dos anos 1960. Hipnótico. Paralisante. Provocador. E ainda assim ele parou e conquistou a todos com "Think" - como ainda haveria de acontecer com muitos outros sucessos de James Brown.
Não há dúvida de que o Poderoso Chefão do Soul fazia as vezes do Príncipe da Paz numa época de caos. De fato, ainda nos curvamos diante dessa extraordinária apresentação cujo signifi cado aumenta a cada década.
CHUCK D, Public Enemy
*
"O Dia em que James Brown Salvou a Pátria"
Autor: James Sullivan
Editora: Jorge Zahar Editor
Páginas: 208
Quanto: R$ 39,00
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou na Livraria da Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u716497.shtml
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:25 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Manual do bom conservador
Em Debate
Por: MARCELO COELHO
COMECEI depressa a ler o livro, que é curto, mas perdi a coragem de continuar. Só depois de uma pausa consegui retomá-lo. Foi escrito por José de Alencar nos anos 1867-68 e nunca mais foi republicado.
Reaparece agora em edição de bolso, à venda até em bancas de jornal. E devia ser leitura obrigatória no currículo do secundário, tal a sua capacidade de sintetizar a mentalidade brasileira no que tem de mais conservador, de mais atrasado, de mais duro.
Trata-se das "Cartas a Favor da Escravidão" (editora Hedra), que o célebre romancista endereçou, sob pseudônimo, ao imperador dom Pedro 2º. É sempre fácil, sem dúvida, acusar de insensibilidade e falta de lucidez um texto escrito em outra época.
Mas o que mais importa é ver de que modo o livro de José de Alencar expressa hábitos de pensamento que, até hoje, fazem parte do arsenal reacionário.
Veja, por exemplo, a crítica de Alencar às pressões de países como Inglaterra e França para que acabasse a escravidão por aqui. Como assim?, pergunta Alencar.
Que direito têm as potências estrangeiras de interferir num assunto brasileiro? Filantropia e indignação moral são expedientes hipócritas dos europeus. De resto, não temos culpa pela escravidão.
"Não fomos nós, povos americanos, que importamos o negro da África para derrubar matas e laborar a terra; mas aqueles que hoje nos lançam o apodo e o estigma por causa do trabalho escravo." Alencar continua: "O filantropo europeu, entre a fumaça do bom tabaco de Havana e da taça do excelente café do Brasil, se enleva em suas utopias humanitárias (...) Em sua teoria, a bebida aromática, a especiaria, o açúcar e o delicioso tabaco são o sangue e a medula do escravo.
Não obstante, ele os saboreia". É típico. Nossa inocência está sempre fora de dúvida. Não se pode exigir de um país tão "jovem" que assuma responsabilidade pelo que faz. O fim da escravidão, diz Alencar, virá a seu tempo. Ainda é cedo para querer isso no Brasil. "A raça africana tem apenas três séculos e meio de cativeiro. Qual foi a raça europeia que fez nesse prazo curto a sua educação?"
Sim, porque a escravidão educa o negro. É nessa "escola de trabalho e sofrimento" que um povo "adquire a têmpera necessária para conquistar o seu direito e usar dele".
Cabe considerar também, diz Alencar, que esse processo educativo é mais lento no Brasil do que, por exemplo, no norte dos Estados Unidos. Lá, graças ao espírito industrioso dos anglo-saxões, o negro rapidamente se transformou num "operário ao qual só faltava o espírito do lucro". Mas nós, brasileiros, somos diferentes. "A raça latina é sobretudo artística (...) Outros elementos, que não o cômodo e o útil, impelem o caráter ardente dessa família do gênero humano: ela aspira sobretudo ao belo e ao ideal."
Como diz a ótima introdução do historiador Tâmis Parron, deve-se fazer uma justiça a José de Alencar: ele não compactua com as teses da época sobre a inferioridade racial dos negros. O problema, como sempre, é "de educação", "despreparo". Mantenha-se, portanto, a escravidão. Aliás, de que escravidão exatamente se está falando? "Um espírito de tolerância e generosidade, próprio do caráter brasileiro, desde muito transforma sensivelmente a instituição. Pode-se afirmar que não temos já a verdadeira escravidão, porém um simples usufruto da liberdade."
As relações entre senhor e escravo "adoçaram" por aqui, diz Alencar, repetindo várias vezes o verbo que faria tanto sucesso na obra de Gilberto Freyre. Seja como for, o escravismo é uma "instituição". E "as instituições dos povos são coisa santa, digna de toda veneração. Nenhum utopista, seja ele um gênio, tem o direito de profaná-las".
