quinta-feira, 24 de setembro de 2009

II Congresso Baiano de Pesquisador@s Negr@s - II CBPN

II Congresso Baiano de

Pesquisador@s Negr@s - II CBPN

FEIRA DE SANTANA - BA

PROPOSTA

O II Congresso de Pesquisador@s Negr@s da Bahia, a ser realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana, de 24 a 26 de setembro de 2009, será espaço para debates, em perspectiva multidisciplinar, sobre o tema: Outros Caminhos das Culturas Afro-Brasileiras: Confluências, Diálogos e Divergências. A partir deste tema, almeja investir na visibilização de pesquisas sobre temas ligados às populações negras e suas culturas por meio de estímulos à produção e divulgação de novos estudos cuja temática sejam as diversas experiências das populações negras nas várias regiões do estado. Ressalta ainda a necessidade urgente de as pesquisas e estudos das culturas negras na Bahia enfatizarem as trajetórias históricoculturais nas várias regiões do estado e, deste modo, tem como uma das metas principais incentivar a emergência de novos temas e perspectivas de abordagens sobre questões atinentes às populações negras em geral e na Bahia em particular.

A escolha da temática para orientar os debates e proposições do II Congresso de Pesquisador@s Negr@s da Bahia leva em consideração que a população e a cultura afro-baiana encontram-se em todas as regiões de nosso estado e apresentam facetas diferenciadas ainda pouco estudadas. Comungando com esta posição, os pesquisador@s negr@s baian@s, de diferentes áreas de conhecimentos, de diversas regiões da Bahia participam de um importante movimento com vistas a dar visibilidade e intercambiar os resultados de suas pesquisas, bem como garantir a ampliação de espaços para debate de suas investigações, propostas e reivindicações que possam contribuir para alterar a realidade sócio-política brasileira

PROGRAMAÇÃO II CBPN

  • 24/09 - Quinta-feira
  • 18:30 - Abertura
  • 19:00 - Conferência de Abertura
  • 25/09 - Sexta-feira
  • 8:00 às 12:00 - Credenciamento
  • 09h às 12h - GTs
  • 12h às 14h - Almoço
  • 14h às 16h - Minicurso
  • 16h às 19h - GTs
  • 20h - Programação Cultural
  • 26/09 - Sábado
  • 08h às 10h - Minicurso
  • 10h às 12h - GTs
  • 12h às 13h - Almoço
  • 13h às 15h - Assembléia Geral
  • 15:30h às 17:30h - Sessão de Encerramento

FONTE: www.apnb.org.br/APNB/IICongresso

Moc realiza seminário sobre culturas negra e indígena



Moc realiza seminário sobre culturas negra e indígena

24/09/2009 - 10h41m

Montes Claros é sede do seminário para Gestores da Educação Sobre as Leis 10.639/03 e 11.645/07, que dispõem sobre a obrigatoriedade do ensino da história e das culturas negra, e indígena, no currículo oficial da rede de ensino, será realizado na sexta – feira, 25.

As atividades serão no Centro de Cultura Arte & Ofício, que fica na Avenida Deputado Esteves Rodrigues, de 7 ás 18h30. Na programação, estão previstas palestras de estudiosos da cultura negra, como o professor do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Waway Kimbanda, a pesquisadora em africanidades da Editora Grafset, Vanesca Paulino.

Além da coordenadora geral de diversidade do ministério da Educação, Maria Auxiliadora Lopes, o secretário especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Martvs Antônio Alves das Chagas, e o deputado federal, Antônio Roberto.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do prêmio Zumbi dos Palmares/ 2009, que nesta edição, homenageará o mestre dos Catopês, João Farias. Vera Nice dos Santos, coordenadora de Promoção da Igualdade Racial da secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, destaca que é fundamental proporcionar o conhecimento da legislação aos educadores. Desta forma, o seminário irá representar a implementação do estudo da cultura negra nas escolas municipais de Montes Claros.

EVENTOS

Dia 26, às 10 horas, acontece mais uma seletiva do concurso Beleza Negra, no CAIC do Renascença. Às 20h30, no Arte & Ofício, acontecerá, a terceira edição da noite cultural “Botar o Papo em Dia”, que contará com diversas apresentações artísticas.



http://www.onorte.net/noticias.php?id=23226

Obama diz que já era negro antes de ser presidente

Obama diz que já era negro antes de ser presidente

NOVA YORK, EUA — O presidente norte-americano, Barack Obama, tentou nesta segunda-feira pôr um ponto final de maneira bem humorada na discussão de que estaria sendo mais atacado pelo fato de ser negro, ressaltando que já era negro antes de ser eleito.

Desde setembro, um grande debate é travado para saber se o racismo é a causa de uma agressividade maior no discurso político e da ferrenha resistência ao programa de reformas do primeiro presidente negro dos Estados Unidos.

