sábado, 11 de setembro de 2010

Homem queima página do Alcorão durante protesto em Nova York

11/09/2010 17h51 - Atualizado em 11/09/2010 18h05
Homem queima página do Alcorão durante protesto em Nova York
Ele faz parte de grupo que se opõe a centro islâmico perto do ‘Ground Zero’.
Mas outros grupos que apóiam projeto, também presentes, rechaçaram gesto.
Do G1, com informações de agências

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Homem queima página do Alcorão enquanto outro manifestante mostra placa com os dizeres: 'Verdadeiros americanos não queimam Alcorões' (Foto: Swoan Parker / Reuters)Um manifestante queimou uma página do Alcorão, o livro sagrado do islamismo, neste sábado (11) durante protestos a favor e contra a construção de um centro islâmico perto do marco zero, o local onde se erguiam as torres gêmeas destruídas por um ataque terrorista há exatos nove anos.

O fotógrafo da agência Reuters flagrou, atrás dele, um outro manifestante segurando um cartaz com os dizeres “Verdadeiros americanos não queimam Alcorões”.

O homem acabou sendo detido pela polícia de Nova York.


O manifestante foi detido pela polícia nova-iorquina (Foto: Swoan Parker / Reuters)Páginas arrancadas
Em Washington, um grupo cristão composto por seis pessoas arrancou páginas de um exemplar do Alcorão em frente à Casa Branca, para denunciar, segundo afirmam, a "mentira" do islamismo.

"Uma das razões pelas quais fazemos isso é para que a mentira segundo a qual o Islã é uma religião pacífica acabe", declarou Randall Terry, membro do grupo conservador.

Andrew Beacham, que também participava do protesto, leu algumas passagens do Alcorão, interpretadas como chamados ao ódio contra judeus e cristãos, arrancando em seguida páginas inteiras de um exemplar de bolso em inglês do livro sagrado dos muçulmanos.

Promessa
Os atos, isolados, ocorrem no mesmo dia em que o pastor Terry Jones prometeu, em Nova York, que sua igreja não vai mais queimar exemplares do Alcorão, mesmo se uma mesquita for construída no Marco Zero, palco dos ataques terroristas do 11 de Setembro.

O reverendo, líder de uma pequena igreja evangélica do estado americano da Flórida, colocou-se no centro de uma polêmica mundial nos últimos dias ao ameaçar atear fogo a exemplares do livro sagrado do Islã no dia do nono aniversário dos ataques do 11 de Setembro nos EUA.

"Nós definitivamente não vamos mais queimar o Alcorão", disse Jones em entrevista ao programa "Today", da rede NBC. "Nem hoje, nem nunca."

Ele disse que o objetivo de sua igreja, que era revelar "que há um elemento do Islã que é muito perigoso e muito radical", foi cumprido.

Com informações da Reuters e da France Presse

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/09/homem-queima-pagina-do-alcorao-durante-protesto-em-nova-york.html

Samir Bergachi: "Um dia o islã vai respeitar os gays"

11/09/2010 - 00:11 - Atualizado em 11/09/2010 - 00:20 Samir Bergachi: "Um dia o islã vai respeitar os gays"
Ativista marroquino fala do preconceito enfrentado pelos homossexuais nos países muçulmanos
Carlos Giffoni
Foram só 200 cópias, distribuídas na ilegalidade, mas o bastante para chamar a atenção. A modesta tiragem do número inicial da revista Mithly, editada por Samir Bergachi, incomodou as autoridades de seu país, o Marrocos, por ser a primeira publicação voltada a gays muçulmanos – lá, a homossexualidade é crime passível de até três anos de prisão. Sem dinheiro para imprimir as edições seguintes, a Mithly (um jogo de palavras em árabe que pode significar tanto “gay” como “assim como eu”) foi parar na internet, mas continua gerando debates sobre os homossexuais no islã. Bergachi é otimista. “Há 30 anos, na Espanha, onde o catolicismo é forte, você podia ser preso por ser gay. Hoje, o casamento homossexual é permitido. Por que não podemos viver a mesma experiência?”

ENTREVISTA - SAMIR BERGACHI

QUEM É
Nascido em Nador, no Marrocos, Samir Bergachi tem 23 anos e vive há dez na Espanha, onde moram seus pais


O QUE FAZ
Está no 3º ano do curso de jornalismo na Universidade Complutense, de Madri. Homossexual assumido, coordena o grupo Kif Kif, que dá orientação a gays em países árabes


O QUE PUBLICOU
Edita a revista Mithly, primeira publicação em árabe voltada para o público homossexual


ÉPOCA – Como surgiu a ideia da revista?
Samir Bergachi – Coordeno o Kif Kif, um grupo que trabalha desde 2004 ajudando gays em países onde eles são excluídos. Sempre orientamos a nos procurarem, identificando-se ou não. Primeiro, pensamos em criar um fórum na internet. Nossas atividades foram se desenvolvendo, até que achamos interessante a divulgação por uma revista. A primeira edição da Mithly era uma versão-piloto, não sabíamos se ia dar certo. Depois é que decidimos continuar com o projeto.