Senhores utopistas, fiquem avisados. O que se pretende, ilusoriamente, em nome do progresso, dos direitos humanos etc., contradiz a realidade social. Transformá-la, ainda mais tão cedo, é uma insensatez. Há de preferir-se a realidade, é claro. Desde que se esteja do lado certo do chicote.
Fonte: Folha de S.Paulo
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 07:24 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
quinta-feira, 15 de abril de 2010
"Negro incomoda quando sai do seu lugar"
29.4.07
"Negro incomoda quando sai do seu lugar"
O professor Carlos Antonio Costa Ribeiro, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, o Iuperj, jogou nova luz sobre uma velha encrenca nacional. Os negros não chegam ao andar de cima porque são negros ou porque são pobres?
Num artigo intitulado "Classe, raça e mobilidade social no Brasil", publicado no último número da revista "Dados", ele sustenta que os negros de Pindorama carregam dois fardos. Até o patamar dos 12 anos de escolaridade, prevalecem as desigualdades de classe. Daí para cima, pesa a barreira da cor: "A desigualdade de oportunidades está presente no topo da hierarquia de classe, mas não na base desta hierarquia. (...) A discriminação racial ocorre principalmente quando posições sociais valorizadas estão em jogo".
O texto é de Elio Gaspari na Folha de S. Paulo hoje (29). O estudo a que ele se refere pode ser conferido no site do Iuperj.
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 06:10 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
domingo, 11 de abril de 2010
O DIA EM QUE JAMES BROWN SALVOU A PATRIA
Livro > Literatura e Ficção > Biografias e Memórias | ||
|
|
|
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 20:49 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Video Convite Yalorixás no Século XXI
Bom dia queridos e queridas,
Agora é pra valer nosso projeto Yalorixás no Século XXI acontecerá dia 15 de dezembro, preciso do apoio de tosdos e todas na divulgação, espermos lotar a Biblioteca Central, comto com a presença de todos e com uma força na divulgação vejam video (link) abaixo e convite anexo.
Muito obrigado
Alberto Lima
71 - 33342948 - 99593975
www.youtube.com/watch?v=wtRuXAkFo0o
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 23:24 0 comentários
Marcadores: Eventos, Lançamento livros e Exposições, Notícias
domingo, 8 de novembro de 2009
Primeira juíza negra do país lança livro no estande da Esmal
Primeira juíza negra do país lança livro no estande da Esmal
A juíza baiana Luislinda Dias de Valois Santos, primeira magistrada negra do país, lançará nesta quinta-feira (05), às 20h, no estande da Escola Superior da Magistratura (Esmal) na IV Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a obra “O Negro no Século XXI”, que registra situações de preconceito e a difícil realidade dos afro-descendentes no Brasil.
Na obra, com o discernimento de quem conhece profundamente suas origens, a magistrada convida o leitor a redescobrir a história dos afro-descendentes no país. Como muitos brasileiros, ela sentiu na pele o peso do racismo ainda jovem, quando foi “aconselhada” por um professor a parar de estudar para cozinhar feijoada na casa de brancos. A cada capítulo, a autora pontua, de forma simples e direta, o processo histórico causador da desigualdade social e racial em nosso país.
“Esse livro é, ao mesmo tempo, uma missão e um desabafo. Nasceu em um momento difícil de minha vida em que pude, mais uma vez, sentir na pele o preconceito, tão velado em nossa sociedade”, declarou a magistrada.
Dividido em 18 capítulos, o livro é um avocar para uma reflexão sobre o retorno que a sociedade tem dado ao povo negro, em vista de sua contribuição social, econômica e cultural, ao longo dos séculos. Resultado de ampla pesquisa, lazer, educação, cultura e esporte são outros aspectos abordados na ótica de quem enxerga e convive com o preconceito cotidianamente.
“Quis mostrar à sociedade que pouco mudou na vida do afro-descendente aqui no Brasil. Infelizmente, muitas pessoas têm uma percepção camuflada”, afirma a juíza Luislinda Santos.
