quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Protestos anticapitalistas nos EUA provocam confrontos com a polícia

26/10/2011 05h37 - Atualizado em 26/10/2011 05h37





Polícia reagiu aos protestos com bombas de gás e muitas detenções.
Manifestações ocorreram em Oakland e Atlanta. 

Do G1, com agências internacionais *








Manifestações semelhantes aos dos ativistas anticapitalistas que deram início ao acampamento “Ocupe Wall Street”, em Nova York, voltaram a ocorrer em outras regiões dosEstados Unidos. Houve confrontos com policiais e detenções na noite desta terça-feira (25) e madrugada desta quarta (26) nos estados da Califórnia e Geórgia.
Em Oakland, polícia reagiu aos protestos com bombas de gás. (Foto: Darryl Bush / AP Photo)Em Oakland, polícia reagiu aos protestos com bombas de gás. (Foto: Darryl Bush / AP Photo)
Em Oakland, na Califórnia, a polícia reagiu ao protesto de centenas de pessoas no Frank Ogawa Plaza com bombas de gás. O confronto desta terça deixou feridos, dezenas de detidos e vandalismo pelas ruas, segundo os jornais americanos.
Manifestante é detido em Atlanta. (Foto: David Gldman / AP Photo)Manifestante é detido em Atlanta. (Foto: David Gldman / AP Photo)
Em Atlanta, na Geórgia, a polícia investiu contra os manifestantes no Parque Woodruff na madrugada desta quarta. Bombas de gás foram utilizadas para dispersar o grupo e muitas detenções também foram realizadas.
(*) Com informações da Associated Press


DECISÃO Quarta Turma admite casamento entre pessoas do mesmo sexo


Em decisão inédita, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, proveu recurso de duas mulheres que pediam para ser habilitadas ao casamento civil. Seguindo o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, a Turma concluiu que a dignidade da pessoa humana, consagrada pela Constituição, não é aumentada nem diminuída em razão do uso da sexualidade, e que a orientação sexual não pode servir de pretexto para excluir famílias da proteção jurídica representada pelo casamento.

O julgamento estava interrompido devido ao pedido de vista do ministro Marco Buzzi. Na sessão desta terça-feira (25), o ministro acompanhou o voto do relator, que reconheceu a possibilidade de habilitação de pessoas do mesmo sexo para o casamento civil. Para o relator, o legislador poderia, se quisesse, ter utilizado expressão restritiva, de modo que o casamento entre pessoas do mesmo sexo ficasse definitivamente excluído da abrangência legal, o que não ocorreu.

“Por consequência, o mesmo raciocínio utilizado, tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder aos pares homoafetivos os direitos decorrentes da união estável, deve ser utilizado para lhes franquear a via do casamento civil, mesmo porque é a própria Constituição Federal que determina a facilitação da conversão da união estável em casamento”, concluiu Salomão.

Em seu voto-vista, o ministro Marco Buzzi destacou que a união homoafetiva é reconhecida como família. Se o fundamento de existência das normas de família consiste precisamente em gerar proteção jurídica ao núcleo familiar, e se o casamento é o principal instrumento para essa opção, seria despropositado concluir que esse elemento não pode alcançar os casais homoafetivos. Segundo ele, tolerância e preconceito não se mostram admissíveis no atual estágio do desenvolvimento humano.

Divergência 
Os ministros Antonio Carlos Ferreira e Isabel Gallotti já haviam votado com o relator na sessão do dia 20, quando o julgamento começou. O ministro Raul Araújo, que também acompanhou o relator na sessão da semana passada, retificou seu voto. Segundo ele, o caso envolve interpretação da Constituição Federal e, portanto, seria de competência do STF. Para o ministro, o reconhecimento à união homoafetiva dos mesmos efeitos jurídicos da união estável entre homem e mulher, da forma como já decidido pelo STF, não alcança o instituto do casamento. Por isso, ele não conheceu do recurso e ficou vencido.

Raul Araújo defendeu – em apoio a proposta de Marco Buzzi – que o julgamento do recurso fosse transferido para a Segunda Seção do STJ, que reúne as duas Turmas responsáveis pelas matérias de direito privado, como forma de evitar a possibilidade de futuras decisões divergentes sobre o tema no Tribunal. Segundo o ministro, a questão tem forte impacto na vida íntima de grande número de pessoas e a preocupação com a “segurança jurídica” justificaria a cautela de afetar o caso para a Segunda Seção. A proposta, porém, foi rejeitada por três a dois.

O recurso foi interposto por duas cidadãs residentes no Rio Grande do Sul, que já vivem em união estável e tiveram o pedido de habilitação para o casamento negado em primeira e segunda instância. A decisão do tribunal gaúcho afirmou não haver possibilidade jurídica para o pedido, pois só o Poder Legislativo teria competência para insituir o casamento homoafetivo. No recurso especial dirigido ao STJ, elas sustentaram não existir impedimento no ordenamento jurídico para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Afirmaram, também, que deveria ser aplicada ao caso a regra de direito privado segundo a qual é permitido o que não é expressamente proibido.