ÉPOCA – A homossexualidade é crime no Marrocos. Como a revista foi distribuída?
Bergachi – Como a primeira edição tinha apenas 200 exemplares, trabalhamos com contatos-chave. Conhecemos muitas pessoas influentes em universidades, ativistas, jornalistas. A revista era entregue em mãos, na clandestinidade. Não temos autorização para publicar a revista. No Marrocos, há quem simpatize com a causa, mesmo não sendo gay, mas há quem reaja de maneira violenta. Todos têm um pouco de receio.


ÉPOCA – Por que as últimas edições não foram impressas?
Bergachi – Não tivemos recursos para seguir com impressões mensais, mas pretendemos fazer edições impressas ao menos a cada dois meses. Estamos na terceira edição, e as duas últimas foram veiculadas apenas na internet. A versão digital deve ser atualizada mensalmente.


ÉPOCA – O senhor sofreu algum tipo de ameaça por causa da Mithly?
Bergachi – Na Espanha, nunca. Vivo aqui há dez anos porque vim estudar. Meus pais moram em Barcelona há duas décadas, mas fui criado por minha avó, no Marrocos. Eu me reconheço como marroquino, mas ao mesmo tempo não me sinto muito seguro no Marrocos. O país não é um ambiente tranquilo para os homossexuais, o que não me impede de voltar. Nunca fui atacado, mas já sofri ameaças telefônicas. Tentaram me levar para os tribunais depois do lançamento de Mithly, sob a acusação de que eu estava prejudicando a juventude local. Não deu em nada.


ÉPOCA – Em nosso primeiro contato, o senhor pediu que retornássemos de um número identificado. Por medo?
Bergachi – Não tenho medo. Meu celular recebe muitas chamadas por estar disponível na internet. Mas medo, não. Há muito tempo não recebo ameaças. De vez em quando, algum aborrecimento.


ÉPOCA – Como sua família encara sua homossexualidade?
Bergachi – Ainda é difícil, porque no Marrocos não há referenciais de gays que se deram bem. Há apenas um escritor assumidamente homossexual, Abdellah Taïa, que ganhou repercussão nacional e é um dos mais lidos no país. Meus familiares não estão acostumados a escutar coisas positivas dos gays na televisão. É claro que há dificuldades, mas lidamos bem com elas.


ÉPOCA – O senhor namora? Já pensou em se casar?
Bergachi – Sim, namoro, mas confesso que nunca pensei em matrimônio. Porém, tenho amigos no Marrocos que são casais e não precisaram sair de lá. Não são reconhecidos pelo Estado nem podem ser, já que correm o risco de ser presos, mas isso não os impede de viver juntos. Se quisesse, eu poderia me juntar a alguém e viver no Marrocos.


ÉPOCA – As revistas gays ocidentais costumam publicar imagens sensuais, o que não há na Mithly. Há um receio de ofender o público muçulmano?
Bergachi – Essa é uma questão de sensibilidade. Estamos falando do norte da África, do Oriente Médio, onde há países árabes com potenciais leitores de Mithly. Temos certas peculiaridades, mas creio que com o tempo teremos mais liberdade, cada vez mais fotos – no mesmo estilo (do Ocidente). Mithly é uma revista discreta, não é erótica. Seu público tem de ser discreto, considerando o contexto em que vive. Fazer uma publicação mais apelativa não é nosso interesse.


ÉPOCA – A Mithly foi vista pelo governo como uma tentativa de “homossexualizar” o Marrocos. Como atingir seu público sem parecer estar desafiando o Estado?
Bergachi – Tentamos atingir a sociedade civil, organizações pelos direitos humanos, partidos de esquerda. Quando se pensa em dois Marrocos, um que vê a transição para a democracia e o outro que dá passos para trás, buscamos trabalhar só com o primeiro, mas não se controla o que o segundo vai pensar. A imprensa independente nos recebeu bem, mas a oficial só fala mal.