http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=cidade&cod=10128
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 00:14 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições, Notícias
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Histórias infantis de princesas africanas ganham vida em trailer gratuito na internet
Histórias infantis de princesas africanas ganham vida em trailer gratuito na internet
LivroClip “Omo-Obaâ€�é baseado na obra homônima da escritora Kiusam de Oliveira, que traz as curiosidades de Oiá, Oxum, Iemanjá,
Olocum, Oduduá e Ajê Xalugá
Histórias de princesas costumam fascinar as crianças. Imagine, agora, ter a chance de conhecer um pouco mais sobre a cultura africana por meio de princesas que se tornaram, mais tarde, rainhas. O LivroClip “Omo-Obaâ€�, baseado na obra homônima da escritora Kiusam de Oliveira, com ilustrações de Josias Marinho, dá vida às aventuras da menina Oiá, e promete encantar jovens e adultos. Veja: http://www.livroclip.com.br/index.php?acao=hotsite&cod=209
Além da princesa Oiá, que tinha o poder de se transformar em animais, o livro revela as histórias, particularidades e aventuras de outras cinco princesas africanas: Oxum, Iemanjá, Olocum, Ajê Xalugá e Oduduá. De forma divertida, os leitores vão desvendar os costumes e valores. O trailer é fruto de uma parceria entre o LivroClip e a Mazza Edições, com objetivo de estimular a leitura e levar o melhor da cultura brasileira e afro-brasileira aos leitores.
Os internautas também têm acesso à um hot site exclusivo com mais informações sobre a obra, o autor e o “Espaço do Professorâ€�, com dicas de como usar a obra em sala de aula. O trailer faz parte do acervo digital do portal LivroClip (www.livroclip.com.br), que reúne mais de 150 animações multimídia baseadas em obras de literatura nacional e mundial.
Sobre o LivroClip
O LivroClip é uma mídia gratuita e interativa para incentivo à leitura e apoio ao professor na internet e na sala de aula. Premiado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o LivroClip foi selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Internacional de Objetos Educacionais, que está em desenvolvimento em cinco universidades brasileiras.
Para mais informações:
Coletivo de Estudantes Negros/as da UERJ.
http://br.groups.yahoo.com/group/denegrir_uerj2005/
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 16:26 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Almirante Negro volta às livrarias
Domingo, 25 de Outubro de 2009 | Versão Impressa
4
Almirante Negro volta às livrarias
Livro deu nome à ''revolta da chibata''
Editado pela primeira vez em 1959, A Revolta da Chibata, do jornalista Edmar Morel (1912-1989), será relançado amanhã, no Rio, pela Editora Paz e Terra, com 384 páginas e organizado pelo neto do autor, o jornalista e pós-doutor em história Marco Morel, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O trabalho traz novidades, como as memórias do líder João Cândido, que estavam perdidas.
"As memórias tinham sido publicadas em 1912 e 1913 na Gazeta de Notícias, mas, na coleção da Biblioteca Nacional, faltavam esses exemplares. Localizamos os jornais na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo", relata Marco. A nova edição - as anteriores foram em 1959, 1963, 1979 e 1986 - incorpora a ficha de João Cândido na Marinha, revelada em 2008, e notas, que ajudam na contextualização dos fatos, além de fotos dos rebelados.
O movimento envolveu mais de 2,3 mil marinheiros, a maioria negros e mulatos pobres, nos navios Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro, na Baía de Guanabara, de 22 a 27 de novembro de 1910. Edmar o batizou de Revolta da Chibata. A frota naval do Brasil, na época, era a terceira maior do mundo, o que ajudou a dar peso à rebelião.
Alguns marujos, como o próprio João Cândido, tinham acompanhado a construção de um dos navios, o Minas Gerais, no estaleiro Vickers-Armstrong, em New Castle, na Inglaterra, aprendendo a manobrá-lo. Isso foi fundamental para o sucesso inicial.
A rebelião foi desencadeada pelo castigo imposto ao marinheiro Marcelino Rodrigues Meneses: 250 chibatadas no Minas Gerais, cujo comandante, capitão-de-mar-e-guerra Batista da Neves, foi morto, assim como outros oficiais e alguns marujos.
No primeiro dia, os marinheiros enviaram manifesto ao presidente Hermes da Fonseca reivindicando o fim do chicote, aumento de soldo e demissão dos oficiais "indignos". Uma anistia encerrou a revolta, mas, dias depois, foi revogada. Muitos revoltosos foram expulsos, presos, torturados, fuzilados. João Cândido foi parar no Hospital de Alienados.
"As pessoas sofriam perseguições por escrever sobre a revolta", conta Morel. Após o golpe de 64, ele próprio teve direitos cassados. "Meu avô não conseguia emprego nas redações dos grandes jornais e recebia ameaças por telefone e por carta", conta Marco.