O ex-presidente democrata Jimmy Carter levantou a ideia recentemente. Os adversários republicanos de Obama se opõem a um esforço que consistiria, segundo eles, em abafar as críticas taxando-as de racistas. Obama se recusou a concordar com a percepção de que ele era visado por ser negro.

Nesta segunda-feira, ele aproveitou sua participação em um grande talk-show da rede CBS para pôr fim a essa discussão que corre o risco de desviar as atenções de seus projetos.

"É importante ter consciência de que eu era negro antes de ser eleito", brincou durante o programa "The Late Show", do apresentador David Letterman.

De maneira mais séria, Obama disse mais uma vez que o debate político se intensifica a cada vez que um presidente ameaça os interesses de grandes setores.

Obama reconheceu que "o país está cansado da guerra" no Afeganistão. "Teríamos nos saído melhor" se, no início da guerra, os meios necessários tivessem sido dedicados a esse conflito, disse, criticando implicitamente seu antecessor George W. Bush.

Mas Obama, que criticou a guerra no Iraque desde o início, no entanto, pareceu reconhecer no conflito o mérito de dar aos iraquianos a chance de construir uma "democracia que funciona".

País está começando a resgatar direitos dos negros

24/09/2009 | 10h35 | Ministro:

País está começando a resgatar direitos dos negros

País está começando a resgatar direitos dos negros Imagem: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press/Arquivo
Imagem: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press/Arquivo

O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, Edson Santos, disse hoje (24) que os negros no país têm que ser tratados de forma específica. Segundo ele, o Estado tem uma dívida com essa população.

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ele afirmou que o país é a segunda maior nação negra do mundo e está começando a fazer o resgate de direitos que não foram conferidos pela Abolição da Escravatura. Depois de 350 anos de escravidão, a abolição ocorrida há 120 anos não contemplou os negros com a propriedade da terra e com políticas de inclusão social.

A população afrodescente ainda é discriminada no acesso à educação, à saúde e ao mercado de trabalho, sofrendo restrições até por suas práticas religiosas. Ele afirma que há no país 3,5 mil comunidades quilombolas, mas não se sabe ainda qual o contingente total dessa população, pois ainda será catalogada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O governo está no momento desenvolvendo políticas de apoio a essas comunidades, inclusive com apoio tecnológico à fabricação de produtos agrícolas como a farinha”, disse. “É preciso mudar dentro de um clima de respeito e até de convencimento sobre suas práticas tradicionais”, completou.

Da Agência Brasil

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20090924103531&assunto=88&onde=Brasi


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Religiosos lavam rampa do Congresso para "purificar" sede do Legislativo

22/09/2009 - 20h11

Religiosos lavam rampa do Congresso para "purificar" sede do Legislativo

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Um grupo de adeptos de religiões afro-brasileiras vão lavar amanhã a rampa principal do Congresso Nacional para "purificar" a sede do Legislativo brasileiro. Depois da crise política que atingiu o Senado nos últimos meses, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), autorizou os religiosos a lavarem a rampa como ato comemorativo ao Dia da Defesa da Tolerância Religiosa --comemorado no país amanhã.

O pai de santo Sílvio de Xangô, um dos responsáveis pelo ato em frente ao Congresso, disse que o objetivo da lavagem é levar paz e harmonia ao Legislativo. "É um ato de purificação que traz paz, harmonia e prosperidade ao Congresso", afirmou à Folha Online.

Os religiosos se reuniram com Sarney nesta terça-feira para pedir a autorização formal do presidente do Congresso para realizarem a lavagem. São esperadas cerca de 700 pessoas pelos organizadores do evento, mas a Polícia Legislativa autorizou somente quatro mães de santo a chegarem aos pés da rampa para o ato da lavagem. As quatro foram escolhidas por serem as mais idosas do grupo. Os demais manifestantes vão acompanhar o ato do gramado em frente ao Congresso.

A rampa será lavada com água de alfazema e de flor de laranjeira, como tradicionalmente ocorre nos atos religiosos em igrejas do país --especialmente na Bahia. Além da lavagem, os manifestantes vão fazer uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios em defesa da liberdade religiosa. O ato em frente ao Congresso vai encerrar as manifestações, na capital federal, pelo Dia da Defesa da Tolerância Religiosa.

Sílvio de Xangô disse que o objetivo do ato não é político, mas sim "religioso e cultural". "É uma busca em prol de políticas públicas, que traz paz e harmonia", afirmou o pai de santo.

Lavagens

No Brasil, há a tradição de se lavar escadarias de igrejas como um ritual de purificação do local. Em Salvador (BA), ocorre tradicionalmente a lavagem das escadas da Igreja do Senhor do Bonfim --sempre realizada na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis, no mês de janeiro.

Na celebração, todos se vestem de branco e percorrem oito quilômetros em procissão. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas, vestidas a caráter, que despejam água nas escadarias ao som de palmas, toque de atabaque e cânticos de origem africana --como deve ocorrer em frente ao Congresso.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u627765.shtml