ÉPOCA – O catolicismo não reconhece a homossexualidade, mas a relação entre gays e heterossexuais tem melhorado em muitos países católicos. Isso poderá ser visto um dia no mundo islâmico?
Bergachi – Certamente. O islã ainda vai respeitar os gays. No Marrocos, muitos heterossexuais trazem mensagens animadoras sobre isso. Na Espanha, também há pessoas tolerantes e intolerantes. Há 30 anos, na Espanha, onde o catolicismo é forte, você podia ser preso por ser gay, e hoje o casamento homossexual é permitido. Por que não podemos viver a mesma experiência no Marrocos e em todo o norte da África islâmica,


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI170453-15227,00-SAMIR+BERGACHI+UM+DIA+O+ISLA+VAI+RESPEITAR+OS+GAYS.html
por exemplo?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Papa pede esforço da Igreja brasileira contra perda de fiéis

10.09.10 às 13h04


Papa pede esforço da Igreja brasileira contra perda de fiéis

Roma (Vaticano) - O papa Bento XVI pediu nesta sexta-feira à Igreja Católica do Brasil que não poupe esforços para deter o crescente abandono de fiéis e enfrentar, por outro lado, a rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais. O pedido foi feito durante discurso aos bispos brasileiros, recebidos hoje em Castelgandolfo (a cerca de 30 quilômetros de Roma), na tradicional visita "ad limina" (visita aos túmulos, em livre tradução), realizada a cada cinco anos pelos representantes eclesiais de cada país.

"É observada uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há poucas dezenas de anos não existiam. Isto provoca um crescente abandono por parte de muitos católicos da vida eclesial ou inclusive da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil se assiste à rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais", disse Bento XVI. Segundo o papa, este afastamento se deve a "uma evangelização, em nível pessoal, às vezes superficial".

"Às vezes, os batizados não são suficientemente evangelizados, por isso são facilmente influenciáveis, já que têm uma fé frágil e frequentemente baseada em uma ingênua devoção", acrescentou o Sumo Pontífice. Por isso, o papa instou que "a Igreja Católica se empenhe na evangelização e que não economize esforços na busca de católicos que tenham se afastado ou de pessoas que conheçam pouco ou nada da mensagem cristã".

O Pontífice explicou que, diante "do desafio da multiplicação incessante de novos grupos, nos quais às vezes é feito uso de um proselitismo agressivo", é necessário reforçar o "diálogo ecumênico". "A falta de unidade (entre as Igrejas cristãs) mina a credibilidade da mensagem cristã divulgada à sociedade", afirmou Bento XVI.

As informações são da EFE

FONTE:

http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2010/9/papa_pede_esforco_da_igreja_brasileira_contra_perda_de_fieis_109209.html

DIÁLOGO PELA IGUALDADE "Conversas Negras" em Alagoas

Por Sandra Martins em 7/9/2010


Políticas de comunicação e mídia pela igualdade étnicorracial foram defendidas pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/SJPMRJ) durante o I Ciclo Nacional de Conversas Negras: "Agosto Negro ou o que a História Oficial Ainda não Conta", realizado entre 25 e 27 de agosto em Maceió, Alagoas. Representantes das esferas públicas e privadas de vários estados brasileiros defenderam a ampliação da reflexão em torno das ações afirmativas no tocante à igualdade racial.

A experiência do diálogo é fundamental, ainda mais quando tratamos de questões como a insistente manutenção de tetos de vidros que impedem o empoderamento de parte expressiva da população do país. Um dos países mais pretos do mundo, fora do continente africano, mas que tem problemas com seu reflexo: vê o que não existe, uma cara que não a sua.

Realizado no auditório da Casa da Indústria, numa iniciativa do projeto "Raízes de Áfricas" e com apoio da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, o evento contou com a presença da assessora Especial do Ministério da Igualdade Racial, Sandra Cabral. Representando o ministro Eloi Ferreira, Sandra Cabral realizou uma conferência que tratou das ações do Estatuto da Igualdade Racial.

Carta de Maceió

A representação carioca da Cojira-Rio, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, ficou por minha conta. Ao historiar as ações da comissão, procurei fazer referências à representação nacional destes grupos na Federação Nacional de Jornalistas e de suas demandas, aprovadas no 34º Congresso da Fenaj, realizado dias antes em Porto Alegre. Com a tese "A mídia contribuindo para uma nação igualitária e o exercício da desconstrução do racismo nos meios de comunicação e no meio sindical", os jornalistas são convocados a cumprirem o papel de promotores da igualdade étnicorracial no cotidiano das redações e como formadores de opinião.

A qualificação do profissional de comunicação, os eternos "vícios" relativos à manipulação e à editorialização do conteúdo para as questões étnicorraciais foram outros pontos discutidos. A partir destas constatações, observei que a Cojira-Rio, juntamente com organizações do Movimento Negro, estabeleceu um diálogo e uma parceria com a direção de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). E um fruto desta articulação está em andamento na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. É a veiculação de spots da campanha que enfatiza a importância da autodeclaração de cor/etnia e da fé religiosa relacionada às religiões de matriz africana, dirigida ao Censo 2010 denominada "Quem é de Axé, diz que é".