Foto - A Quarta Turma concluiu o julgamento na sessão desta terça-feira (25). 
Leia também: Casamento civil homoafetivo tem quatro votos favoráveis e julgamento é interrompido


Coordenadoria de Editoria e Imprensa 




terça-feira, 25 de outubro de 2011

C&A é condenada a indenizar cliente ofendida por funcionária


O Globo

RIO - A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou a C&A Modas a pagar indenização por danos morais de R$ 8 mil a Ana Paula de Oliveira, que afirmava ter sido agredida verbalmente por uma funcionária da loja. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira pelo TJ.
Segundo o registro no processo, Ana Paula teria apresentado sua identidade para fazer um cartão de crédito na loja, mas o documento foi considerado falso pela supervisora. A funcionária, na presença de outras pessoas, teria rasgado a carteira de identidade da cliente e exigido que ela apresentasse outra identificação. Ainda de acordo com o processo, a supervisora, na confusão que se seguiu, teria se referido a Ana Paula como "macaca" e "crioula".
Em juízo, a C&A negou que o incidente tivesse acontecido, mas, segundo nota do TJ, não comprovou sua negativa, o que levou à condenação.
Em nota, a C&A não comentou especificamente esse caso, mas afirmou que "treina constantemente seus funcionários a fim de garantir a excelência no atendimento aos seus clientes. A empresa repudia qualquer tipo de discriminação, valorizando o estabelecimento e manutenção de relacionamentos profissionais e éticos em todos os seus processos".


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/24/c-e-condenada-indenizar-cliente-ofendida-por-funcionaria-925644067.asp#ixzz1bq3X95rt 
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Temer diz que Pelé "é um bom nome" se houver substituição no Ministério

Substituto

Temer diz que Pelé "é um bom nome" se houver substituição no Ministério

Plantão | Publicada em 21/10/2011 às 22h47m
O Globo (opais@oglobo.com.br)
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SÃO PAULO - O vice-presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta sexta-feira, em São Paulo, que se houver substituição no Ministério do Esporte, Pelé é um bom nome. Ele fez essa declaração depois que um jornalista lhe perguntou se Pelé seria um bom nome para suceder Orlando Silva caso o ministro venha a deixar o cargo.
- Se houver substituição, é claro que Pelé é, além de um símbolo, um grande nome - disse Temer, ao falar com jornalistas ao final de palestra na tarde desta sexta-feira no Congresso Brasileiro de Direito Tributário, que ocorre no Hotel Maksoud Plaza.
Temer, no entanto, fez questão de ressaltar que não está em discussão um substituto para Orlando Silva.
- Não participei de nenhuma reunião para tratar do assunto e não houve telefonemas da presidenta (ele passou o dia em São Paulo). Mas ela é quem está conduzindo o processo e cabe a ela tomar qualquer decisão a respeito - disse Temer.
O vice-presidente esclareceu que a presidente Dilma Rousseff estava analisando a situação do ministro Orlando Silva com cautela e que o governo considerava importante a presença do PCdoB no governo.
- É um partido de muita respeitabilidade que esteve ao lado de Lula e está com Dilma, não só nas campanhas, como nos governos. Haverá sempre espaço para o PCdoB - explicou Temer.
Ele não acredita que o escândalo no Ministério do Esporte prejudicará a imagem do Brasil para a Copa em 2014.
- Isso não vai embaraçar em nada a relação com a Fifa nem prejudicar a Copa no Brasil.


http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/21/temer-diz-que-pele-um-bom-nome-se-houver-substituicao-no-ministerio-925634759.asp

sábado, 22 de outubro de 2011

Dia da Consciência Negra poderá ser feriado nacional




COMISSÕES / ASSUNTOS SOCIAIS
13/09/2010 - 14h00

[Foto: Geraldo Magela / Agência Senado]
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, poderá passar a ser comemorado como feriado nacional. Projeto nesse sentido deve ser votado na próxima reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, sem seguida, apreciado em Plenário.
A data já reconhecida e celebrada como feriado em 225 cidades de 11 estados, inclusive três capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá). O dia 20 de novembro foi escolhido por ter sido a data da morte do líder negro Zumbi dos Palmares (1655-1695), considerado um herói da resistência antiescravagista no período colonial. Zumbi foi líder do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, o maior da história do Brasil, que durou mais de 60 anos e chegou a abrigar, segundo historiadores, cerca de 20 mil pessoas.
O projeto original que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (PLS 520/03), de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), previa apenas a data, mas não o feriado. Na justificação da matéria, Serys argumenta que sua proposta visa criar uma oportunidade para a reflexão sobre o preconceito ainda existente na sociedade brasileira.
Aprovado pelo Senado, o texto foi enviado à Câmara dos Deputados e apensado a outra proposta (PLS 302/2004), de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que propunha o dia 20 de novembro como feriado nacional.
Os deputados elaboraram texto substitutivo dos projetos, instituindo não só a data, como também o feriado. Enviado para nova votação no Senado, o projeto passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), que rejeitou a criação do feriado, mantendo a proposta original de Serys. Na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), entretanto, onde a proposta poderá ser votada na próxima reunião, o relator, senador Paulo Paim, apresenta parecer favorável à criação do feriado.
Segundo Paim, "é necessário avançar nesta questão e fazer com que a data dedicada ao tema 'consciência negra' seja equiparada a outras, essenciais para a sociedade brasileira, como o dia 21 de abril, dedicado a Tiradentes e às causas libertárias; o dia 7 de setembro, marco da independência nacional; e o dia 15 de novembro, em que se celebra o fato de maior relevância da história da República" - justifica, em seu parecer.
Feriados
Caso o Senado aprove o substitutivo da Câmara, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra será o nono feriado nacional, juntamente com as seguintes datas: 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal).
Há ainda quatro datas comemorativas móveis, as quais, embora popularmente conhecidas como feriados nacionais, não são reconhecidas como tal pela legislação brasileira - Terça-Feira de Carnaval, Sexta-Feira da Paixão, Domingo de Páscoa e o Corpus Christi.

Valéria Castanho / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)