Em 2008, o presidente Lula sancionou a anistia a João Cândido e os companheiros.Uma estátua do líder da rebelião saiu dos jardins do Museu da República, no Rio, e foi para a Praça XV. Uma proposta da indenização aos descendentes, contudo, foi vetada e, na Marinha, ainda há animosidade. Quase 40 anos após a morte de João Cândido (1969), o Almirante Negro permanece maldito.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091025/not_imp456027,0.php
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 20:21 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Lançamento do Livro "O Negro no Século XXI, da juíza Luislinda Dias de Valois Santos |
26/08/2009 às 08:23
| ATUALIZADA às 15:08 | COMENTÁRIOS (2)Juíza baiana lança livro para fazer desabafo histórico sobre preconceito racial
Liana Rocha, do A Tarde
Ressentimento é algo que passa bem longe da juíza Luislinda Dias de Valois Santos. Mesmo assim, a baiana que é a primeira magistrada negra do País, não podia deixar passar despercebida a engrenagem racista que teve que enfrentar e que ainda segue funcionando, para indignação de grande parte da população brasileira, e principalmente, baiana.
Por isso seu primeiro livro, O negro no século XXI – que será lançado hoje à noite na Livraria Saraiva – é ao mesmo tempo um desabafo e uma análise histórica da posição do afro-descendente no Brasil. Tomando como base suas próprias vivências, a autora pontua, de forma simples e direta, em 18 capítulos, o processo histórico causador da desigualdade social e racial no País.
O livro começou a ser escrito em um momento difícil, quando a juíza enfrentava dois processos judiciais nos quais foi citada injustamente. A experiência acabou servindo como gatilho para algo que vai muito além do simples relato pessoal. A intenção da obra é provocar uma reflexão sobre o retorno que a sociedade brasileira tem dado ao povo negro, em vista de sua contribuição social, econômica e cultural ao longo dos séculos.
| Seriço |
Lançamento do Livro "O Negro no Século XXI, da juíza Luislinda Dias de Valois Santos |
Quando: quarta-feira, 26, 19h30
Onde: Saraiva Mega Store (3341-7020), Avenida Tancredo Neves, Salvador Shopping, 2° piso
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 23:17 0 comentários
Marcadores: Discriminação, Lançamento livros e Exposições, Notícias
terça-feira, 30 de junho de 2009
CONGRESSO DOS ADVOGADOS AFRO BRASILEIROS DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL– SEÇÃO SÃO PAULO E A SOCIEDADE –
9h30 CREDENCIAMENTO
10 horasABERTURA Dr. Luiz Flávio Borges D’UrsoPresidente da OAB SP
Dr. Marco Antônio Zito AlvarengaPresidente da Comissão do Negro e de Assuntos Antidiscriminatórios da OAB SP
Dr. José GregóriAdvogado; Secretário Especial de Direitos Humanos; Presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos.
Dr. Sidney Uliris Bortolato AlvesPresidente da CAASPDra. Eunice A. de Jesus PrudenteAdvogada; Diretora da ESA; Professora da USP e Universidade Campos Sales. José Maria Dias NetoAdvogado; Secretario Geral-Adjunto da OAB SP; Grão Mestre da Maçonaria (GOP).
12 horasINTERVALO
14h30“MINISTÉRIO PÚBLICO E A SUA ATUAÇÃO NOCOMBATE DOS CRIMES RACIAIS”
ExpositoresDr. Nadir de Campos JuniorPromotor de Justiça; Diretor Geral da Associação Paulista do Ministério Público; Professor Universitário e de Cursos Preparatórios.
Dr. Augusto RossiniPromotor de Justiça; Mestre e Doutor em Direito Penal; Coordenador do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público. DebatedorDr. Sinvaldo José FirmoAdvogado; Do Instituto do Negro Padre Batista; Especialista em Crimes Raciais; Membro da Comissão dos Direitos Humanos da OAB SP.
15h30“A RELAÇÃO COM JUDICIÁRIO DO ADVOGADO E VÍTIMA NO JULGAMENTO DO PROCESSO QUE APURA O CRIME DE RACISMO”
ExpositoresDr. Antonio Carlos MalheirosDesembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Dr. Ricardo de Castro NascimentoJuiz Federal; Presidente da Associação de Juízes Federais de São Paulo e do Mato Grosso do Sul – AJUFESP.
“INDENIZAÇÕES POR DANOS MORAIS EM RAZÃO DE PRÁTICA DE RACISMO”
ExpositorDr. Erickson Gavazza MarquesDesembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo; Professor da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie.
DebatedorasDra. Sonia Maria Pereirado NascimentoRepresentante do GUELEDÉS Dra. Claúdia Patrícia de Luna SilvaAdvogada; Pós-graduada em Direito do Consumidor e da Cidadania.