As conversas se multiplicam e as palavras vão se avolumando em um vozerio interessante. Assim, para que as palavras não desaparecessem com o vento, foi elaborada a Carta de Maceió, embasada nos documentos legais assinados pelo Estado brasileiro, a ser entregue ao ministro Elói Ferreira. A carta propõe ações concretas referentes à promoção da igualdade étnicorracial no período de 2011 a 2014. Como disse Arísia Barros, coordenadora do projeto, se no início a impressão era limitante, a conversa tomou outros rumos: ampliou-se, deu eco.

Justiça social e respeito à diversidade

A Câmara de Vereadores de Piracicaba oficiou convite para que o II Ciclo Nacional de Conversas Negras venha a ser realizado naquele município paulista em agosto de 2011.

Lembrando a fala da professora Selma Maria da Silva, do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnicorracial e Coordenadora do Comitê Estadual Étnicorracial da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, estamos visíveis, mas não somos percebidos. De fato.

Não há racismo no Brasil, diriam uns, ou melhor, "racista é o vizinho, não eu". Entretanto, muitas discussões aconteceram, estratégias traçadas, corações conquistados, avanços expressivos ocorreram e continuam a acontecer. E estar no I Ciclo Nacional de Conversas Negras foi um destes avanços. Com todas as dificuldades, existentes e persistentes, o processo está em curso. Não há como dizer: "Parem as máquinas. Não vamos rodar o jornal." Agora não dá. A rotativa já rodou milhares de exemplares e caminhões seguiram seu rumo.

E, certamente, a nossa proposta é a convicção de que podemos lutar por um jornalismo comprometido com a justiça social e respeito à diversidade étnicorracial, conforme pensamento da jornalista Valdice Gomes, presidente do sindicato dos jornalistas alagoanos, membro da Cojira-AL e nossa representante na Conajira/Fenaj.

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=606CID003

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Game contra muçulmanos é lançado em campanha eleitoral na Áustria

09/09/2010 12h42 - Atualizado em 09/09/2010 13h09

Game contra muçulmanos é lançado em campanha eleitoral na Áustria
Partido Liberal quer conter a construção de mesquitas no país.
Políticos explicam que game pretende conscientizar os eleitores jovens.
Do G1, em São Paulo


No game, jogadores devem impedir a construção
de mesquitas. (Foto: Reprodução)A polícia austríaca está investigando um jogo de videogame que foi lançado pelo partido de extrema direita da Áustria, o mesmo de um dos políticos mais bem-sucedidos do país, Jörg Haider, que morreu em um acidente, em 2008. No game, os jogadores devem parar a construção de mesquitas.

Membros do Partido Liberal da Áustria lançaram o game antimuçulmano como parte de uma campanha política no estado de Styria, no sudeste do país, onde as eleições parlamentares acontecerão no final de setembro. No game, os jogadores precisam parar a construção de minaretes (pequenas torres de onde se anuncia a hora das orações) e mesquitas, usando um sinal de “parar”. Se o jogador não conseguir impedir a construção, um muçulmano barbudo chama todos para rezarem de frente a uma montanha de neve, em uma paisagem típica da Áustria.

No final do jogo, chamado “Tchau Tchau Mesquista” (tradução livre), que está disponível on-line desde a última segunda-feira (6), uma mensagem aparece: “Styria está cheia de minaretes e mesquitas. Por isso, vote em Dr. Gerhard Kurzmann e no Partido Liberal da Áustria no dia 26 de setembro para que isso não aconteça mais”.

Imigração
Membros do Partido Verde apresentaram uma reclamação legal contra o jogo. Porém, Kurzmann se manteve indiferente, dizendo que o game tem a intenção de conscientizar os eleitores jovens sobre o suposto problema das mesquistas.

O debate sobre a imigração na Alemanha fracassou, na semana passada, com a publicação do último livro do executivo do Banco Central alemão Thilo Sarrazin, no qual ele destila opiniões contra os imigrantes muçulmanos e diz que os judeus têm todos “o mesmo gene”.

Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (8), Kurzmann disse que estão todos fazendo “uma tempestade em um copo d'água". O político citou, ainda, a polêmica na Alemanha.
“Nós preferimos ter um Sarrazin do que um muezim (religioso das mesquitas, que fazem o chamado para que as pessoas façam orações)”, disse.

Nesta quinta-feira (9), o Ministério Público da cidade de Graz, capital de Styria, divulgou um comunicado dizendo que já abriu investigações sobre o jogo. Depreciação contra algum ensinamento religioso é considerado crime na Áustria. O jogo é, na verdade, um reciclado de uma campanha realizada na Suíça, em 2009, em um referendo que queria proibir a construção de minaretes no país.


http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/09/game-contra-muculmanos-e-lancado-em-campanha-eleitoral-na-austria.html