17 horas
“A POLÍCIA O ADVOGADO E A SOCIEDADE”
ExpositoresMajor Airton Edno RibeiroMajor da Policia Militar; Mestre em Educação das Relações Raciais. Dra. Maria Clementina de SouzaDelegada de Policia do Estado de São Paulo; Professora Acadêmica de Policia Civil;Conselheira Estadual da ONG AFROBRÁS.DebatedorDr. Antonio Carlos ArrudaAdvogado; Ex.Presidente do Conselho de Participação e desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo.
18 horas“HISTÓRIA DA OAB SP”Dr. Fábio Marcos Bernardes TrombettiAdvogado; Conselheiro Secional; Presidente da Comissão de Resgate da Memória da OAB SP.
18h30 – ENCERRAMENTO“DESAFIOS E PERPECTIVAS PARA ADVOCACIA AFRO BRASILEIRA”
ExpositorDr. Hédio Silva JúniorAdvogado, Conselheiro Seccional; Mestre em Direito Processual Penal e Doutor em Direito Constitucional pela PUC SP; Professor do Curso de Mestrado em Direito da UNIMES; Coordenador Executivo do CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades; ex-Secretário de Justiça do Estado de São Paulo.
Local HOTEL BRASTON Rua Martins Fontes, 330 – Consolação010050-000 - São Paulo SP
Inscrições / InformaçõesPraça da Sé, 385 - Térreo – Atendimento ou pelo site: www.oabsp.org.brMediante a doação de uma lata ou um pacote de leite integral em pó – 400g, no ato da inscrição.
PromoçãoComissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórias da OAB SP
ApoioCaixa de Assistência dos Advogados de São Paulo
Departamento de Cultura e Eventos da OAB SPDiretor: Dr. Umberto Luiz Borges D’Urso
Dr. Rui Augusto MartinsAdvogado; Conselheiro Secional da OAB SP.
***Serão conferidos certificados de participação - retirar em até 90 dias - vagas limitadas***
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 00:08 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições, Política
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Biografia de Cruz e Souza
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 21:45 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições, Notícias
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Unesco lança biblioteca digital mundial nesta terça
da France Presse, em Bruxelas
A União Européia anunciou nesta terça-feira (23) a reabertura da biblioteca virtual Europeana, que havia saído do ar poucas horas após sua inauguração, na segunda quinzena de novembro. À época, o motivo dado a respeito do desligamento da biblioteca virtual foi o de que a página não suportou o acesso de 10 milhões de visitantes por hora.
O porta-voz da Comissão Européia, Martin Selmayr, disse que o website foi redefinido, a fim de que tivesse sua capacidade quadruplicada. Entretanto, o site diz que "o usuário pode não ter uma boa navegação nessa etapa de testes", e que o "número de usuários pode ser limitado quando houver excesso de visitantes".
Inspirado no mote da biblioteca de Alexandria --que desejava acolher todo o conhecimento mundial--, o projeto Europeana foi lançado com alarde no último dia 21 de novembro.
A biblioteca pretende tornar acessível em apenas um site o imenso patrimônio cultural de todos os acervos nacionais do continente, como livros raros, antigos ou cujas edições se esgotaram, pinturas, fotografias, músicas, manuscritos, mapas, jornais e documentos.
É possível acessar, por meio do site, obras literárias como "A Divina Comédia", do escritor italiano Dante Alighieri, ou musicais, como as sinfonias do compositor erudito alemão Ludwig Van Beethoven.
A primeira etapa do projeto envolve dois milhões de obras de arte estão acessíveis na Europeana. O objetivo é incorporar mais oito milhões até 2010.
"Esperamos que novos materiais sejam inseridos no decorrer de fevereiro de 2009, mas no momento, estamos apenas monitorando o tráfego da biblioteca", disse o porta-voz.
O site mantém uma equipe com 14 membros, e demanda custo anual de 2,5 milhões de euros (R$ 8,7 milhões).
Link: http://dev.europeana.eu/
23/12/2008 - 17h48 . fonte: Folha On line. Informática
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u482789.shtml
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 17:58 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições, Notícias, Política
segunda-feira, 16 de março de 2009
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA - CENTRO CULTURAL MUNICIPAL JOSÉ BONIFÁCIO
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 08:45 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições, Política
sábado, 7 de março de 2009
NOVA CANTORA NA PRAÇA: REBECA TÁRIQUE
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 22:27 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições
domingo, 25 de janeiro de 2009
A má abolição
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 07:28 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Lançamento livro "25 anos de Movimento Negro no Brasil" e exposição Januário Garcia
Postado por LUIZ FERNANDO MARTINS DA SILVA às 10:23 0 comentários
Marcadores: Lançamento livros e Exposições